domingo, 28 de fevereiro de 2010

Simplesmente Complicado

Como é difícil perceber que o amor acabou. Simples assim.

Meryl Streep é Jane Adler, dona de uma padaria sofisticada, recheada de croissants, bolos e biscoitos sensacionais. É a típica divorciada bem sucedida, e seus três filhos, todos adultos, já são independentes. Mas ela não poderia imaginar o rumo de sua vida quando a caçula sai de casa.

Seu ex marido, com quem foi casada por 20 anos, é o advogado com o advogado Jake Adler (Alec Baldwin). Um dia, ele a trocou por uma estonteante mulher mais jovem, Agness (Lake Bell), com quem ele continua até hoje.

Jane também encontrou um novo amor, o nerd Adam, vivido por Steve Martin. Sério para um papel de Martin, ele é o namorado perfeito, adora seus filhos. Mas que ainda assim não consegue fazê-la sentir-se da mesma maneira.

O processo do divórcio foi repleto de mágoas e, por anos, Jane simplesmente não deixava o ex entrar em sua casa. Quando o faz, fica difícil mandá-lo embora...O antigo casal tem uma recaída e vive um tórrido e clandestino romance.

Divócio com benefícios dá certo? Jane e Jake acabam descobrindo que não. E no meio do caminho rendem cenas impagáveis como a webcam com Adam, ou o 'pega' no banheiro no meio de uma festa.

Nem sempre podemos voltar ao passado e tornar as coisas do jeito que eram, ainda que a intenção seja das melhores. Supreendentemente Jake toma uma decisão que ninguém espera. Sim, o amor acabou.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Continuações

A cada dia são filmadas mais e mais continuações, como será que serão alguns cartazes no futuro destas continuações? algumas amostras do futuro bizarro do cinema...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vida normal?

Os temíveis soldados imperiais também sofrem alguns problemas normais, alguns exemplinhos abaixo...

Destaques da semana (14/02 - 20/02)


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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quando Cameron passou Lucas

Quando Titanic bateu o record de Star Wars de filme mais visto, em 1997, George Lucas fez a ilustração abaixo que saiu na revista Variety para parabenizar o colega James Cameron.


Mas isso não passou de uma brincadeira que Steven Spielberg já havia feito antes, quando Star Wars passou ET e Tubarão nas bilheterias.

Agora que Avatar já bateu Titanic, se a tradição continuar, James Cameron deverá fazer uma homenagem para James Cameron.

Educação

Cinderella está morta


Educação poderia ser um conto de fadas. Mas não é. Estão lá o romance, o príncipe e a princesa, só falta a inocência. Apesar de a personagem principal ser uma ingênua estudante de 16 anos dos anos sessenta, ela não é burra. Por isso, a história é muito mais um drama do que um romance propriamente.


A adaptação do roteiro é inegavelmente culpa de Nick Hornby. O diálogos afiados e a ironia presentes não deixam dúvidas. É até possível rir (e muito) numa história que de engraçada não tem nada. Mas a obra a que deu origem a isso é o livro de memórias da britânica Lynn Barber. E conta o romance que existiu entre uma estudante aspirante a Oxford e um homem mais velho.


O grande conflito da personagem é descobrir se vale realmente à pena jogar os estudos para o alto em nome de um bom partido. O problema é que o ‘bom partido’ em questão é bom de lábia e engana todo mundo. E se ele estivesse a enganando também? No fim, tudo se resume bem em uma fala da personagem: “pra vida que nós queremos não há atalhos”.

O filme peca por tentar passar uma moral. Mas, afinal, trata-se de um quase conto de fadas, com um príncipe... que não é nada encantado.

O Massacre da Serra Elétrica

Não é só com miolos estourados à mostra que se faz um filme de terror. Um dos mais clássicos deles, O Massacre da Serra Elétrica, sequer mostra o ato da morte em si. Mas não se engane, isso não quer dizer que o filme seja menos horripilante. O diretor e roteirista Tobe Hooper é discreto em um de seus primeiros filmes, mas ainda assim consegue parecer um maníaco fugido do hospício, mesmo 36 anos depois de sua estreia.


A história é aquela de sempre: jovens viajantes que se deparam com a morte. A morte, no caso, é uma família de canibais sádicos que vivem isolados. Mas, mesmo previsível, o roteiro tem lá suas surpresas. É o caso do avô canibal, um ser mais morto do que vivo que chupa o sangue das vítimas para se saciar e incita mais nojo do que medo. Entretanto, a estrela do filme é mesmo Leatherface, que protagoniza cenas incríveis em que sai correndo, encontra e mata graciosamente com sua serra-elétrica ensangüentada.


E mesmo com tanta morte, pode-se dizer que há beleza no horror. Pois a fotografia do filme é, por vezes, tão clara, aberta e bonita que seria fácil se confundir com Pequena Miss Sunshine, nas cenas de estrada. Mas os dois filmes só tem mesmo em comum o baixo orçamento, que no caso do Massacre não passou de míseros 140 mil dólares.


O Massacre da Serra Elétrica é incrivelmente doentio, mas terrivelmente lento para um filme de terror. As mortes não começam antes dos quase 50 minutos. Mas quando começam fazem qualquer um desses novos filmes pensarem se é realmente necessário explicitar tanta coisa. Por isso, se perguntarem com quantos Jogos Mortais se faz um Massacre da Serra Elétrica, a resposta é nenhum.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nine

Burra é a mulher que pensa que os homens mandam em alguma coisa. Nine mostra através da música que a mulher de verdade sabe de sua importância. No filme, baseado no clássico Oito e meio de Fellini, um diretor em crise de criatividade é assombrado por todas as mulheres de sua vida.


Nine não é um filme metalingüístico porque fala do processo de criação de um filme. Ele é metalinguísticco porque fala do processo de criação dele mesmo. Parece confuso, mas tudo se explica quando o protagonista grita “ação” no final. E tudo se apaga.


Os números musicais com Kate Hudson e Fergie (de Saraguina, a prostituta de nós todos) são incríveis. Mas é quando surge a semi-nua Penélope Cruz e Marion Cotillard, em forma de tristeza, que se percebe a grandeza do musical. Por outro lado, Sophia Loren parece uma versão da Virem Maria com plástica de tão endeusado e esticada que está – não que ela não mereça o posto, mas pera lá.


O filme não deixa a desejar em nada, se comparado a Chicago, que também é do diretor Rob Marshall. Mas são tantos os ufanismos italianos e a repetição do nome do protagonista Guido Contini nas músicas que às vezes cansa. Ok, ele é um ótimo filme, mas se Fellini é Oito e meio, Nine deveria se chamar Eight. Porque se considerar meio número acima de Fellini é pretensão demais.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Guerra ao Terror

Durante a segunda invasão americana no Iraque o esquadrão Bravo perde o seu líder e especialista em desarmes de bombas, em seu lugar entra William James (Jeremy Renner) para comandar a equipe nos últimos 38 dias que restam de ronda no país. A equipe de James é formada por mais dois soldados, o experiente Sanborn e o novato Eldridge.

Logo na primeira missão James mostra que realmente nasceu para aquilo, tranqüilo e consciente de tudo que faz ele desarmas muitas bombas, na missão seguinte ele desarma um bomba num carro sem o traje de proteção, com estes tipos de atos ele desperta inicialmente uma aversão de seus companheiros que acham que ele é um caipira viciado em guerra. Aos poucos seus subordinados percebem que James é o soldado perfeito enquanto eles são só soldados passageiros, loucos para sobreviverem ao inferno iraquiano e voltarem a suas vidas. Sanborn e Eldridge sempre se indagam sobre as decisões e ações de seu líder, imaginando que tudo o que ele faz é querer morrer com honra ou só o necessário para sobreviver.


William não é um personagem difícil de entender, tudo que precisamos saber para traçar um perfil está no filme, diferente de muitas críticas sobre o filme que dizem que ele é um viciado em guerra eu acho que ele é uma pessoa normal, na vida nós definimos o normal quando tudo está bem e feliz, para William isto só acontece na guerra, ele consegue ficar calmo desarmando uma bomba com 5 dispositivos mas fica extremamente aborrecido e chateado fazendo compras no supermercado para a sua família. A guerra é a sua vida, ele consegue ser completo, verdadeiro e justo num ambiente onde a maioria das pessoas ficariam loucas só de passarem um dia.

Amor sem escalas

Ryan Bingham (George Clooney) tem uma profissão incomum, ele é contratado pelas empresas para ajudar nas demissões dos empregados, apesar de ser algo cruel a se fazer ele tenta realizar isto da forma menos traumatizante possível. Seu estilo de vida é único, ele passa 320 dias por ano viajando e adora isto, ele não sente a mínima necessidade de ter uma vida normal com amor familiar. Contudo os dois elementos mais importantes para o ser humano que são o amor e o trabalho também irão afetar Ryan, no seu trabalho uma nova funcionária tentará implantar um sistema online onde todas as demissões poderão ser feitas de um só lugar, e no quesito amor Ryan irá finalmente conhecer uma pessoa que também vive neste mundo de viagens, trabalho e sem compromisso.

O diretor Jason Reiman consegue mostrar através de Ryan que nas nossas vidas podemos renegar muitas coisas, mas nunca a busca pela felicidade, ao primeiro sinal de amor tudo muda, nem sempre o amor é incondicional, muitas vezes ele vem acompanhado de tristezas e decepções, esta é a beleza da vida. Os caminhos que podemos seguir com as nossas escolhas nunca são claros, mas sempre parecem levar para a nossa felicidade, mesmo que no final só reste o sentimento de tristeza e arrependimento.

Ninja Assassino

Muitos quadrinhos viram filmes, mas poucos filmes viram quadrinhos. Ninja Assassino conseguiria perfeitamente trilhar esta rota, até imagino o gibi com uma coloração em preto e branco e desenhos atuais. Não estou dizendo isto como uma crítica ruim, mas um filme que tem a produção dos irmãos Wachowsky e direção de James Mcteigue deveria sair bem melhor do que saiu...o filme é muito escuro todas as cenas de lutas que não são no escuro são foda, logo a escuridão não deveria ser tão constante nesta película. Bom, eu gostei, sempre gostei de filmes de porrada onde qualquer olho torto é motivo de arrancar a cabeça do inimigo.

A história é meio fraca e com muitos flashbacks...vou resumir... Raizo (Rain) é um órfão que desde criança foi treinado junto com outros garotos numa sociedade secreta de ninjas cuja existência é apenas uma lenda. Esta sociedade oferece seus serviços há milhões de anos para todos que puderem pagar. Raizo sempre foi o melhor e mais promissor aluno porém quando uma órfã que ele é apaixonado é morta pelo próprio clã ele decide se vingar e matar todos os ninjas. Apesar de ser fodão ele irá precisar de ajuda, ele busca esta ajuda com a agente da Europol Mika Coretti (Naomi Harris). Sangue e desmembramentos ocorrerão aos montes até que Raizo tenha a sua vingança completada.

Destaques da Semana (31/01 - 06/02)

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Fim da Escuridão

Qual é a sensação?

A dor de ver uma filha morrer em seus braços poucos conhecem, a reação de um policial ao ver sua filha sendo assassinada por engano em sua própria casa nós vemos no filme O Fim da Escuridão. O filme é uma adaptação de uma minissérie inglesa de mesmo nome, o competente diretor Martin Campbell foi o responsável de transportar o suspense policial para as telonas. O resultado final é um filme policial, todas as adivinhações que o público tem que fazer antes do final do filme são perfeitamente fáceis de descobrir na primeira meia hora. Mas o filme é bom sim e Mel Gilbson é sempre Mel Gibson.

Após receber uma visita de sua filha em casa, o policial Thomas Craven (Mel) percebe que ela está doente, assim que colocam o pé pra fora de casa em direção ao hospital o nome Craven é gritado e a menina leva um tiro à queima roupa, todas as evidências levam a crer numa morte acidental onde o verdadeiro alvo era Thomas. Após um pequena investigação o policial Craven percebe que o verdadeiro alvo era a sua filha e que todos os problemas estão ligados a empresa que sua filha trabalhava. Thomas precisa solucionar o quebra-cabeças que se formou onde após montado ele próprio correrá risco de vida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Platoon

Além de ter sido a guerra que mais mereceu a atenção da TV, a Guerra do Vietnã deve ter sido também a que mais figurou no cinema. Apocalypse Now e Nascido Para Matar estão aí como melhores exemplos. Mas é em Platoon que a dualidade da guerra fica mais evidente.

O filme mostra soldados em conflito existencial que chegaram ao inferno. Obviamente, quando se vê o capeta de perto o que mais se deseja é voltar pra casa. O que nem sempre é possível. Mas nem tudo é amputação, estupro e morte na guerra. Raros momentos de lazer encobertos por uma bruma de maconha são alternados com os horrores de corpos destruídos e em putrefação.

Quem conta a história é um jovem Charlie Sheen, que também sabe fazer papel sério. No longa, sua inocência vai morrendo ao longo das cenas, assim como seus amigos e centenas de vietcongs.

Mas Platoon também marca o fim da inocência para Oliver Stone, em seu primeiro trabalho de grande projeção.

As cenas mais bem feitas, que sempre envolvem o céu - seja um amanhecer, um céu chuvoso, ou coisa que o valha - e a trilha sonora, que até ganhou um Oscar, como o próprio filme, deixam claro o grande diretor que Oliver Stone seria.