domingo, 25 de abril de 2010

Zona Verde

Não, esta é resposta que você tem que dar quando alguém perguntar se Zona Verde é do mesmo estilo de Bourne, apesar da reedição da dupla Damon e Greengras desta vez nós não temos um super soldado atirando e matando qualquer um, pelo contrário, Zona Verde foca muito mais nos jogos de poderes que o governo americano fez no Iraque, a guerra tática e suja aplicada por Bush e seus comparsas é resumida na principal pergunta do conflito.. aonde estão as armas químicas??

Roy Miller (Matt Damon) é um subtenente americano que comanda uma equipe de buscas por armas químicas após a invasão de 2003 no Iraque. Depois de uma série de fracassos o subtenente começa a questionar as ordens que chegam de seus superiores, em uma missão de rotina Miller e sua equipe desobedecem algumas ordens e invadem um encontro secreto de líderes do exército iraquiano. Após a captura de alguns membros e a descoberta de um livro de endereços o subtenente Miller entrará num jogo de xadrez entre a CIA e o governo americano onde tudo o que interessa são as armas químicas.

Todo o caos provocado pelo governo americano e pelo exército iraquiano é mostrado, ao mesmo tempo que o filme fala que não existiam armas químicas e que o governo americano fabricou argumentos através da imprensa para justificar a invasão ele mostra também que o povo iraquiano não é a favor dos seus antigos líderes, o maior desejo do povo iraquiano é que eles próprios possam decidir o seu futuro.

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Destaques da semana (18/04 - 25/04)

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domingo, 18 de abril de 2010

Dupla Implacável

Quem diria que o famoso John Mclane (Duro de Matar para os leigos) serviria de inspiração para Luc Besson e John Travolta num filme francês de ação. Tá certo que Luc Besson e filme francês de ação são praticamente sinônimos, mas colocar John Travolta num papel de policial porra loca careca e com seus quilinhos a mais já é abusar do meu senso crítico, mas sei lá, devo estar menos rigoroso ultimamente, pior que o filme não é ruim, tá certo que a maioria das cenas de ação são extremamente rápidas para não percebermos que John não conseguiria fazer metade das coisas que o seu personagem faz, mas para quem procura um filme violento com muitos tiros e mortes Dupla Implacável é realmente uma boa pedida.


James Reece (Jonathan Rhys Meyers) é um funcionário da embaixada americana em Paris, secretamente ele ajuda o serviço secreto em pequenas tarefas. Numa destas tarefas ele tem que bancar o motorista de Charlie Wax (John Travolta), um agente locão e solitário com métodos nada ortodoxos, como por exemplo, entre um tiroteio e outro ele aproveita para comer putas ou usar drogas. A missão da dupla é difícil, desmembrar uma gangue de drogas asiáticas para assim chegarem numa cédula terrorista que planeja atacar uma comitiva americana em Paris. Ainda no meio de tudo isto, James perceberá que sem ele saber ele próprio é uma peça chave do plano dos terroristas.


Como treinar o seu dragão

As antigas fábulas sempre tiveram uma grande influência nas crianças. Muitas vezes elas foram usadas para divertir e fazer dormir enquanto o verdadeiro intuito é de ensinar e formar uma boa personalidade na criançada. Hoje em dia os autores de livros estão com uma certa preguiça para continuar o trabalho dos grandes contadores de fábulas, mas não tem problema, os grandes estúdios de animação estão dando conta do recado.

Como treinar o seu dragão entra fácil na categoria “animação para todas as idades com um pouco de lição moral”, ele não substituí um bom livro, porém ele usa a fantasia para tratar de temas sensíveis e sutis como família e solidão.

Esta animação conta a história de Soluço, um pequeno viking magricelo e filho do líder e maior matador de dragões da aldeia. Os problemas de Soluço vão além da sua ineficiente habilidade de matar dragões; ele nunca consegue agradar o seu pai, e pelo contrário, ele vira sempre gozação de todos, o que faz crescer um sentimento de rejeição do pai com ele. Num tremendo tiro de sorte o garoto consegue capturar um dragão que nunca ninguém tinha visto, o terrível Fúria da Noite. Na hora de matá-lo o garoto faz o que justamente um viking não deveria fazer, ajuda o bicho a viver... uma amizade improvável é formada e a vida de Soluço terá grandeeeeees emoções até que ele faça todos da aldeia perceberem que os dragões não são tão malvados.

Destaques da semana (12/04 - 17/04)



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terça-feira, 13 de abril de 2010

Tudo Pode Dar Certo

Tudo Pode dar Certo não é um filme diferente do Woody Allen. Estão ali os diálogos bem escritos, as sacadas geniais e as ideias que ainda fazem pensar muito tempo depois que os créditos sobem. A ideia de que a abstinência do cigarro não vai te salvar da morte, por exemplo, é assustadoramente bela e real. E as ironias são dignas do Doutor House. Mas o que faz este filme ser incrível é o mesmo que faz alguns filmes serem ruins: o clichê. Porque como diz o personagem principal, às vezes um clichê faz bem.

A história não tem nada demais, não chega a ser nem mesmo original. A não ser, é claro, pela metalinguagem – o personagem olha o tempo todo para a câmera e conversa com o público. Ele é um velho rabugento que dá abrigo a uma jovem fugitiva e depois se vê surpreendido por uma declaração de amor dela. Já que na vida real a atriz Evan Rachel Wood namorou o cantor Marilyn Mason, não deve ter sido difícil para ela viver uma história de amor não convencional. O filme consegue ser extremamente pessimista quanto à humanidade e ainda assim ser engraçado. Boris, o velho, tenta se matar duas vezes durante a história e carrega manias como cantar o “parabéns” quando vai lavar a mão.

Tudo Pode dar Certo marca o retorno de Woody Allen a Nova York. E, como em Vicky Cristina Barcelona, não decepciona. Ele trata de questões como o homossexualismo e o amor livre de forma leve e engraçada, mostrando que o diretor está em perfeita sintonia com a época em que vive. Vê-se logo que Allen pode até estar velho, mas em ótima forma.

(O filme entra em cartaz dia 30 de abril)

domingo, 11 de abril de 2010

Uma noite fora de série

Qual é o segredo de um bom relacionamento e duradouro? Para esta pergunta eu realmente não tenho uma resposta fácil e com poucas linhas, mas uma coisa eu posso garantir, um relacionamento nunca pode cair no marasmo da mesma rotina. Esta é a mensagem que este filme tenta passar, apesar dos exageros da trama que para dar emoção ao casal os envolvem num absurdo escândalo político o filme consegue arrancar várias risadas e até algumas gargalhadas, a dupla formada por Steve Carrel e Tina Fey é comprovadamente hilária.

Os Fosters são um casal que moram na calma New Jersey juntamente com seus dois filhos pequenos, empregos bons e com uma rotina pessoal mais agitada que mar no deserto (realmente esta comparação não foi muito boa, mas vai ficar aí...). Após a separação de um casal de amigos eles decidem sair pra jantar num dos lugares mais balados de Nova York, tão badalado que as reservas são feitas com um mês de antecedência, detalhe este que o casal esqueceu... quando o recepcionista está procurando um casal chamado Triplehorn os Fosters se passam por eles para pegarem a mesa e saborear um delicioso risoto com vinho. Depois disto é que as aventuras começam, os tais Triplehorns roubaram um pen-drive de um mafioso e nele continha fotos de um grande político em atos obscenos, e é claro que os bandidos vão atrás dos Fosters para recuperarem o pen-drive. A noite terá tantos agitos que durante a vida inteira eles não irão precisar de mais nenhuma emoção... destaques para as participações de Mark “Sem Camisa” Wahlberg e James Franco.

Cadê os Morgans?

Cadê as risadas?

Você já imaginou Hugh Grant num papel policial ou de um sádico? E a Sarah Jéssica Parker interpretando alguém que não seja de Nova York? Eu não consigo imaginar e acredito que nem eles próprios conseguem, todos os filmes eles interpretam os mesmos papéis!! Esta fraca comédia não consegue provocar risadas e nem passar uma mensagem romântica, ou este gênero já está muito batido ou realmente estes dois atores precisam tentar coisas novas na sétima arte.

Paul e Meryl Morgan são um casal recém-divorciados. Em uma última tentativa de reatar eles saem para jantar e na volta do encontro acabam testemunhando um assassinato, o matador os descobre e tenta matá-los também, para protegê-los a polícia os transferem ao programa de testemunha. O casal é enviado ao interior do interior dos EUA e lá entre ursos, vacas, republicanos e ar puro eles perceberão que ainda podem e devem ficar juntos.

Inês de Castro, até o fim do mundo

O grupo de teatro Dragão7 leva a famosa história de amor entre Inês de Castro e Dom Pedro I aos palcos. A peça se torna uma boa opção para quem quer assistir um drama numa versão light, suas boas atuações individuais juntamente com um hindu que entre uma cena e outra aparece com a sua cara de pavão misterioso certamente deixará o espectador satisfeito.

Inês de Castro era a dama de companhia da futura rainha Constança, por um daqueles célebres golpes do coração ela acaba se apaixonando por Dom Pedro que se torna marido de Constança. O destino acaba mexendo os seus pauzinhos e Inês e Pedro conseguem ficar juntos, mas é claro que se tratando da nobreza os sentimentos mais feios dos homens vem a tona, o rei e a corte não aceitam o casal e quem sofrerá com tudo isto será Inês e Portugal.


“Inês de Castro, até o fim do mundo” Sexta-feira às 21h30 - R$ 40,00Sábado às 21h00 - R$ 50,00Domingo às 20h30 - R$ 40,00Teatro União Cultural (Rua Mario Amaral, 209 Paraíso)Estacionamento conveniado no local – preço único R$ 10,00 Informações: (11) 2148-2904

Bebê Slot

Mortos, mas nunca esquecidos...

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sábado, 3 de abril de 2010

Personagem do mês (março/10)

Willow


Willow Ufgood é um nelwyn, uma espécie mágica meio parecida com gnomos, anões e hobbits. Na verdade, a semelhança com a saga Senhor dos Anéis não fica só na aparência. Se liga no drama.. Willow deve proteger um bebê que está predestinado a acabar com o reino de maldade de uma velha rainha bruxa. Um anão protegendo algo precioso? Tire suas próprias conclusões...

Mesmo com essas semelhanças, este filme me acompanhou durante muitas jornadas de brincadeiras durante a tarde e, com certeza, está nos meus top 10 de filmes que eu aluguei quando criança. Nada mais justo que celebrar boas lembranças com estas pequenas homenagens.  

Gata do mês (março/10)

Elisabeth Swann

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