domingo, 22 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os Mercenários

Sylvester Stallone não quer esperar o mundo acabar em 2012 de braços cruzados. O grande astro quer levar todas as suas ideias banhadas em sangue e clichês para as telonas! Desta vez, pelo menos, a intenção é boa. Sly juntou o máximo de astros de ação (aposentados ou na ativa) lutando e matando do começo ao fim do filme. O conceito eu acho bom. O problema é o resto. Não dá para assistir este filme e levar em consideração algo além das brigas e mortes. O roteiro é exemplo que a cabeça de Stallone parou nos anos 80. Mas isso não é tão ruim quanto parece porque o filme diverte e eu assistiria fácil uma sequência se ela ocorresse.

O veterano astro comanda um grupo de mercenários formado por Jet Li, Randy Couture, Dolph Lundgren, Terry Crews e Jason Statham. A nova missão da equipe é acabar com um ditador de uma ilhazinha que tem como aliado um ex-agente da CIA (Eric Roberts) e seu guarda-costas (Steve Austin). Após um breve reconhecimento no lugar, Stallone acaba conhecendo a filha do ditador (Gisele Itié) que luta contra o próprio pai. Isto mexe com o pequeno cérebro de Sly criando uma dor de consciência no senhor Balboa. Após tantos anos matando e destruindo ele quer fazer algo de bom, algo que compre a sua passagem para o céu...Incrível que quem ajuda Stallone a ter estes pensamentos heróicos é o “normal e equilibrado” Mickey Rourke.

O filme tem cenas de ação bem planejadas e mortes sanguinárias, isso realmente ajuda Stallone a parecer menos canastrão. Falando em canastrão, para completar o revival dos anos 80 temos as aparições de Bruce Willis e Schwarzenegger. O careca parece que vai soltar uma gargalhada a qualquer instante e o governador da Califórnia deve continuar na política, realmente não dá mais para esconder as marcas da velhice.

Mercenários faz com que o espectador saia satisfeito do cinema e cria uma sobrevida para alguns outros grandes heróis aposentados ou em fim de carreira, quem sabe na sequência não teremos Steven Segal, Van Damme ou Chuck Norris...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Origem

Mesmo com poucos filmes no currículo, o diretor Christopher Nolan encontra-se naquela famosa lista prestigiada onde não importa o filme ou tema, você tem que assistir o trabalho dele, eu não estou falando isso só porque ele fez o melhor Batman de todos os tempos, estou falando isso por filmes como Amnésia e A Origem. Estes dois filmes fogem do normal, são temas únicos onde nas mãos de Nolan viraram obras primas.

A Origem é um filme fantasioso, conta a história de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um especialistas em sonhos que para se redimir de um suposto crime do seu passado resolve usar o mundo dos sonhos em favor dos seus clientes, seja roubando ou inserindo algo na mente de alguém. Toda essa aventura é idealizada através de uma máquina que permite que as pessoas invadam os sonhos das outras pessoas, ou delas próprias, deixando a história cada vez mais cheia de porém... Todas as regras do que pode ou não pode ser feito é explicado mais de uma vez, só que com tantas reviravoltas é impossível você acompanhar o filme e se indagar sobre algo que acontece na tela, as indagações certamente ficam para depois dos letreiros.

A missão principal de Cobb e sua equipe (Ellen Page, Joseph Gordon –Levitt e Tom Hardy) é de plantar uma idéia na cabeça de um grande executivo, para que ele divida as suas empresas em vez de criar um monopólio no setor de energia. Cobb irá sacrificar tudo, até mesmo suas lembranças boas e ruins de sua amada morta para completar a missão e voltar para a sua família.

É claro que com um tema assim tão inesperado o diretor Christopher Nolan não deixaria o final ser uma coisa fácil, ele é extremamente interpretativo e digno de entrar na lista de mistérios de Lost.. mais do que nunca eu posso afirmar que Nolan entrou na lista dos meus diretores favoritos.

O Lado negro do Tetris (Versão Lego)

domingo, 15 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Salt

Quem é Salt?

Eu sempre gostei de ir ao cinema, usei e abusei das telonas como divertimento ou como uma fuga momentânea da realidade, nesta minha relação com os filmes eu sempre espero ser surpreendido, fico maquinando soluções de finais ou criticando filmes com a mesma intensidade que eu respiro ou como.
A cada ano que passa Hollywood tenta me pregar uma peça, seja com algum filme que eu espero muito e acaba sendo uma decepção ou com supostos suspenses que você descobre o final com cinco minutos de filme. Salt se encaixa na segunda opção, ele não é um péssimo filme, o problema é que certos suspenses dentro dele são desnecessários, se ele fosse vendido como um filme policial com muita ação a minha crítica seria um pouco mais leve...


O filme mostra uma agente da CIA recém-casada chamada Evelyn Salt (Angelina Jolie) sendo acusada de ser uma espiã russa, ela não só é acusada de ser uma espiã como é apontada como parte integrante de um pelotão secreto do governo russo, que criou perfeitos assassinos desde a infância, e cujo objetivo atual é matar os presidentes da Rússia e dos EUA. Sem conseguir provar a sua inocência e com medo de que algo aconteça com o seu marido, a agente foge da CIA para que ela mesma capture os espiões russos que planejam os assassinatos.

No decorrer do filme algumas revelações óbvias são feitas, o final é um dos finais mais previsíveis que eu na minha humilde carreira de espectador já assisti. O espectador que for pego de surpresa neste filme merece assistir somente filmes como O Pestinha ou Na Lagoa Azul.

domingo, 8 de agosto de 2010

Predadores

O segredo que torna Predadores um ótimo filme é simples, seguir fielmente os conceitos do primeiro e segundo filme. É claro que alguns detalhes foram acrescentados pelo diretor Nimród Antal e pelo produtor Robert Rodriguez, mas nada que fuja do universo da série.

Claramente o primeiro filme foi a grande fonte de inspiração, desde a selva densa, passando pelos personagens violentos até chegar na trilha sonora, tudo é copiado do primeiro filme. Como nos dois primeiros filmes o grande tema do filme é o instinto de sobrevivência provocado pelas caçadas organizadas pelos predadores, não importa se você é bandido ou mocinho, o importante é sobreviver.

O filme não se prende no mistério, em pouco tempo somos apresentados a um seleto grupo de militares e bandidos do mundo todo, que em pouco tempo de filme descobrem que estão em outro planeta participando de um jogo mortal, uma caçada onde eles são a caça. O personagem principal é Royce (Adrien Brody), um mercenário que não faz a mínima questão de ser líder ou de contar os seus planos de como sobreviver neste mundo hostil, resumindo, ele faz o papel do anti-herói que no determinado momento do filme se transformará no salvador do dia.

Predadores consegue ressuscitar a franquia com maestria, agora só precisamos aguardar as próximas continuações e torcer para que a dupla Antal e Rodriguez continuem com o excelente trabalho copiando a fórmula de sucesso dos primeiros filmes.

Destaques da semana (01/08 - 08/08)



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domingo, 1 de agosto de 2010

À Prova de Morte

À Prova de Morte faz parte do projeto GrindHouse de Tarantino e Robert Rodrigues onde os cineastas prestam suas homenagens aos filmes classe c das décadas de 60 e 70. A sinopse desse filme é realmente trash... Um dublê de filmes antigos de corrida usa seu carro para matar lindas moças, porém após mais um de seus ataques ele próprio se tornará um alvo de um grupo de garotas.

Os duelos são marcantes no filme; existem os duelos entre os sexos (homem x mulher), duelo do antigo versus o novo, duelos de palavras e é claro o duelo final entre o bem e o mal. A veia criativa de Tarantino está mais do que nunca a mil por hora, todos os personagens se encaixam profundamente com os respectivos atores. Kurt Russel, herói de filmes da década de 80, é o escolhido para encarnar o psicopata Stuntman Mike, que na história também é de uma Hollywood mais antiga. As personagens femininas são um capítulo à parte, na primeira hora do filme somos atingidos por garotas estonteantes que nos brindam com sua beleza e diálogos rápidos e reais, isso sem contar a dança de colo que uma delas faz....


Após esta primeira hora do filme, onde somos apresentados tão demoradamente a esta garotas, o diretor acelera o filme e mata todas num só golpe, ou melhor, StuntMan Mike faz o serviço... Tarantino então traz um novo grupo de garotas que estão muito mais preparadas para enfrentar o psicopata no melhor estilo dos dublês.


Não tem como você assistir À Prova de Morte e não enxergar pelo menos uma das milhares características de Tarantino. Os diálogos estão calibrados como sempre, os personagens singulares estão mais do que nunca presentes e tudo dosado com bastante violência. A cada novo projeto o diretor presta as suas homenagens, realiza suas vontades e idéias que ele criou enquanto trabalhava numa vídeo-locadora em Manhattan Beach, mas quem ganha mesmo é o público, qual outro diretor nos proporcionaria um filme com uma linguagem tão atual sendo um homenagem aos filmes antigos?

Gata do mês (Julho/07)

Christimas Jones (007 - O Mundo não é o Bastante)

Personagem do Mês ( Julho/10)

Lee (Operação Dragão)

Destaques da semana (25/07 - 01/08)

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