quinta-feira, 29 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Cowboys & Aliens

Os quadrinhos parecem ser uma fonte inesgotável de material para Hollywood, quando menos esperamos somos surpreendidos por alguma nova adaptação. As idéias piradas e fascinantes dos autores estão no momento certo para ganharem uma versão live-in. A tecnologia cinematográfica já está no ponto e cada vez mais aparecem diretores interessados e com conhecimentos da causa nerd.

Cowboys & Aliens coloca frente a frente de forma nada amigável dois povos violentos. Tudo começa meio misteriosamente, um cowboy (Daniel Craig) acorda com amnésia e com um bracelete estranho no pulso. Ele parte para a cidade mais próxima e logo descobre que o seu nome é Jake Lonergan, um criminoso que roubou o ouro do ex-coronel Woodrow Dolarhyde (Harrison Ford).

Antes que posso acontecer mais qualquer coisa, o pequeno vilarejo é atacado por naves extraterrestres e muitos habitantes são seqüestrados. Jake e Woodrow terão que esquecer as diferenças para enfrentarem os temíveis aliens (frase manjada). Alguns aliados de última hora também aparecerão, índios, bandidos e ...não vou contar para não estragar a surpresa.


Jon Favreau é um dos diretores que eu estava falando. Com Homem de Ferro 1 e 2 no currículo, ele entende perfeitamente como funciona a máquina Hollywood para as adaptações e consegue realizar sempre um serviço satisfatório.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apollo 18

Efetivamente o espaço sideral é assustador e uma fonte inesgotável de filmes com extraterrestres. A grande questão é não tornar o tema repetitivo usando sempre os mesmos formatos. Apollo 18 tenta dar uma inovada, a câmera no formato bruxa de Blair e uma história que se apóia em teorias da conspiração podem parecer uma repaginada legal, pena que a impressão final não é tão positiva.

O filme mostra o que supostamente aconteceu com a missão espacial Apollo 18 da NASA na década de 1970. Comandada por Benjamin Anderson, Nathan Walker e John Grey a missão pousa na lua com o intuito de instalar câmeras e radares para espionarem os russos.


Em menos de um dia os fatos estranhos tão esperados começam a acontecer, pedras lunares se mexem sem explicação, bandeiras somem e uma estranha nave russa é encontrada sem os seus tripulantes.

Com o clima pronto e as questões levantadas, basta esperar para o filme cair na obviedade. A sensação de paranóia não pode ser considerada uma opção em nenhum momento, o próprio ritmo do filme entrega tudo o que vai acontecer e elimina todas as suposições que tentamos fazer. De bom ficam as idéias inéditas, mas só as idéias.


domingo, 18 de setembro de 2011

Larry Crowne


Tom Hanks é um ótimo ator, acho isso pouco discutível. Mas como diretor, ele não se arriscou muito até agora, tendo feito apenas The Wonders: O Sonho Não Acabou, de 1996. Em Larry Crowe, que acaba de estrear nos cinemas, Hanks mostra que pode dar conta do recado, desempenhando também o papel de protagonista do filme. Não espere por discussões existencialistas ou piadas inteligentes. Larry é um filme leve, uma comédia romântica do tipo açucarada e até descolada da realidade em diversos momentos, mas não deixa de ser deliciosa!

Vamos à história. Larry Crowne é um funcionário exemplar do UMart. Após servir 20 anos na Marinha, como cozinheiro, ele não fez faculdade e se casou. Morava feliz com a mulher em um bairro de subúrbio, daqueles com grama na frente e vizinhos que fazem feiras no jardim. Vivia o sonho americano. Até que ela o deixa, ele se endivida para comprar a metade da casa que era dela e passa os dias mudando suas tralhas (e são muitas!!) de lugar.



Tudo muda quando Larry perde o emprego. Sem destino, ele vai parar na faculdade comunitária, na aula da Sra Tanot (Julia Roberts, linda como nunca). E na aula de Economia do Dr Matsutani (George Takei, hilário), a doce Talia (Gugu Mbatha, boa aposta de Hollywood). Essas duas mulheres vão mudar completamente a relação de Larry com a sua vida - desde o feng shui em casa até a pólo para fora da calça.

Não vou contar aqui os detalhes porque o filme vale a pena ser visto. Julia está incrível como sempre, e tem uma química excelente com Hanks. Acho que só eles dois já fazem qualquer roteiro no mínimo interessante. Mas ainda sobre o roteiro, vi um nome que me disse muito sobre o filme: Nia Vardalos, a grega de Casamento Grego. Ela tem esse dom de te fazer desejar estar apaixonado e ver o melhor de todo o ser humano.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quero Matar Meu Chefe



Todo mundo já teve um chefe insuportável e desejou que ele tomasse 'chá de sumiço' (que os estagiários do Jack não pensem nisso...rs). Fato é que desejar que a coisa aconteça por si só e montar um plano e executá-lo são beeeem diferentes. Nick (Jason Bateman), Kurt (Jason Sudeikis) e Dale (Charlie Day), por exemplo, estavam sendo enlouquecidos pelos chefes quando tiveram uma idéia....

Nick aguarda uma promoção há anos do pior-chefe-do-mundo número 1, Dave (interpretado pelo ótimo Kevin Space), que não liga pra suas horas extras e tem o prazer de constrangê-lo na frente dos demais. Dale - numa situação muito pouco incômoda - sofre com as insinuações sexuais e ameaças da dentista ninfomaníaca Julia Harris (a estonteante Jennifer Aniston) em acabar com o seu noivado feliz. Já Kurt tinha o chefe perfeito e sabia que um dia a empresa seria passada ao seu comando....até que o melhor-chefe-do-mundo morre e deixa o filho Bobby (Colin Farrell, simplesmente incrível), viciado em cocaína, a frente dos negócios.



Como pedir demissão não era uma possibilidade, os três vão para um bairro perigoso ouvir conselhos de um ex-detento do tipo esperto (Jamie Foxx), que os conduz a uma sequência de trapalhadas hilária. Claro que o plano a prova de falhas para matar os três chefes psicopatas não dá certo!! E quando você já sente a barriga doer de tanto rir, mais uma coisa absurda acontece.

Dirigido por Seth Gordon, responsável pelo simpático de “Surpresas do Amor”, o filme bebe da fonte de 'Se beber não case' e 'Queime depois de ler', com piadas machistas e sequências absurdas. É do tipo feito para divertir, não pra discutir as questões humanas. Os nomes de peso mostraram a que vieram e até supreendem - como é o caso de Farell. O final não é tão supreendente, maaaas seria pedir demais, não é mesmo?!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Retrato de Dorian Gray

Prazer não significa felicidade

Esta adaptação do diretor Oliver Parker da célebre história de Oscar Wilde pode não ser a mais fantástica, mas certamente expõe os principais pontos que o devasso autor queria mostrar. Para alguém narcisista e egoísmo ao extremo, a imortalidade pode ser pouco tempo para viver no oceano dos prazeres hedoístas. E o preço para se apoiar somente no prazer é o maior de todos, a ausência da felicidade plena.

Dorian Gray (Ben Barnes) é um recém órfão herdeiro milionário que se muda para Londres e conhece toda a alta sociedade através do pintor Basil (Ben Chaplin) e Henry Wotton (Colin Firth), um lorde que adora uma bagunça e manipulações.



Tentando ser uma salvação antes dos pecados, Dorian conhece a atriz Sibyl, mas logo o inocente Dorian é engolido pela esbórnia e a cada ato ele se sente mais devasso e perverso, culminando numa alta proclamação em frente ao seu auto-retrato trocando a sua alma pela imortalidade.


O desejo de Dorian se concretiza, enquanto ele corrompe a sua alma com perversidades o seu corpo continua jovem e bonito. Mas uma vida dessas tem o seu preço, a fim de proteger o seu segredo, ele escolherá sempre o caminho do mal, bloqueando qualquer tentativa de felicidade que a vida mostrará, tornando Dorian Gray um verdadeiro anjo da morte.

domingo, 11 de setembro de 2011

Fúria sobre Rodas

Carros, tiroteios e mulheres lindas, um roteiro perfeito para atrair um ator fetiche como Nicolas Cage. Fúria sobre Rodas entra na seleta lista de Cage, uma lista meio dúbia, mas que traz uma imensa satisfação pessoal ao ator. O diretor Patrick Lussier é outro que parece que se divertiu muito, após uma boa experiência com a tecnologia 3D em O Dia dos Namorados Macabro, ele usa e abusa dos efeitos para deixar o espectador entretido também com este filme.

Desta vez, Nicolas Cage é John Milton, um fugitivo do próprio inferno que precisa impedir que satanistas sacrifiquem a sua neta. Esta trupe de malvados é liderada por Jonah King, o mesmo homem que matou a filha de Milton. Os problemas não param por aí, um tal de Contador também está buscando John para levá-lo de volta a sua prisão no inferno.


Para aliviar um pouco a história e deixar os homens de plantão babando, John terá a companhia de Piper (Amber Heard), uma loira incrível que se meteu nesta confusão após brigar com o namorado. Faltou um detalhe, John e Piper tem até a próxima lua cheia para salvar a netinha e toda a humanidade.


Algum dia vai rolar no Matadores de Zumbis um especial só Nicolas Cage, a cada filme ele se torna um dos meus atores prediletos, não pela sua habilidade de atuação, mas com a sua coragem de filmar filmes sérios e ao mesmo tempo reservar um tempo para preciosidades toscas. Que venha o próximo projeto!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Altitude

Os filmes classe B de terror nos trazem a certeza que qualquer assunto ou lugar pode ser uma idéia para um filme, mas isto não significa que o filme será bom. Particularmente eu acho que ser ruim e tosco acaba criando um charme, além de ser uma saída na questão orçamento. Mas isso não quer dizer que todos os filmes B são aceitáveis, alguns extrapolam a nossa paciência e compreensão.

Altitude é um destes que testam a nossa paciência. Tudo começa quando dois casais e um tonto avulso resolvem ir por conta própria de avião para um show. Após um pequeno defeito, a pilota inexperiente perde o controle do avião e entra no meio de uma nuvem negra. Em pouco tempo eles já estão se xingando e apontando a culpa um para o outro por causa do defeito no avião. Enquanto o filme “tenta” nos deixar tensos, ele começa a mostrar alguns toques sobrenaturais, estranhos tentáculos aparecem no meio das nuvens, mas não crie falsas impressões, nada disto melhora o filme.




Este filme tem um quê de Além da Imaginação, mas um quê bem pequeno. O que estraga muito o filme são as gritarias desnecessárias, tornando os personagens mais burros do que já são. Mas tudo bem, faz parte da nossa missão assistir os filmes bons, ruins e péssimos.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Lanterna Verde




Para mim a DC sempre teve os dois principais super-heróis, Batman e Super-Homem , enquanto a Marvel tinha um conjunto muito superior. No cinema acontece algo bem parecido, uma das tentativas da DC em mudar esta conversa foi o Lanterna Verde. Com um enorme orçamento o herói esmeralda foi anunciado no mundo inteiro, teasers e marketings envolveram muitas mídias, o detalhe é que nada disto adianta se o filme não for bom...

Seguindo adiante

O filme mostra a origem de Hal Jordan como o Lanterna Verde do setor espacial que o planeta Terra é localizado. Tudo começa quando o temível Paralax escapa de sua prisão e parte para se vingar de Abin Sur,o lanterna que o aprisionou. Abin saí muito ferido do combate contra Paralax e caí quase sem vida no nosso querido planeta e pede para o seu anel encontrar um substituto para ele.



Hal é o escolhido para tal tarefa, entre uma piadinha e outra, ele vai para o planeta Oa aprender a usar o seu anel com a Tropa dos Lanternas e os Guardiões. Os alienígenas Tomar-Re e Kilowog explicam desde como voar até criar objetos com o anel, enquanto Sinestro (Mark Strong) sente desprezo pelo humano, praticamente um bullyng alienígena. Quando Hal volta para a Terra, ele descobre que Paralax está partindo para destruir este louco planeta azul e que ele não terá nenhuma ajuda para detê-lo. Ou seja, ficamos nas mãos de um irresponsável que diz que não tem medo de nada.


Apostando na mesma fórmula de Homem de Ferro, este filme tenta mesclar humor com seriedade, mas diferente de Robert Downey Jr. que segurava e abrilhantava o filme, Ryan Reynolds não consegue ter o mesmo sucesso, suas piadinhas e cara de bobo continuam iguais aos seus outros filmes, e o roteiro também não colaborou muito com o filme, quem sabe a prometida seqüencia mais sombria consiga colocar o Lanterna Verde no primeiro esquadrão dos super-heróis.