quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gallipoli



Gallipoli é mais do que um filme histórico obrigatório, ele mostra como os jovens do recém formado país Australiano embarcaram numa jornada corajosa, deixando suas vidas e inocência nas areias ensangüentadas da Turquia durante a primeira Guerra Mundial. Contudo, este é um filme anti-guerra, o diretor Peter Weir foca muito na grande amizade entre os dois principais personagens, na mudança de sentimento perante a guerra e, principalmente, na morte de milhares jovens australianos.

Archy Hamilton (Mark Lee) é um campeão corredor australiano de 18 anos. Ele nutre o seu espírito nacionalista com muita coragem e bravura e vê o alistamento como uma obrigação. Frank Dunne (Mel Gibson) é um daqueles famosos trambiqueiros, vivendo de apostas e bicos. O caminho dos dois se cruzam numa corrida onde Archy saí como vencedor. Após a corrida, Archy tenta se alistar mas é barrado por causa da idade. Dunne sugere ao jovem corredor que se aliste em outra cidade escondendo o nome e a idade. Hamilton aceita de prontidão e os dois partem numa viagem pelo interior Australiano.



Enquanto cruzam desertos e linhas de trens intermináveis, os dois criam uma grande amizade, a única diferença é que Dunne não quer se alistar, o que deixa brechas para grandes discussões entre eles e os personagens que eles vão conhecendo durante a jornada. Quando chegam à cidade de Perth, Dunne percebe que poderia usar os seus dotes de malandro no exército e resolve se alistar também. Archy entra para a cavalaria e Dunne para os fuzileiros e ambos são enviados para treinar no Egito.



Os dois se encontram novamente no país dos faraós, Dunne consegue se transferir para o pelotão de Archy, principalmente para ficar com o amigo e porque as mulheres gostavam mais da cavalaria. Depois de um certo tempo os dois são enviados a Gallipoli, onde os australianos e neozelandeses tem a dura missão de invadir o território turco. Todas as primeiras investidas terminaram em mortes, o que deixava a batalha com um tom fútil e aumentava o medo nos soldados. Os ingleses então planejaram um bombardeio que abriria o caminho para os soldados, mas na hora combinada não aconteceu nada e mesmo assim os soldados foram obrigados a tentar avançar perante as metralhadoras turcas.....



O combate retratado no final do filme foi a Batalha de Nek, muitos australianos perderam a vida neste combate inútil. Jovens com futuros brilhantes não voltaram para casa pois acreditavam que a Primeira Guerra Mundial poderia algum dia chegar na sua porta e que o mal precisava ser combatido o mais rápido possível. As vidas sacrificadas em Gallipoli forjaram o nascimento do espírito australiano como nação e criaram uma identidade para o país.



“What are your legs? Springs, steel springs. What are they going to do? They’re going to haul me down the track. How fast can you run? Fast as a leopard. How fast are you gonna run? Fast as a leopard. Then let’s see you do it!”

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Gigantes de Aço

Existem filmes que pelos trailers eles são previsíveis, um roteiro que leva a crescimentos básicos dos personagens e que geralmente tem um final pra lá de óbvio. Pois bem, Gigantes de Aço é um exemplo deste tipo de filme, o detalhe aqui é a interação que ocorre com os espectadores, inacreditavelmente este filme consegue empolgar e nos levar a torcer e vibrar a cada luta.

O filme se passa em 2020, todas as lutas possuem agora robôs se matando aonde existiam pessoas. O ex-pugilista Charlie Kenton (Huh Jackman) é um enrolado que tenta fazer dinheiro controlando robôs em lutas menores, mas seus únicos resultados são derrotas e dívidas. Para aumentar os problemas de Kenton, sua ex-mulher morre deixando seu filho Max. Tentando ganhar uma grana fácil, Charlie arma um esquema para vender a guarda de Max a sua tia. O único porém é que ele precisa cuidar de seu filho durante um mês.

A interação dos dois é difícil, a única válvula de escape são as lutas de robôs, o menino se mostra tão aficionado quanto o pai. Enquanto estão roubando peças num depósito, Max descobre um robô de treino e o leva para casa. Este robô unirá de vez pai e filho, os dois juntos o treinam e competem até chegar na grande luta contra o imbatível e megalomático Zeus.



Gigantes do Aço empolga realmente, eu não estava sendo bonzinho demais no primeiro parágrafo, a sintonia entre os personagens, misturado com as lutas cria um balanço perfeito para o cinema que busca diversão e entretenimento.

Zumbis Famosos




Renascido do Inferno

Eu sou um apreciador do cinema, não importa se o filme é um clássico para muitas pessoas ou se ele custou um bilhão de dólares para ser feito, o que importa para mim é exclusivamente a minha própria opinião após o final do filme. Chato assim, eu também me considero um profundo conhecedor desta arte que tanto me fascina. Porém, sempre tem um porém, eu fui surpreendido, fui pegar a filmografia de Joel Schumacher, para contar que Renascido do Inferno foi um dos poucos filmes de terror/suspense que ele fez, e obviamente eu estava enganado. Joel filmou quatro grandes filmes destes gêneros; Os Garotos Perdidos, Linha Mortal, 8mm e Número 23. Não estou querendo afirmar que este é um filme ótimo, que está no nível destes outros, ele é um filme que supera as expectativas, se você ler somente os parágrafos do meu texto com a sinopse eu aposto que você pensaria que o filme era uma merda, mas surpresa, ele não é.

Pois bem, o filme começa em 1936 quando Hitler envia o professor Richard Wirth (Michael Fassbender) para a fazenda da família Wollners, numa pequena cidade do interior dos EUA. Sua missão é simples, decifrar objetos nórdicos antigos e descobrir que poderes eles escondem. O filme então avança para 2007, mostrando Evan Marshall (Henry Cavill), um paramédico que cuida de seu pai doente e que convive com o estranho desaparecimento de seu irmão, Victor (Dominic Purcell).

Uma noite antes da lua cheia, Evan é acordado por Victor que pede para ele não dizer nada, somente pegar provisões e armas que juntos eles irão matar os captores de Victor. Assim que eles chegam na fazenda, Evan tenta descobrir o que está acontecendo, porém o seu irmão está emputecido e quer matar todo mundo de vingança pelos anos em que ficou preso. Mas a falta de informação será fatal para todos, a tal família Wollners estava na verdade mantendo Wirth preso, ele se tornou um monstro com poderes sobrenaturais movido por vingança e sangue!!!


Este é um filminho com roteiro bem trash que é bem razoável. Será que as férias estão me deixando menos crítico?ahaha

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não tenha medo do Escuro


Quando somos crianças é inevitável se assustar com filmes de terror, mas para algumas o mesmo sentimento que provoca o horror também alimenta uma necessidade obscura e meio doentia de sentir pavor e enfrentá-los. Conquistar e superar o medo das mais terríveis criaturas é com certeza a primeira fase para alguém se tornar um verdadeiro “Matador de Zumbis”.


Não tenha medo do Escuro mostra a menininha Sally (Bailee Madison) se mudando para morar com o seu pai (Guy Pearce) e sua mulher, Kim (Katie Holmes), num casarão antigo que eles estão restaurando para vender.. Triste por ter sido abandonada pela mãe e mais ainda magoada por seu pai ter uma nova mulher, a garotinha fica muito tempo quieta e brincando sozinha.



Numa destas brincadeiras, ela descobre uma entrada secreta que leva ao atelier do antigo dono do lugar, que juntamente com o seu filho, desapareceram misteriosamente...Inocente e sem responsabilidade, como quase todas as crianças, Sally vai brincar sozinha neste lugar e acaba libertando pequenas estranhas criaturas. O que inicialmente parecia uma brincadeira vira um pesadelo, os monstrinhos não são nada amigáveis e querem algo que somente Sally pode dar. E para variar, é claro que nenhum adulto acreditará na história dela..



Guillermo Del Toro tem mostrado ao longo de sua carreira que ele é um dos mestres do terror atual, seja dirigindo, escrevendo ou produzindo (como neste caso), ele consegue contar uma história no ritmo necessário que ele deseja, ou seja, Não tenha medo do Escuro é um filme de terror mais leve, onde o que prevalece são os sustos e suspense, e não as mortes. Um boa pedida.

Ícones da cultura Pop

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Contra o Tempo

Duncan Jones, filho de David Bowie, agradou muitos críticos com o seu primeiro filme, Lunar. Particularmente eu não achei grande coisa, fui com a esperança de assistir algo fenomenal e recebi em troca uma ficção bem normal. Com este espírito desiludido eu entrei no cinema para assistir Contra o Tempo. Logo nos primeiros minutos a má impressão partiu e os meus votos de confiança para Duncan Jones foram renovados, isso só confirma também a idéia que a vida dos cineastas são repletas de altos e baixos, pensando bem, não é só a vida deles que é assim.

O filme começa com o capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) revivendo os últimos oito minutos de um passageiro que morreu numa explosão de trem ocasionada por um ataque terrorista. Ops, voltando um pouco... ele só descobre que a sua missão é encontrar o tal terrorista depois de morrer algumas vezes.



Sempre que morre, Stevens volta para uma cápsula onde a sua única fonte de informação é Goodwin (Vera Farmiga), uma soldada que tenta manter sempre o foco da missão. Como este tipo de ciência temporal não é uma coisa exata, Colter tentará salvar o dia como um verdadeiro herói; descobrir o terrorista, salvar a mocinha e redefinir o seu próprio destino.



Como eu disse, essas ciências temporais não são exatas, mas são completamente compreensíveis, nós não nos perdemos nas explicações e ainda torcemos para que existam mesmo as possibilidades fictícias para que todos os problemas do filme sejam solucionados, até mesmo os que são apresentados ao final....

There’s Nothing Out There

Se você fosse fazer um filme de terror que tiraria sarro de si mesmo e de todos os filmes de terror, qual seria o cenário ideal para tal proeza? O diretor pastelão, Rolfe Kanefsky escolheu “A casa no lago”. As casas de lago já foram usadas muitas vezes como cenários de filmes de terror. Afastadas e misteriosas, elas presenciaram inúmeros assassinatos cometidos por lunáticos, monstros ou qualquer ser que tenha o único e exclusivo objetivo de matar pessoas inocentes.

Em There’s Nothing Out There, um grupo de adolescentes viajam nas suas férias de verão para a tal casa de lago, bem longe de qualquer outra espécie de vida humana. No meio do caminho eles percebem um carro que foi estranhamente atacado por algum animal. Este pequeno acontecimento serve para deixar Mike em total crise de nervos. Ele é um viciado em filmes de terror que acredita que todos eles serão as próximas vítimas de algum monstro.

Com o passar da noite, os casais só pensam em transar e se divertir. Mike continua com as suas teorias loucas até que todos se enchem dele e o trancam no porão. Aí que o nosso monstro começa a atacar. Ele se revela ser um alienígena que pretende procriar com as mulheres e se alimentar dos homens. Lógico que o paranóico dos filmes de terror será a única salvação de todos.


Bom, essas últimas frases finalmente mostraram o quanto este filme preza pelo ridículo e que o seu intuito é unicamente de divertir. O próprio filme tira sarro dele mesmo quando usa os microfones das filmagens como meio de escapar do alienígena. Este é um dos grandes momentos que identificam o filme como uma comédia dilacerada, feito para vermos mulheres peladas, mortes nojentas e mais mulheres peladas.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros

O diretor Paul W.S Anderson tem algumas experiências boas e ruins de adaptações no seu currículo, ele é o responsável pelos pífios Aliens vs Predadores mas está a frente também dos bons Residents Evils e Mortal Kombat. Nesta nova adaptação ele consegue mais um ponto positivo para a sua filmografia. É claro que tiveram muitas alterações nesta nova versão do clássico de Alexandre Dumas. Adaptar e reinventar para o cinema uma história famosa não é tarefa fácil, você precisa criar uma leitura inédita e acrescentar detalhes que sejam interessantes o suficiente para cativar, entreter e, neste caso, criar uma nova franquia rentável.

A premissa é a mesma, D’ Artagnan (Logan Lerman) saí do interior da França para se juntar aos bravos e heróicos Mosqueteiros. Chegando em Paris ele descobre que eles não existem mais e para piorar ele arranja briga com três ex-mosqueteiros; Aramis(Luke Evans), Portos (Ray Stevenson) e Athos (Matthew MacFadyen). Antes de começar os duelos, somos brindados com a melhor cena do filme, o Cardeal Richelieu (Christoph Waltz) enviou 40 homens de sua guarda pessoal para prender os encrenqueiros, mas ele não contava com câmeras lentas e coreografias bem boladas que deixam a luta emocionante, envolvente e ruim para os seus homens.



Paralelamente, o cardeal planeja um plano para colocar em guerra a França e a Inglaterra. O estrategema é simples, sua espiã, Milady (Milla Jovovich), deve plantar provas que o Duque de Buckingham (Orlando Bloom) tem um caso com a esposa do Rei Luis XII e assim deflagrar a guerra para que Richelieu comande tudo. Uma chance para vocês adivinharem que salvará o mundo do apocalipse total...



Os Três Mosqueteiros de Anderson tem ótimos efeitos em 3D, sua releitura dos textos de Dumas deram brechas para a criação de enormes máquinas futuristas de guerra e de um ambiente que nos leva as verdadeiras aventuras de espadas e tramóias. Ah, e antes que eu me esqueça... Um por todos e Todos por um!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Hora do Espanto

A Hora do Espanto original me assustou na infância, na adolescência eu ficava sempre acordado esperando passar na TV a cabo e depois que eu comprei ele em DVD acabou virando um pretexto para se ver acompanhado embaixo das cobertas com alguma garota..sorry, se agora eu acabei de contar um dos golpes já aplicados e você achava que tinha sido a única que tinha caído...

Bom, voltando ao assunto filme, eu sabia que chegaria o momento que alguns dos meus filmes antigos e clássicos sofreriam novas repaginações. Felizmente esta não ficou tão ruim, as semelhanças são básicas e muitos outros pontos interessantes foram adicionados, talvez a presença do diretor do original, Tom Holland, como roteirista do remake tenha sido uma das tacadas certas.


Charley Brewster (Anton Yelchin) é um adolescente que namora uma das garotas mais populares do colégio, para isto ele deixou suas amizades nerds para trás, o que incluí Ed, interpretado por Christopher “Super Bad” Mintz-Plasse. Enquanto estranhas mortes passam despercebidas pela população local, o mesmo não acontece com Ed, ele tenta avisar Charley que o seu novo vizinho, Jerry, (Colin Farell), é um vampiro, mas todas as tentativas são em vão e, para piorar, ele próprio vira uma vítima do sanguessuga.



Jerry tenta levar uma vida normal de vampiro pegador, mas agora é Charley que começa a importuná-lo. Os dois vão travar um jogo de gato e rato até declarem guerra, só que Charley não estará sozinho nessa, ele contará com a ajuda do ilusionista e especialista em vampiros, Peter Vincent (David Tennant).


As novas idéias ficam reservadas para o quase final do filme, acaba sendo revelada uma desnecessária ligação entre Jerry e Vincent e um propósito sombrio do vampiro também é mostrado nesta nova versão. De fato a versão antiga é bem melhor, mas não posso negar que este\filme também é bom, só espero que eu possa usá-lo tão bem como usei o original....ahaha


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Premonição 5

A fórmula se repete, uma premonição evita um destino trágico e insólito de um determinado grupo de vítimas e um a um deles vão sendo buscado pela senhora morte de uma forma assustadora. O detalhe é que faz tempo que as mortes deixaram de ser assustadoras para se tornarem cômicas. Só nos resta agora esperar e aproveitar cada diabólica morte que acontecem sempre depois de engenhosas armadilhas.

Desta vez um grupo de funcionários de uma empresa americana estão indo para um curso de fim de semana quando precisam cruzar uma ponte que está sendo reformada. Este é o primeiro ato, depois de muitas mortes hediondas toda a realidade se mostra ser uma premonição e, assim, um pequeno grupo consegue se safar do mórbido destino.



O decorrer da história é óbvio, a mesma ordem das mortes da premonição começam a acontecer na vida real e a paranóia toma conta de todos, a tentativa de inovar vem com a criação de uma nova regra, mate alguém no seu lugar e a morte te esquecerá...


No final do filme ainda ocorre uma última tentativa de deixar este quinto filme um pouco mais sério, ele usa outro grande filme da série para tapar todos os buracos, ou melhor, para matar quem resta.

Conan – O Bárbaro

Robert E. Howard foi um grande escritor, seu talento em criar mundos fantásticos com personagens rústicos e nada corretos atiçou a vontade de ler em muitas pessoas, pena que nada disto evitou o seu trágico suicídio em 1936. Conan foi o personagem mais famoso criado por Howard, o cimério bárbaro esteve em muitas aventuras antes de ganhar duas versões no cinema através dos músculos de Arnold Schwarzenegger.

Nesta nova empreitada para o cinema, o desconhecido Jason Momoa foi o escolhido para viver o personagem principal. Sem todos os músculos de Arnold, mas com muita pancadaria e sangue rolando, o novo Conan convence, deixando homens e mulheres satisfeitos com o resultado final.


Para reapresentar o personagem e dar uma dramatizada na trama, o filme começa mostrando a origem de Conan, o seu nascimento em pleno campo de batalha e a trágica destruição de seu povoado pelas mãos do tirano Khalar Zim e seu exército de malucos do mal. Crescendo sozinho no mundo, o jovem Conan vira um pirata que está sempre atrás de tesouros e vingança contra o assassino do seu povo. Khalar por sua vez parte em busca de pedaços de uma máscara que o fará ressuscitar os mortos e comandar o mundo através do terror e da magia.



O caminho dos dois logicamente se cruzará novamente, mas desta vez Conan não é mais um pequeno garoto e sim um bárbaro louco da vida atrás de vingança. O diretor Marcus Nispel teve que lidar com as baixas expectativas sobre o filme e como reviver Conan sem o ex-governador da Califórnia. Talvez por não esperar muita coisa eu tenha ficado muito satisfeito com o filme, achei redondo e arrisco a dizer que uma seqüência é bem vinda...espero não me arrepender de escrever isto.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Stephen King sabe sempre o que falar

Amizade Colorida


Dylan (Justin Timberlake, muito bem no papel por sinal) é um diretor de arte bonitão de Los Angeles que, depois de levar um pé na bunda da namorada, é convencido por uma headhunter trocar seu blog por uma grande revista e mudar-se para Nova York. Mal sabia ele que ela mudaria a sua vida para sempre, em todos os sentidos....

A responsável pela grande mudança na vida do rapaz é a divertida Jamie (Mila Kunis, deslumbrante desde os tempos de That 70' Show), igualmente sem sorte no amor. Criada por uma mãe fora dos padrões e sem uma figura paterna presente, Jamie é a personificação da jovem bem sucedida, mas sem namorado. E como ela era única pessoa que ele conhecia na cidade, aos poucos eles se aproximam e, enfim, se tornam inseparáveis.




Ambos sentiam-se ótimos sozinhos e bem sucedidos em NY. Ops, não era bem assim. Faltava o sexo, isso, sim, era bacana nos relacionamentos. A solução? Bem, Dylan e Jamie resolvem arriscar a super amizade para tentar uma 'amizade colorida'. E a coisa dá mais que certo, porque ao abandonar o compromisso os dois estão ligados apenas pela diversão. As cenas de sexo são as mais engraçadas do filme, mostrando muita química entre Justin e Mila, o que muitas vezes fica forçado e outros títulos do gênero.

Tudo ia bem até que Jamie decide voltar a procurar um novo amor e amizade com Dylan volta a ser apenas uma super amizade. Mas as coisas não voltam tão facilmente ao que eram antes. Sem sexo, Jamie e Dylan acabam mais íntimos do que nunca e a graça da coisa para por aí. Os dois acabam preso numa relação completa, com ciúmes, DRs....e sem sexo.




O que diferencia Amizade Colorida é esse roteiro bem amarrado. Do meio para o fim o filme ganha corpo e toca em assuntos sérios, tão desesperadores para os seres humanos quanto estar só. Aí que a fita ganha mais corpo de 'gente grande', e, apoiado em atores conhecidos, diferencia-se de outras comédias românticas.

E o fim, dá certo? Em Hollywood sempre dá (salvo no Casamento do Meu Melhor Amigo). Mas na vida real...ah, as coisas são mais complicadas!