quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Invenção de Hugo Cabret

O cinema é um pedaço do tempo dentro de uma história, uma invenção maluca jogada na frente de uma tela. Um passatempo para muitos, um trabalho para tantos outros. Uma fábrica que proporciona em ritmo acelerado, alegria, raiva, paixão e tristeza. Uma válvula de escape da realidade, e, principalmente, uma forma de dar vida aos sonhos e assim criar uma relação única e singular com cada amante da sétima arte.

A Invenção de Hugo Cabret é uma dupla homenagem do excelente diretor Martin Scorsese para o cinema e para o cineasta francês Georges Méliès. Scorsese dedica este belo filme ao responsável por fazê-lo acreditar em sonhos ao vivo e, mais ainda, querer viver profissionalmente através deles.

Hugo Cabret é um jovenzinho que, após a morte do seu pai, vai morar com o seu tio beberrão numa estação de trem. Misteriosamente o seu tio desaparece e Hugo passa a viver sozinho e escondido de todos, roubando para sobreviver e consertando os relógios da estação para que ninguém perceba o desaparecimento do seu tio.



Em uma tentativa de roubo, o jovem manzebo é pego por um senhor meio estranho (Ben Kingsley) que é dono de uma loja de brinquedos. Este senhor confisca o caderno que Hugo guardava e que pertencia ao seu falecido pai. Os desenhos dentro do caderno abalam o tal homem e fazem que a sobrinha dele se una a Hugo para tentar descobrir qual é o segredo que ele tanto esconde.



Martin Scorcese conseguiu nesta singela obra nos lembrar novamente que os filmes são as fábulas atuais, imagens cativantes com histórias comoventes que nos emocionam e nos dão a certeza de seguirmos nosso sonhos todos os dias.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Van Helsing – O Caçador de Monstros

A idéia era a seguinte, juntar grandes monstros da literatura e cinema enfrentando um herói conhecido e uma guerreira linda e brava, tudo isto envolvendo o destino da humanidade... o que ninguém esperava eram filhotinhos do Drácula para estragar tudo...

Van Helsing (Hugh Jackman) é um assassino sem memória à serviço do Vaticano. Ou seja, ele é a última linha de defesa contra os monstros e aberrações. Após algumas mortes misteriosas, ele é enviado para a Transilvania e conhece a bela Anna Valerious (Kate Beckinsale) cuja família enfrenta lobisomens e vampiros por várias gerações.


Os problemas iniciais aparecem rápido, três lindas vampiras atacam a cidade e a dupla de heróis, Van Helsing mostra todo o seu arsenal de armas e truques para se livrar delas, mas o que parecia um simples ataque de criaturas da noite, se revela aos poucos, um plano muito maior. Drácula usa as invenções elétricas do Doutor Victor Frankenstein para dar vida a centenas de filhotes vampirinhos, mas como ele usa a energia do corpo de um lobisomen, esse mini-morcegos morrem rápido.


A grande peça da equação do plano de Drácula é a criatura Frankenstein, ela suportaria a energia necessária para dar vida aos morceguinhos e ajudar o morcegão a dominar o mundo. Obviamente a falta de memória de Van Helsing também ligações com toda a história...enfim, um roteiro bem confuso, estranho e que brinca com a nossa paciência e tolerância. Stephen Sommer, diretor do filme A Múmia, foi o encarregado desta bomba, ele poderia ter olhado para o roteiro final e cortar os tais pequenos morceguinhos, isso diminuiria muito a minha crítica negativa...apoiaria meu texto nas mulheres lindas.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

Interessante como existem personagens que sempre estão na mídia, não importa se as suas características e origens são mantidas ou alteradas. Sherlock Holmes se encaixa perfeitamente nisto. Durante anos e anos, livros, filmes e série foram feitos usando o famoso detetive. O diretor inglês, Guy Ritchie, juntamente com o ator Robert Downey Jr. resolveram usar as habilidades já conhecidas criadas por Arthur Conan Doyle e deixá-las beirando à loucura, resultado? Dois filmes fantásticos e provavelmente um terceiro saindo a qualquer momento.

Neste segundo filme, Sherlock começa com tudo desde o início. Ele suspeita de um plano mestre organizado pelo maléfico professor Moryarty e tenta usar a sua antiga paixão, Adler (Rachel McAdams), para recolher pistas para incriminar o vilão. Enquanto tenta ligar todos os pontos, seu parceiro e melhor amigo, Watson (Jude Law), está para se casar, evento que o próprio Sherlock usa para chegar na cigana Simza, mais uma peça para o quebra cabeça do jogo de sombras.


O próprio irmão de Holmes, Mycroft (Stephen Fry), também ajudará nas investigações, mesmo que seja um papel coadjuvante, ele se mostra meio excêntrico que nem o irmão. Enquanto as investigações levam Sherlock e Watson para vários países da Europa, as certezas aumentam de que Moryarty está envolvido num grande plano onde toda a humanidade está ameaçada...cuidado, a batalha entre o gênio do crime contra o rei dos detetives está apenas começando, o final pode acabar sendo trágico para os dois.


Esta continuação tem ação, ou melhor, muita ação, este talvez por incrível que pareça, seja o único defeito do filme. No primeiro existia um balanço muito bom entre ação e deduções, desta vez não existe pausa para respiro e as deduções são feitas todas pelos personagens, não são todos os detalhes que são expostos na hora, deste jeito então basta nos sentar, apreciar o filme e deixar Robert..ops..Sherlock Holme resolver tudo.

Gata do mês (jan/12)

Personagem do mês (jan/12)