domingo, 16 de junho de 2013

Se Beber, Não Case! Parte III


Faço questão de escrever este texto após uma saída de balada com meus amigos. A série Se Beber, Não Case! sempre mostrou, de uma forma exagerada, as tremendas confusões que um bando de amigos loucos conseguem causar numa noite, especialmente quando bebem e usam outras coisitas a mais. Tanto no filme, como na vida real, o mais engraçado é tentar resolver os problemas da noite anterior e imaginar de onde saiu a coragem para tais atos.

Seguindo esta linha, o primeiro filme foi um tremendo sucesso e abriu espaço para uma continuação. O problema é que na segunda parte a sensação de déjà vu foi iminente. Acrescentaram alguns personagens, mudaram o país, só que mantiveram a ideia original, o que deixou muita gente decepcionada, inclusive eu.

Em Se Beber, Não Case! Parte III, os idealizadores desistiram de pensar em uma nova noite de loucuras e colocaram a matilha de lobos para lidar ainda com os problemas causados em Las Vegas. O que poderia se tornar uma boa escapatória para a história, acabou tornando o filme mais sério e com a sensação final que bastava somente o primeiro filme.


A trama começa com tudo. Após uma rebelião na prisão de Bangcoc, Mr. Chow (Ken Jeong) se inspira no filme “Um Sonho de Liberdade” e consegue escapar e fugir para o México. Alan, por sua vez, compra uma girafa e brilhantemente tenta levá-la pessoalmente para a sua casa. No meio do caminho, ele causa um tremendo acidente o que deixa seu pai muito bravo e transtornado. Enquanto os dois discutem, o pai de Alan sofre uma parada cardíaca e morre.

 Estes acontecimentos fazem com que a família de Alan usem Phil (Bradley Cooper), Stu (Ed Helms) e Doug (Justin Bartha) para convencê-lo e, também, levá-lo a uma clínica de reabilitação. A matilha de lobos concorda, só que no caminho são surpreendidos pelo mafioso Marshall (John Goodman) e pelo Doug negro (Mike Epps). Os dois sequestram Doug e dão dois dias para o trio encontrar Mr. Chow e recuperar os 21 milhões que ele roubou, perto dos acontecimentos do primeiro filme.


Talvez as duas sequências tenham pagado pelo sucesso do primeiro filme. Talvez eu esteja escrevendo este texto mais pra lá do que para cá. Não sei, só afirmo que gosto é gosto. Nunca assista ou deixe de assistir um filme por opinião alheia, siga seus instintos, principalmente se você estiver acompanhado da sua matilha de lobos.  

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Depois da Terra


É muito difícil ser racional nos dias de hoje. Vivemos diariamente numa montanha russa de emoções. Seja no trabalho, na vida pessoal ou simplesmente andando na rua, os sentimentos bons e ruins insistem em tentar afetar as nossas ações. Depois da Terra, o novo filme de M. Night Shyamalan, mostra justamente este controle das emoções num planeta Terra do futuro, onde humanos não fazem mais parte da flora local.

Esqueça as obras anteriores de Shyamalan quando for assistir a este filme. Desta vez não existem reviravoltas ou surpresas, isso, porém, não significa que o filme é ruim. Encare como um filme de ficção científica e sobrevivência, onde os personagens principais mostram que o perigo é real e fatal, mas o medo é uma escolha.   

O filme começa mostrando os humanos abandonando a Terra, após vários desastres naturais, e se mudando para um planeta chamado Nova Prime. Lá eles precisam enfrentar os alienígenas S’Krell e sua arma secreta, os Ursas, seres cegos que farejam seus inimigos por meio do medo que os poros exalam. No meio da guerra, surge o general Cypher Raige (Will Smith), que desenvolve a técnica chamada “Fantasma”, onde o medo não existe e assim, os S’Krell e Ursas são derrotados.  


Depois de muitas missões, Cypher retorna para a sua casa e vê o seu filho, Kitai (Jaden Smith), tentando se tornar um soldado, principalmente para impressioná-lo. Com a intenção de se aposentar da vida militar, Cypher resolve levar Kitai para a sua última viagem oficial. No caminho, a nave dos dois é atingida por uma chuva de asteróides e acaba caindo no nosso louco e lindo planeta azul, agora classificado como um planeta de quarentena classe 1.



Na queda, a nave se divide em duas partes e somente pai e filho sobrevivem. Os problemas são que Cypher acaba ficando com a perna seriamente feriada e o único jeito de pedirem socorro está junto da outra parte da nave, a vários kms da posição deles. Sobra para Kitai salvar a vida dos dois. Mas será que o jovem mancebo conseguirá controlar as suas emoções para realizar a missão mais importante de sua vida?  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Star Trek – Além da Escuridão


Na data estelar de 26 de janeiro de 2013 os estúdios Disney anunciaram JJ Abrams como o responsável em ressuscitar no cinema a série Guerra nas Estrelas. Os fãs mais xiliquentos de Star Trek começaram a pirar. Se sentiram traídos e não acreditaram que duas franquias rivais poderiam ser conduzidas pela mesma pessoa. Calma, nerds de plantão, após assistir Além da Escuridão, tenho certeza que as duas histórias estão nas mãos certas.

Um dos grandes trunfos de Abrams é contar com um time muito bom de roteiristas. Pessoas como Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof (meu preferido) que entendem perfeitamente as necessidades dos fãs e sabem amarrar a trama sem deixar pontas soltas.

No primeiro filme, a história estabeleceu uma nova linha temporal onde a Enterprise atual poderia seguir seus próprios caminhos, sem ser tão fiel à série e aos filmes antigos. Os personagens então foram apresentados, ainda jovens, e suas aventuras só aguardam novos filmes para acontecer e, assim, estabelecer mais ainda a franquia.


Em Além da Escuridão, o Capitão James T. Kirk (Chris Pine) continua aprendendo a ser um líder através de seus instintos e erros. Depois de quebrar um dos protocolos da Frota Estelar, para salvar a vida de Spock (Zachary Quinto), ele vê o próprio Vulcano o delatando para o alto comando. Imediatamente Kirk é rebaixado de posto e o Almirante Pike volta a comandar a USS Enterprise.


Paralelamente a estes acontecimentos, um depósito secreto da Frota Estelar vira alvo de terrorismo praticado por John Harrison (Benedict Cumberbatch), um ex-agente da Frota. Quando a alta cúpula resolve se reunir para decidir como revidar, Harrison ataca novamente e mata importantes comandantes, inclusive Pike. O alto Almirante, Alexander Marcus, resolve então designar a Enterprise, mais uma vez comandada por Kirk, para buscar vingança contra Harrison.     


Spock, Uhura (Zoe Saldana), Leonard McCoy (Karl Urban), Scott (Simon Pegg), Sulu (John Cho) e Chekov (Anton Yelchin) também partirão junto com Kirk até o território Klingon para capturar vivo ou morto o traidor. O problema é que eles acabam enfrentando não só John Harrison como os segredos que se revelam. A ação que acontece no filme é interrupta, são tantas explosões e reviravoltas na trama que o melhor é assistir e deixar para respirar só quando os letreiros subirem. Este filme é mais um ponto positivo na carreira de JJ Abrams e sua equipe. Eles conseguem mais uma vez dar um caminho para a série e, neste processo, conseguem trazer novos trekkies para a causa. 

domingo, 2 de junho de 2013

Finalmente 18!




Vou escrever sobre este filme de uma forma linear. O título em inglês é “21 & Over”, enquanto no Brasil é Finalmente 18! aparentemente algo está errado aí. Ou as brilhantes traduções atacaram novamente ou o nosso legislativo é muito frouxo. Como esse é um filme de zoeira e altas confusões (sessão da tarde feelings), eu não vou perder meu tempo discorrendo sobre os problemas no sistema brasileiro.

A história é bastante focada nas particularidades do estilo de vida americano. O ponto de ignição é a chegada da maioridade de Jeff Chang (Justin Cho). Seus amigos de infância, Miller (Miles Teller) e Casey (Skylar Austin), resolvem vista-lo no seu aniversário para juntos celebrarem e relembrarem os velhos momentos.


O problema, é que Chang tem uma entrevista de emprego muito importante na manhã seguinte, que seu pai arrumou e faz questão de acompanhá-lo pessoalmente. Mesmo com esse porém, o trio parada dura resolve sair para aprontar pelos bares da cidade.


Quanto mais bebida entra, mais confusões aparecem. O japa/chinês bebe tanto que acaba desmaiando. Seus amigos não conseguem deixá-lo em casa porque simplesmente não se lembram como chegar. A cada tentativa de descobrir o endereço, eles acabam se metendo em mais encrencas.


Líderes de torcida, fraternidades estudantis e touros são alguns dos que sofrerão nas mãos dos jovens beberrões. Ainda sobra tempo para algumas reviravoltas e draminha/reflexão sobre amizade. Não importa o título ou a história, assista ao filme simplesmente para rir das idiotices (que não são poucas). Afinal de contas, cinema é para isto também.

Gata do Mês (maio/13)

Jennifer Parker

Personagem do Mês (maio/13)

Capitão Dan Taylor