quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Lugar Onde Tudo Termina


Diferente da crítica desse filme, que eu demorei meio século para colocar aqui, eu não relutei em assistir rapidamente “O Lugar Onde Tudo Termina”. Talvez eu estivesse motivado pelo ótimo filme “Drive”, que também é com um Ryan Gosling quietão, ou, simplesmente, porque no elenco tem a linda Eva Mendes. Desculpe a sinceridade, mas ela é realmente incrível.
O filme acompanha cronologicamente alguns personagens e os desdobramentos que suas vidas tomam. Ele começa nos apresentando Luke Glanton (Gosling), um motociclista de circo que ganha à vida desafiando o famoso globo da morte. Durante uma parada da trupe, sua ex, Romina (Eva Mendes), agora com outro homem, o procura para dizer que ele é o pai do filho dela.


Essa notícia acaba pegando Luke de surpresa e um lado paternal toma conta dele. Querendo recuperar o tempo perdido, o jovem se envolve num esquema de roubo a bancos para garantir uma grana para tentar se aproximar de seu filho e ex-namorada.
Eu não posso contar um pouco mais da história porque senão estragarei algumas surpresas. O que dá para adiantar é que o desenrolar da trama prossegue até a adolescência do filho de Luke e liga, de um jeito curioso, o passado e presente dos personagens centrais do filme.
 

Falando dos outros personagens, o filme também possui mais alguns atores muito bons como Bradley Cooper, Ray Liotta e minha nova musa, Rose Byrne. Meu ponto de atenção vai para a duração do filme. Honestamente, achei longo (140min). Fiquei com a impressão que o diretor quis fazer um filme dramático que mergulhasse o telespectador em cada problema que os personagens passam. Nessa tentativa, o filme cansa um pouco pela falta de ritmo. Mas, como eu disse, é só um ponto de atenção. Vale a pena assistir, mas não comparar com Drive que é infinitamente melhor.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Robocop (2014)


Eu queria começar esse texto falando de alguns remakes de ficção científica que valeram o dinheiro investido, mas, sinceramente, não consegui. Não consegui porque usei minha cabeça como fonte, se eu usasse o google certamente eu encontraria algum. Mas o ponto é justamente esse. Se eu não lembro, é porque não teve nada impactante. O que me leva a questionar essa sede de remakes que Hollywood possui. Poxa, ninguém consegue pensar em novas ideias de franquias em vez de refilmar um clássico? Talvez essa pequena revolta já seja suficiente para vocês adivinharem se eu achei bom o filme.
Como todos devem saber de cor e salteado, essa foi a primeira aventura hollywoodiana de José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2). Lembro quando esse filme estava para estrear e saiu uma entrevista enorme com ele na revista Veja. Estavam ali todos os argumentos prontos caso o filme não fosse um sucesso ou mesmo, improvavelmente, se fosse um sucesso. Falta de liberdade criativa, obrigação de seguir as demandas do estúdio, todo aquele discurso alinhado igual aos jogadores de futebol “importante é ganhar os três pontos”. Fiquei com a impressão que faltou ele ir um pouco contra o sistema...

Essa repaginação se passe em 2028 onde guerras são lutadas com as armas mais tecnológicas possíveis. Com a existência de uma lei que impede o uso desses armamentos nos EUA, a empresa OmniCorp, comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton), resolve criar um ciborgue policial para melhorar a imagem de sua empresa.

É nesse meio tempo que surge Alex Murphy (Joel Kinnaman), um policial honesto que acaba sendo gravemente ferido após uma explosão. Com a autorização de sua mulher, ele acaba se tornando o Robocop e passa a combater novamente o crime.  


Obviamente, não demora muito para comprovarem que os sentimentos humanos são muito mais fortes que as partes robóticas e que a tal empresa OmniCorp está envolvida em vários gargalos. Conseguirá o Robocop salvar sua família, cidade e País? Resposta só para quem assistir ao filme.


Gabaritado pelos seus sucessos no cinema, José Padilha não conseguiu manter o mesmo nível nesse filme. Onde já se viu um filme como Robocop dar sono? Sério, nas cenas que ele tem seus conflitos mentais, eu dei uma capotada monstra no cinema...Aposto que Paul Verhoeven, diretor do original, não deve ter ficado muito contente com esse remake... na velha disputa original x remake, esse é mais um ponto para os antigos (clássicos) filmes.  

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Need for Speed


Não sei se está virando mania desse blog, mas estamos craques em perder o time para postar alguns filmes por aqui. Contudo, todavia e porém eu não poderia deixar de contar a história atrelada a pré-estreia que eu assisti de Need for Speed. Antes que me perguntem/critiquem, sim, esse evento foi no começo de 2014... mais de um ano atrás!

As vezes eu tenho a brilhante ideia de convidar alguma menina para assistir essas pré-estreias, afinal de contas é um negócio legal. Você ganha pipoca, refrigerante e às vezes assiste bem antes que o resto do público normal. O fato mais curioso é a presença massiva de um bando de nerds. Eles não me incomodam, mas conseguem expor a verdadeira faceta de algumas mulheres. Ou seja, bastou um filme mediano como esse para eu perceber que a menina só poderia ser amiga. Eu odiaria ficar com uma mulher que critica filmes comerciais e não consegue vibrar com cenas impossíveis de carros voando e sendo puxados por helicópteros antes de cair mortalmente de um penhasco (tudo dentro da normalidade cinematográfica). Pensando bem, não é uma história tão incrível que precisaria ser contada de qualquer jeito, talvez seja só uma forma para preencher o começo do texto... sei lá, fica a seu critério e vamos ao resumo desse Velozes e Furiosos sem os assaltos e personagens bombados.

Aproveitando o sucesso da tal série Breaking Bad (que eu nunca vi), os produtores desse filme escolherem Aaron Paul (parece que ele era um mano chamado Jesse Pinkman no seriado) para ser o grande protagonista da história.

A trama acompanha Tobey Marshall (Paul) numa corrida de vingança e sangue pelas estradas americanas.... mentira, o enredo é meio óbvio, mas não tanto. Tobey é um mecânico cheio de dívidas que adora tirar rachas. Um ex-rival dele chega em sua cidade, Dino Brewster (Dominic Cooper), e oferece um trabalho para reformar e vender um carro antigo. Tobey aceita o negócio e consegue realizar a venda. Mas rivais são rivais e eles resolvem tirar uma corrida para ver quem é o melhor piloto. No racha um amigo de Tobey acaba sendo morto por culpa de Dino, mas é ele que é incriminado e jogado na cadeia!

Dois anos depois, após ser solto, Tobey começa a por em prática o seu plano de vingança. Ele pretende vencer a famosa corrida chamada “De Leon”, organizada secretamente por um apaixonado por carros (Michael Keaton), e assim conseguir as evidências para incriminar Dino.

Acho que não preciso escrever mais nada sobre o filme. O resto é mais do que óbvio e não ousaria zombar da inteligência de vocês com informações tão simples. Ou precisa? Ele vence a corrida, incrimina o cara e ainda pega uma bonitinha....