segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Star Wars - O Despertar da Força

O sétimo episódio de Star Wars marca o retorno da franquia às telonas depois de uma quarentena de mais de dez anos.

Na trama, a catadora de sucata Rey se vê envolvida na guerra entre Rebeldes e Terceira Ordem, grupo que herdou os espólios do Império de Vader, e acaba alterando os rumos do conflito entre as forças.

O ponto de partida é a busca por Luke Skywalker, isolado em um canto hermo da Galáxia. O único com as informações sobre seu paradeiro é o robô em formato de bola de futebol e rei do carisma BB8.

A jornada leva à reunião de Rey com personagens clássicos da franquia, a começar pela dupla Han Solo e Chewbacca, e com o novato Finn, Storm Trooper desertor.

Vale destacar que a história oferece espaço para os personagens antigos se destacarem, sem ofuscar os novatos. Han Solo, em especial, tem tempo de tela suficiente para agradar o mais purista dos fãs.

Com um elenco estrelado por Harrison Ford e Mark Hamill, Star Wars - O Despertar da Força é nos piores momentos quase uma banda cover de Rolling Stones com a participação de Mick Jagger e Keith Richards.

Nos melhores, um dos principais filmes da franquia.
Pessoalmente, eu sai do cinema já com a intenção de rever o longa.







terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A Visita


Voltar ao blog não poderia ser com qualquer texto. Como a intenção do MDZ sempre foi escrever sobre os filmes que os colaboradores quisessem e, quando achassem melhor, muitas vezes esta página ficou sem atualização. Eu poderia culpar os casos amorosos, trabalhos, viagens, partidas de futebol e etc por demorar tanto para postar novamente. A real é que muitos filmes não são inspiradores e isso causa uma preguiça mental.

Porém, nem tudo está perdido. Com a chegada do final do ano, somos bombardeados com longas-metragens que ajudam a reverter este pensamento e, assim como os temíveis zumbis, nós voltamos. Para este retorno acabei escolhendo justamente o novo filme do M. Night Shyamalan. Para mim ele é ainda um diretor que me faz ir ao cinema tendo somente seu nome nos letreiros e isso é algo muito raro hoje em dia.

A Visita é mais um daqueles filmes em primeira pessoa meio estilo documentário. A grande diferença dele para os outros é simples. Ao contrário da maioria dos filmes deste estilo, este é bom!


O roteiro é simples, mas muito bem elaborado (e dirigido). Rebecca e Tyler são dois irmãos que estão indo conhecer seus avós maternos, numa casa isolada em outra cidade, enquanto sua mãe viaja num cruzeiro com seu novo namorado. Durante esta visita, Rebecca, que sonha em trabalhar com cinema, resolve gravar uma espécie de documentário para ajudar a sua mãe a superar alguns traumas do passado. Logo em seus primeiros contatos, o casal de idosos parece ser como todos os avós; boas praças e despreocupados com agitações o que ajuda a aproveitar os pequenos prazeres da vida, dentre eles é claro, comer bastante. 


É claro que se tratando de Shyamalan não existe um filme sem suspense. Não demora muito para os irmãos perceberem um comportamento estranho do casal de idosos que vão além de simples doenças. É neste contexto que a pequena dupla se encontra. Será que existe algo de terrível e sobrenatural ou envelhecer já é assustador por si só?


Salva de palmas para o Shyamalan pelo filme e várias vaias para os adolescentes que estavam vendo no Bourbon. Como é insuportável assistir um filme deste tipo neste shopping de São Paulo. Com certeza está riscado da minha lista. A experiência seria muito mais intensa em uma sala onde as pessoas ficam quietas. Primeiro desabafo do ano, ou melhor, segundo. Já xinguei um funcionário mala do financeiro da minha empresa.