quarta-feira, 15 de junho de 2016

O Regresso

O explorador norte-americano Hugo Glass se alistou em uma expedição de caçadores no distante ano de 1832. Nesta jornada, enfileirou os seguintes feitos:
- encarou uma tribo de índios pouco simpáticos
- sobreviveu a um pega para capar com um urso
- percorreu uma distância de mais de 100 km agarrado a um fiapo de vida e um bocado de desejo de vingança

Mas o impossível mesmo ele fez em 2016, quando proporcionou um Oscar a Leonardo DiCaprio.

Corte rápido para 2015. Logo após perder o Oscar para o ator que viveu nas telonas o físico Stephen Hawking, Michael Keaton fez um desabafo meio melancólico, meio cínico:
"Infelizmente a doença sempre vence"

Na pele de Hugo Glass, Leonardo DiCaprio apanha, se arrasta pelo continente americano, apanha mais e se alimenta de vez em quando. Meio que come o pão que o diabo amassou no sentido figurado. No literal, come um figado cru e ainda precisa dividir com uma matilha de lobos.

A narrativa não é lá aquelas coisas e, em um roteiro sobre sobrevivência e vingança, o longa se agarra nas provações do personagem de DiCaprio e em uma excelente fotografia do hemisfério Norte no inverno.

Parece pouco e meio que é mesmo.
Mas, olha só, o Oscar do DiCaprio acabou saindo.









Breve

- Para quem tiver interesse, tem uma versão da história do Hugo Glass no primeiro CD do Of Monsters and Men.
Se não mais legal que o filme, a música é um tanto mais curta.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos


Acreditar e se envolver com a história do filme que você está assistindo são os principais alicerces para uma opinião positiva do mesmo. Na prática, podemos incluir também uma dose de baixa expectativa nesta fórmula matemática. Em Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos, todos os itens desta equação são favoráveis para um texto brando e com alguns elogios.

O filme começa mostrando a desolação de Draenor, o planeta natal dos Orcs. Para garantir a sobrevivência de sua espécie, Gul’dan, líder da horda de orcs comanda uma invasão ao planeta Azeroth usando um misterioso portal negro que é aberto após ele sugar a energia vital de seus escravos.

Porém, a magia negra de Gul’dan não passa despercebida quando ele começa os primeiros ataques em Azeroth. Khadgar, um jovem aprendiz de mágico, alerta Anduin Lothar (Travis Fimmel), cavaleiro do Reino de Ventobravo, sobre os perigos e pede para ele procurar ajuda com o guardião Medivh (Ben Foster).


Paralelamente a esta possível guerra entre os povos, Durotan (Toby Kebbell), líder de uma tribo de orcs percebe que pode estar apoiando o lado errado e tenta uma aliança com os humanos para salvar seu povo e, principalmente, sua família.  



Basicamente este é o enredo do filme dirigido por Duncan Jones (filho de David Bowie e diretor de Contra o Tempo). Obviamente a história reserva algumas reviravoltas e como tudo que envolve política, sempre aparece um pessoal agindo por baixo dos panos e fazendo esquemas. Muitas brigas e efeitos especiais também fazem parte do escopo. A volta dos espectadores, a um mundo fantástico como em Senhor dos Anéis e Avatar, é com certeza uma diversão garantida para assistir nos cinemas. Espero inclusive que tenha uma continuação.   



quinta-feira, 9 de junho de 2016

Godzilla


Minhas escolhas de resenhas, opiniões ou textos para este blog não tem uma lógica muito exata. Por esta falta de critério, eu sou muitas vezes surpreendido por algum fato novo ou notícia que eu descubro enquanto pesquiso como escreve corretamente o nome dos atores. A prova deste fato é Godzilla. Estava eu tranquilamente escrevendo sobre este ótimo longa-metragem quando leio que está programado para o futuro um filme do Godzilla Vs King Kong e que este não será o primeiro encontro cinematográfico deles....  esta é justamente o tipo de notícia que vale a pena reformular todo o primeiro parágrafo. O resto eu não vou mudar não porque não tem mais nenhuma notícia além deste título aí (pelo menos, eu não achei).

O filme segue bastante esta linha atual de colocar algo impossível de acontecer dentro do nosso universo real. Minhas duas preocupações sobre esta primeira frase são o dia que eu terminar de escrever este texto e a afirmação que existir um Godzilla é algo impossível. Sinceramente, espero estar correto quando finalmente conseguir terminar esta humilde resenha. Continuando...foco.


A história começa com uma misteriosa tragédia numa usina nuclear japonesa envolvendo a família Brody (uma homenagem ao filme Tubarão??). A matriarca da família morre após estranhos tremores no local, deixando seu marido, Joe (Bryan Cranston) e seu filho pequeno, Ford, a deus dará.

Após 15 anos o ocorrido, Ford - agora um soldado do exército americano e interpretado por Aaron Taylor-Johnson – é chamado pela polícia japonesa para retirar seu pai da prisão. O motivo? Ele ficou meio piradinho criando teorias de conspiração para tentar desvendar a morte de sua mulher.


Para tentar provar que Joe está errado, pai e filho embarcam clandestinamente numa busca de provas para solucionar o mistério. Sem muito esforço, os dois descobrem que o buraco é muito mais embaixo. Ou melhor, é muito maior. Os tremores estão ligados a enormes criaturas malvadas que se alimentam de energia e que neste processo, podem destruir nosso planetinha. Uma chance para adivinhar quem é o verdadeiro herói do filme... sim, ele... Godzilla!!



Pelo andar da carruagem, sempre quando falarmos de heróis no cinema, não basta incluir os da Marvel e da DC, temos que falar do monstrinho também. Apesar que King Kong também é do bem... acho que este filme, Godzilla Vs King Kong vai ter alguma chamada tipo assim “Amiguinhos, vamos acompanhar as aventuras da dupla de monstros mais adorados do cinema contra os terríveis seres nojentos e malvados”. Ok, exagerei. Adeus.