A Sombra do Inimigo é um filme que mostra um pouco mais do começo da carreira do policial Alex Cross, personagem literário criado pelo autor James Patterson, já vivido duas vezes no cinema por Morgan Freeman em Beijos que Matam (1997) e Na Teia da Aranha (2001). Desta vez a trama foca muito mais na relação familiar de Cross e como certos fatos redigiram os caminhos de sua vida e carreira.
A história começa com o mercenário Picasso (Matthew Fox)
assassinando de forma cruel uma mulher e seus guarda-costas. A equipe de Alex
Cross (Tyler Perry) é chamada para tentar resolver o caso rapidamente,
principalmente porque o crime aconteceu numa área nobre de Detroit.
Alex descobre uma pista deixada pelo próprio Picasso
indicando qual será o seu próximo alvo e, assim, consegue evitar que um
executivo alemão seja morto pelo bandido. No dia seguinte os jornais destacam o
trabalho de Cross e sua equipe, o que deixa o mercenário psicótico enfurecido.
Mesmo com o seu plano ainda em ação, Picasso resolve atrair
a sua atenção para os policias e planejar uma vingança contra Cross e os
membros de seu time. Agora o detetive psicólogo terá que enfrentar as represarias
do lunático ao mesmo tempo em que tenta descobrir os motivos dos assassinatos.
Este não é um daqueles filmes de suspense onde você tenta
adivinhar o assassino, ele é um filme de ação onde só temos que observar Alex
Cross trabalhando, mesmo porque, não são deixadas pistas para os espectadores
descobrirem por si só as tramas na história. Não temos o mistério da identidade
do bandido, mas temos uma atuação impecável de Matthew Fox, o doutor Jack da
série Lost perdeu vários quilos e aprendeu a fazer cara de louco com Benjamin
Linus para viver esse “ex-militar” piradão. No final das contas, A Sombra do
Inimigo é um filme razoável, nada surpreendente.
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