Além de ensinar lições importantes da vida, os grandes
clássicos literários infantis sempre mexeram com a imaginação de seus leitores
e espectadores, deixando ideias e pensamentos guarnecidos. Essas fantasias
acabaram ganhando forma e expandiram alguns universos, como em João e Maria –
Caçadores de Bruxas.
Nesta continuação/prequel os roteiristas foram ousados,
retornaram ao mundo João e Maria e tentaram criar uma franquia nova, aberta a
outras possíveis continuações. Para estruturar este formato foram convocados
dois atores bem cotados em Hollywood para serem os pilares de uma possível
série de filmes, Jeremy Renner e Gemma Arterton. Além da dupla, a história tem
muitas mortes estilosas que fariam inveja a qualquer “acidente” dos filmes
Premonição, um atrativo bastante válido para divertimentos cinematográficos.
Bom, o filme começa mostrando rapidamente a famosa história
de infância dos irmãos. Só que ao invés do “viveram felizes para sempre”- após
matarem a bruxa que os aprisionou - os dois se tornam caçadores de bruxas, os
mais famosos e sanguinários de toda a Europa.
Quando sete crianças desaparecem misteriosamente na pequena
cidade de Augsburg (Alemanha) a dupla é contratada pelo prefeito para resolver
o caso. Só que nas intrigas das bruxas nada é tão simples e fácil. A tramoia
está diretamente ligada ao passado de João e Maria e envolve uma revolução nos
poderes das malvadas. Ou seja, o mundo presenciará mais uma batalha entre o bem
e o mal, onde o futuro da humanidade estará em jogo (clichê ou não?).
Estarei mentindo se dissesse
que a história deste filme não é previsível. Com a vontade de criar uma
franquia rentável, o diretor Tommy Wirkola elaborou um produto rápido e
divertido banhado de sangue. Estaria mentindo também se dissesse que não gostei
do filme...acho que vale uma nota 7.
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