segunda-feira, 20 de maio de 2013

Em Transe



Danny Boyle entrou na minha lista de diretores preferidos após os filmes Extermínio e 127 Horas. Estar nesta seleta lista, significa, que mesmo que o filme fale sobre a reprodução das amebas, eu assistirei e, provavelmente, falarei que o filme é bom. Sendo assim, não tive dúvidas de assistir “Em Transe” após chegar ao cinema e ver tantas boas opções nacionais e internacionais. Minha opinião sobre mais este filme de Boyle? Uma boa distração depois de um dia emocionalmente estressante.

Em Transe, como o nome já diz, tem a sua trama envolta do hipnotismo. O filme começa com Simon (James McAvoy) apresentando o seu trabalho numa casa de leilão. Ele mostra todas as particularidades do negócio e como reagir caso ocorra um assalto.



Mesmo com a alta tecnologia e com todo o treinamento, uma gangue resolve roubar um importante quadro. Durante o assalto, Simon tenta esconder a famosa pintura, mas é surpreendido por um dos ladrões e, na tentativa de enfrentar o bandido, ele leva uma coroada na cabeça e desmaia. Enquanto o jovem fica desmaiado, o bandido, interpretado por Vincent Cassel, percebe junto com os seus comparsas que a pintura sumiu.



Depois de ficar um tempo no hospital e perceber que está com amnésia sobre o paradeiro do quadro, descobrimos que Simon também faz parte da gangue. O problema é que os bandidos não acreditam na tal amnésia e o torturam bastante. Depois de muito sofrimento, todos se convencem da perda de memória e partem para um tratamento não muito convencional, o hipnotismo.



Simon escolhe a doutora Elisabeth (Rosario Dawnson) para ajudá-lo. Logo na segunda sessão, ela descobre o intuito dos bandidos e topa ajudar, recebendo a sua parte também. O desenrolar da história reserva algumas reviravoltas, principalmente na facilidade em que Simon entra em transe. Essa reviravoltas, juntando com esse tema muito mental, cria brechas para algumas interpretações livres sobre a trama e final, o que também pode ser reconhecido como falhas no roteiro. De qualquer forma, foi uma boa escolha para uma quinta-feira à noite, ver a maravilhosa Rosario Dawnson e o trabalho de Danny Boyle é sempre uma boa pedida.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Homem de Ferro 3



Desde o primeiro Homem-Aranha, o grande trunfo dos filmes da Marvel era criar uma história que agradava os fãs dos quadrinhos e o público leigo no assunto. Essa fórmula deu tão certo que muitos outros heróis migraram também para os cinemas e, até o momento, tiveram o seu ápice em Os Vingadores. Homem de Ferro 3 começa a mudar um pouco esse tipo de amálgama e foca bastante no público leigo, o que pode deixar os fãs de quadrinhos um pouco decepcionado.

A história começa justamente após Os Vingadores. Tony Stark (Robert Downey Jr.) está meio piradão depois das experiências vividas com aliens, deuses e Hulk. Síndrome do pânico e noites em branco construindo novas armaduras fazem parte da rotina diária do milionário e, refletem, em seu relacionamento com Pepper Potts (Gwyneth Paltrow).  

Esse momento de Stark o deixa alienado para os novos perigos que a humanidade está enfrentando. Um novo vilão chamado Mandarim (Ben Kingsley) ameaça os Estados Unidos com terrorismo e explosões misteriosas. Paralelamente, um antigo cientista conhecido de Tony é apresentando na trama, Aldrich Killian (Guy Pearce) integra a organização IMA (Ideias Mecânicas Avançadas) que tenta realizar negócios com as empresas de Stark. 



É o segurança, amigo e diretor dos outros dois filmes, Jon Favreau, que recoloca Tony na história. Ele começa a investigar o tal Killian e acaba ficando gravemente ferido, desencadeando uma guerra declarada entre Homem de Ferro x Mandarim.



Esta terceira aventura solo do herói metalizado é dirigida por Shane Black, mais conhecido por ser o roteirista da franquia Máquina Mortífera, diretor de Beijos e Tiros, que tinha também Downey Jr. como protagonista e, principalmente, por ser o primeiro soldado a morrer no filme Predador (verdade!). Shane também assina o roteiro desta sequência que é explicitamente voltada ao homem de dentro da armadura. Esta reconstrução de Tony Stark deixa o filme quase que inteiramente para ele, sua armadura aparece em poucos, mas ótimos momentos, fator que pode desagradar alguns. Quem continua muito fiel a sua história original é James Rhodes (Don Cheadle), antigo Máquina de Guerra e atual Patriota de Ferro. Alias, todo o elenco de apoio é ótimo. Os produtores, diretores e executivos não precisam apelar tanto a imagem de Downey Jr. Os Vingadores provaram que grandes protagonistas podem dividir a mesma tela com muito sucesso.    

terça-feira, 7 de maio de 2013

Oz – Mágico e Poderoso



Se sentir deslocado no mundo é realmente uma merda. Você tenta se enganar com experiências que não gosta, com pessoas que não gosta e acaba aumentando sua insatisfação com a vida. Só que o verdadeiro culpado por tudo isso é você mesmo. A qualquer momento podemos retomar o controle de nossas vidas, seja procurando um emprego novo, nos afastando das pessoas babacas e, principalmente, cultivando somente as coisas que nos fazem bem, nem que elas sejam pouquíssimas.

 Eu sempre gosto de começar os meus textos de filmes com alguma pequena lição de moral que aprendi ou fato que vivenciei. Escrever estas pequenas críticas liberam sentimentos verdadeiros que sinto e que são paralelos com certas histórias contadas nos filmes. Agora que expliquei alguns pontos, vamos ao filme.

 Oz – Mágico e Poderoso é inspirado, obviamente, nas histórias do escritor L. Frank Baum’s. Ele é mais um daqueles filmes origens que vem para começar uma nova franquia nos cinemas e, aparentemente, vai conseguir atingir este objetivo. A história começa apresentando o mágico picareta Oscar “Oz” Diggs (James Franco) que se apresenta num humilde circo itinerário no Kansas. Entre um truque e outro, Oscar aproveita para derreter alguns corações femininos. Como todo pilantra, ele acaba ficando em maus lençóis quando um dos seus casos é descoberto e acaba tendo que fugir dentro de um balão. Na fuga ele é apanhado por um tornado e vai parar na terra de Oz.


 A chegada do mágico não poderia ser melhor. Ele é recepcionado pela linda bruxa Theodora (Mila Kunis) e descobre que é o predestinado a herdar o trono da cidade de Esmeralda, juntamente com todos os seus tesouros. Só que para tudo, existe um porém. Para conseguir todas essas mamatas, Oscar precisa matar Glinda (Michelle Williams), a bruxa boa do sul. E como essa revelação aparece no começo da trama, fica óbvio que alguns fatos estão meio obscuros.


O filme segue o manual dos personagens anti-heróis. Mesmo com todo seu egoísmo, Oscar Diggs mostrará que no fundo ele é alguém que se importa com outras pessoas e fará de tudo para salvar a terra de Oz e seus habitantes. Como eu disse anteriormente, buscar o seu verdadeiro caminho é o que importa, o resto você liga o foda-se.

Gata do Mês (Abril/13)

Scarlett

Personagem do Mês (Abril/13)

Tango