segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Além da Vida

Ninguém sabe o que existe após a morte, mas, todos sabem que ela acontece, infelizmente ou felizmente (dependendo da sua religião) ela chegará. Com a direção de Clint Eastwood e tendo Steven Spielberg como produtor, o filme Além da Vida não responde a nenhuma questão espiritual, ele mostra três vidas ligadas à morte e cada um a sua maneira descobrindo a importância de viver a vida, talvez esta seja a grande mensagem do filme, viva a sua vida, aprenda a dar valor às pequenas coisas, e é claro, se for o momento e pessoa exata, abra seu coração para o amor.

O filme começa mostrando a jornalista Marie Lelay fazendo compras numa ferinha local na Tailândia, em instantes a cidade é invadida pelas fortes ondas de um Tsunami e a jornalista acaba se afogando, mas é ressuscitada pela ajuda de nativos, neste meio tempo ela teve breves visões do além, ou do que ela achava ser o além. De volta à França, ela não consegue mais trabalhar direito e resolve tirar uma folga e escrever um livro sobre o assunto. Paralelamente somos apresentados a George Lonnegan (Matt Damon), um vidente que fez muito sucesso, mas que agora tenta levar uma vida normal e fora dos contatos com o Além, apesar das insistências de seu irmão que vê nos dons de George uma forma de ganhar dinheiro. A outra história é sobre o garoto inglês Marcus que perde seu irmão gêmeo após um acidente e ainda tem que sair de casa para a sua mãe se livrar do vício das drogas.

O filme mostra como cada um dos personagens reage as suas experiências com o além, e no final a vida dos três se ligam para trazer felicidade e a certeza que viver a vida é a coisa certa a ser feita. A direção de Clint, juntamente com a música calma e tranqüila da trilha sonora, mostra como é possível fazer um filme com um assunto tão misterioso de um jeito simples, real e emotivo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Quarto do Pânico


Nem tudo em O Quarto do Pânico é ruim. Sem muito esforço é possível encontrar os pontos altos que fizeram o filme arrecadar 100 milhões de dólares nas bilheterias americanas. As atuações de Jodie Foster, como mãe preocupada e recém divorciada, e Forest Whitaker, como um ladrão do bem, são dignas. Além disso, há a pequena Kristen Steward, antes de ser mordida pelos vampiros metrossexuais.

O clima claustrofóbico em que David Fincher coloca o espectador é louvável. A ambientação escura característica do diretor e os efeitos especiais sutis e bem comportados são um trunfo do filme.

É nesse contexto que mãe e filha se mudam para uma casa enorme, na qual existe um quarto do pânico. O que elas não poderiam saber é que logo na primeira noite em que se mudam, já têm que fazer uso do aposento. Muita tensão, muito suspense e muita dramaticidade. Só.

O filme não é tão interessante quanto os outros filmes do diretor. O roteiro escrito por David Koepp, de Homem-Aranha, não é grande coisa e faz com que a obra seja a mais dispensável de David Fincher.

sábado, 15 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Scott Pilgrim Contra o Mundo

Caraca, uma coisa complicada no mundo são os relacionamentos amorosos, mesmo quando tentamos o nosso máximo ele parece ser o mínimo, cada relação é muito diferente da outra e muitas vezes não existe a menor compreensão ou paciência para fazer tudo dar certo, o que resulta em várias brigas e discussões... mas o que seriam de nossas vidas sem os problemas amorosos? O herói do filme Scott Pilgrim Contra o Mundo vai além das discussões, ele precisa enfrentar os sete ex-namorados malvados de sua nova amada, isto sim que eu chamo de um gargalo amoroso.

Scott Pilgrim (Michael Cera) é o baixista da banda canadense “Sex Bob-Omb”, eles são mais um bando de novos adultos desempregados tentando chegar ao estrelato. Entre as tentativas de sucesso, Scott engata e termina alguns namoros, o que ele não imaginava é que o destino iria pregar algumas peças nele, primeiro ele se apaixona pela americana descolada Ramona Flowers (Mary Elisabeth Winstead) enquanto ainda está namorando com a colegial asiática Knives, sem ter coragem de terminar com a japinha, ele começa a namorar as duas escondido, só que o segundo problema é que existe uma Liga dos Ex-Namorados malvados que vão lutar contra Scott para impedir o relacionamento dele com Ramona.

Misturando uma linguagem visual de quadrinhos, vídeo-game e cinema, os ex-namorados enfrentam Scott em batalhas épicas, os vilões são bem singulares, tem um indiano com poder de invocar espíritos, um ator de filmes de ação (Chris “Capitão América” Evans), um vegan com super poderes (Brando “Superman” Routh), uma ex na fase lésbica de Ramona, dois gêmeos Djs e por fim o mega empresário do mundo musical Gideon (Jason Schwartzman). A maioria das batalhas são vencidas usando somente a esperteza que só um nerd apaixonado pensaria.

Scott Pilgrim é um filme com um humor inteligente, que usa a cultura pop moderna de uma forma engraçada, pena que o filme não fez tanto sucesso quanto se esperava, talvez nem todos acreditem que o amor a tudo vence... pelo final do texto até parece que eu sou uma pessoa romântica...ahahha

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tron: O Legado

As novas tecnologias sempre causaram um grande espanto aos nossos olhos, não foi diferente quando Tron (1982) estreiou nos cinemas. Toda a tecnologia inovadora de Tron proporcionou que Hollywood desse passos largos na construção do nosso grande divertimento atual, filmes em 3D.

Após os eventos do primeiro filme, Kevin Flynn (Jeff Bridges) desaparece misteriosamente, deixando o seu filho Sam (Garrett Hedlund) como único herdeiro da ENCOM. Sam cresce sem o pai e sem interesse para os negócios, seu maior divertimento é tentar estragar os planos do conselho administrativo da sua própria empresa. Alan Bradley (Também do primeiro filme) antigo amigo de Kevin recebe uma mensagem misteriosa dele, dizendo para encontrá-lo no antigo fliperama. Quem vai investigar é Sam, chegando no fliperama abandonado ele encontra os antigos computadores de seu pai e acaba sendo transportado para o mundo virtual.

Sam é capturado como um vírus de computador e levado a CLU, um clone de seu pai que não suporta imperfeições e chefe do mundo virtual. A intenção de CLU é usar Sam para conseguir o disco rígido de Kevin e com isto descobrir como invadir o mundo real. Sam é libertado das garras de CLU e finalmente após 15 anos reencontra o seu pai. Após todas as explicações, os dois Flynns juntam forças para tentar salvar o mundo virtual e real da tirania de CLU, e ainda por cima voltarem para a realidade são e salvos.

As esperanças de encontrarmos uma nova revolução cinematográfica não se concluíram, Tron o Legado tem a perfeição visual adquirida com as novas tecnologias cinematográficas, mas não trouxe nada de novo, ele é um filme certinho e não decepciona, ele só realmente não é inovador. E como todos disseram, a trilha sonora do Daft Punk é realmente foda.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Solomon Kane

Robert E. Howard criou muitos personagens durante a sua breve vida, a sua criação mais célebre e mais famosa foi sem dúvida nenhuma Conan, além do cimério, Howard criou também Solomon Kane, um herói do século XVI que luta contra todos os tipos de forças sobrenaturais, mas eu acho que o detalhe mais legal é que Kane é um dos poucos personagens de Robert E. Howard que fica totalmente vestido...ahah


A história começa mostrando o passado pirata do inglés Solomon Kane (James Purefoy). Durante um ataque no norte da África, Solomon é atacado por um demônio que deseja a sua alma. Com medo de ir para o inferno, Kane vai morar num monastério e lá encontra o seu mundo de Marlboro. Numa bela manhã de chuva inglesa, os padres do lugar resolvem expulsar Kane do monastério. Sem querer retornar a vida sanguinária de pirata, o regenerado Kane parte para a casa de seu pai, no meio do caminho ele encontra uma família de novos cristãos que estão rumando para a nova terra (América).

Paralelamente a jornada de Kane, uma força obscura cresce e se expande na Inglaterra. Num ataque terrível, a família que abrigou Solomon é morta, com exceção da filha que é seqüestrada. Agora com um objetivo bom no coração e muita habilidade na espada, Solomon Kane irá enfrentar os seus maiores medos e temores para salvar a filha seqüestrada, nem que isto lhe traga antigas e mortais lembranças.

O filme não é ruim, alguns atores mais velhos de respeito estão presentes, como Max Von Sydow e Pete Postlethwaite. James Purefoy também faz uma bela apresentação. Imagine que Solomon Kane seja um Van Helsing mais sério e sem os filhotinhos do Drácula. Resumindo, uma boa pedida para assistir em casa.


Destaques da Semana (01/01 - 08/01)



Para ler


Para ouvir

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Jonah Hex

Alguém já ouviu falar do filme As Loucas Aventuras de James West? Infelizmente Jonah Hex ficou parecido demais com a catástrofe de Will Smith, em nenhum momento o filme atinge a singularidade dos quadrinhos e transporta o telespectador para o mundo selvagem do velho oeste. O elenco é de primeira, talvez uma tentativa de evitar o fracasso, pena que não deu certo...

Jonah Hex (Josh Brolin) é um soldado que durante a guerra civil americana tem uma crise de consciência e se rebela contra o seu superior, o comandante Quentin Turnbull (John Malkovich). Como conseqüência de seus atos ele vê Turbull aniquilar a sua família e deixar marcas terríveis de queimaduras em seu rosto. Com a ajuda de índios, Jonah sobrevive e se transforma num caçador de recompensas buscando vingança. O que Jonah não contava é que Turnbull morreria e deixaria o gosto amargo de vingança na garganta de Hex... é claro que tudo faz parte de um grande estratagema, Turnbull forjou a própria morte para elaborar tranquilamente um plano para destruir a capital americana. Adivinha quem vai impedir tudo?

Nem a queridona Megan Fox foi capaz de ajudar o filme, aliás, como ela é péssima atriz, realmente sua única qualidade é a beleza. Jonah Hex entra na categoria de adaptações que não seguiram as idéias dos quadrinhos e com isto viraram péssimos filmes, eu juro que esperava algo melhor.