domingo, 27 de junho de 2010

O Golpista do Ano

Jim Carey fez o seu nome como ator de comédia, com seus trejeitos e piadas engraçadas ele se consolidou como o comediante número 1 de Hollywood. Seu próximo passo foi mostrar que ele realmente era talentoso, embarcou em dramas como nos elogiados O Show de Truman e Uma Mente sem Lembranças, foi mais longe ainda no suspense “23” bancando um assassino. Em O Golpista do ano ele novamente se volta para o drama, interpretando um homossexual que vive aplicando golpes para sempre se dar bem. Desta vez o humor de Jim também atua lado a lado com sua veia dramática, essa mistura de seus talentos ajuda a construir mais este personagem para a galeria de Jim Carey.

Após alguns anos casado com uma fervorosa religiosa, o policial Steven Russel (Jim Carey) resolve sair do armário depois de quase morrer num acidente de carro. Ele vai viver um vida da pavirada com seu namorado (Rodrigo Santoro). Com um emprego meio tigela e um estilo de vida alto, ele logo começa aplicar pequenos golpes para ganhar dinheiro, não demora para a policia o prender e mandá-lo para a cadeia, lá ele conhece Phillip Morris ( Ewan McGregor) por quem se apaixona.



Imediatamente após Steven sair da cadeia, ele começa a aplicar novamente seus golpes, ele liberta Phillip da cadeia e depois arranja um emprego de diretor financeiro de um firma de seguros médicos, como se não bastasse ele começa a roubar a própria empresa que trabalha para dar de tudo e do melhor para Phillip, é claro que mais uma vez o garotão vai parar na cadeia. Aí começa um círculo de escapadas espetaculares e retornos instantâneos para a cadeia onde Steven arriscará tudo, desde perder o amor de Phillip até perder a sua própria identidade.


Por incrível que pareça esta é uma história real, até mesmo os detalhes mais absurdos e sórdidos aconteceram, na parte da atuação eu tenho que dizer que o humor de Jim tem um toque de exagero, em muitas cenas mais calientes parece que ele está tirando sarro e brincando em vez de parecer realmente um homossexual, o filme garante ótimas risadas para quem não se constrange fácil e ainda por cima mostra o que o amor pode causar em certas pessoas, não importando a opção sexual dela.

Jokenpo?

Destaques da semana (21/06 -27/06)

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Kick Ass

Os quadrinhos nos apresentaram os super-heróis, indivíduos singulares dotados de poderes e um imenso caráter, eles nos ajudam na luta incansável contra o mal. Mas porque eles só existem nos quadrinhos? Porque nunca houve um doido que vestisse um traje e combatesse o crime? Na verdade eu estou errado, existe um doido sim e ele se chama Kick – Ass!!!!

Dave Lizewski (Aaron Johnson) é um típico nerd americano rejeitado pelas garotas. O seu passatempo predileto é ficar numa livraria com seus amigos conversando sobre todos os principais assuntos preferidos pelos nerds (computador, quadrinhos, masturbação, namoro online e etc). Depois que ele sofre um pequeno assalto algumas idéias começam a burbulhar em seu cérebro, a principal delas é: ”Porque não existem super-heróis?” Mas uma idéia mais maluca habita a mente de Dave...Porque ele próprio não pode ser um? Destemido e engajado, o garoto compra um roupa de herói pela internet e passa a treinar escondido alguns movimentos. A primeira tentativa de Kick – Ass de combater o clima termina extremamente mal, ele é espancado e esfaqueado, a única coisa de bom que aconteceu foi a perda de algumas sensações de dor em seu corpo.

Mesmo quase morrendo uma vez, Kick- Ass não desiste, em sua segunda tentativa de combater a criminalidade ele bate e apanha, mas desta vez alguns curiosos de plantão filmam tudo e logo Kick – Ass vira um fenômeno do Youtube. Enquanto Dave brinca de herói, a pequena HitGirl (Chloe Moretz) e seu pai Big Daddy (Nicolas Cage) começam a exterminar bandidos um atrás do outro sem nunca deixarem rastros. Kick – Ass acaba levando os créditos pelas mortes, o que não deixa o chefão do crime Frank D’Amico (Mark Strong) e seu filho Chris (Chistopher “Mcclovin” Mintz – Plasse) nada satisfeitos.

Kick – Ass é uma adaptação do quadrinho de mesmo nome de Mark Millar, ele é um quadrinho muito atual, suas piadas fazem sentido para todos os amantes da cultura pop. O filme parece ser uma comédia, mas não é só isto, ele é um prato cheio para quem procura violência com uma pitada de humor e inteligência, resumindo, mais do que bem recomendado!!!

Valeu pessoal do Omelete, mais uma promoção que eu ganhei!!!! Perdeu Nathan!!! ahaha

Vuvuzelas...nãooooooooo



Star Wars com a Pixar?



domingo, 20 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo



Estreou nesta quinta-feira (3) um dos mais aguardados filmes do ano: Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo, obra inspirada no game com o mesmo nome que foi hit em 1989. Dos estúdios Walt Disney, a produção é da equipe da trilogia Piratas do Caribe - por isso, espere muitos efeitos especiais, romance e humor sarcástico, na medida certa. Mas não preste atenção na fidelidade aos fatos históricos, que se tornam irrelevantes quando o objetivo é alcançado: ver um bom filme.

O príncipe que dá nome ao filme é Dastan, interpretado por Jake Gyllenhaal, de "O Segredo de Brokeback Mountain", uma criança de rua que é adotada pelo rei Sharaman (Ronald Pickup). A família somam-se seu irmão, Nizam (Ben Kingsley, de "Ilha do Medo") e os dois filhos legítimos do rei: Garsiv (Toby Kebbell, de "RocknRolla") e Tus (Richard Coyle, de "Um Bom Ano").


Os píncipes da Pérsia: unidos pela espada e pelo amor

Voto vencido na decisão de invadir ou não a cidade sagrada de Talamut que, segundo um espião persa, vende armas para os adversários de seu povo, Dastan entra na cidade e captura a bela princesa Tamina (Gemma Arterton, de Fúria de Titãs), que seu pai determina tornar-se sua noiva, como uma maneira limpa de unir os povos.


Tamina, no entanto, guarda mais do que a beleza de seus ancestrais - ela é a guardião de uma adaga mística, que dá o poder de voltar no tempo. Um artifício que o príncipe bastardo pensa ser desejada pelo seu irmão, após o envenenamento de seu pai, em um complô surreal. Dastan e Tamina ficam cada vez mais próximos, dando vida a um romance bem humorado.

Dastan e Tamina: entre tapas e beijos

Em sua jornada, Dastan descobre que o verdadeiro vilão é o seu tio, que deseja voltar no tempo para matar o irmão e ser o rei. E ele tem como aliados os mercenários Hassasins, uma legião de assassinos com poderes que vão além das artes da luta - e garantem excelentes cenas.

O diretor Mike Newell (de "Amor nos Tempos do Cólera" e "Harry Portter e o Cálice de Fogo")
acerta nas coregografias bem ensaiadas, efeitos especiais e um roteiro que segue a curva dramática essencial, com final até que supreendente. Mas como outros já fizeram antes, ele não respeita com fidelidade a ordem história do império persa - como acontece, por exemplo, na bem sucedida sequência "A Múmia". Um sacrifício que passa desapercebido pela platéia, muito mais interessada em assitir a bom filme no cinema.

Jacke Gyllenhaal, em seu primeiro longa de aventura, estréia como o mocinho - vale o filme!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Mundo imaginário do Doutor Parnassus

Terry Gilliam, quando eu leio esse nome eu logo penso em dois filme, Barão de Munchaunsen e Irmãos Grimm, eu nem levo em conta que ele foi um dos integrantes do Monty Python, estes dois filmes são brilhantes, os detalhes estéticos sempre com tanta criatividade aumentam o prazer de assistir os filmes, cada cena é um vislumbre, mas a grande sacada é a junção dos elementos técnicos com grandes performances de atuação, ele nos lembra que nem sempre a tecnologia prevalecerá em cima de uma ótima atuação, a grande performance de Doutor Parnassus fica com Heath Ledger, o jovem ator mostra como tinha potencial para ser um dos grandes....

O filme...

Doutor Parnassus (Christopher Plummer) é um monge imortal que há muitos anos começou uma série de apostas com o diabo para conseguir os seus desejos, dentre eles a vida eterna e o amor de uma linda jovem. As apostas são duelos, duelos para ver quem consegue convencer mais pessoas (almas) a escolherem os caminhos certos ou errados. Porém com o diabo nada é confiável, para conseguir a sua imortalidade o doutor prometeu que no aniversário de 16 anos de sua filha ela iria para o inferno com o diabo. Nas vésperas do décimo sexto aniversário da menina o doutor consegue negociar mais um trato, o primeiro que conseguir ganhar 10 almas vence e escolhe o destino da garota. O doutor desta vez terá um ás na manga, o destino lhe sorriu novamente e trouxe Tony (Heath) para a sua vida, um homem sem memória que fará de tudo para ajudar Parnassus.

No meio das filmagens de Doutor Parnassus aconteceu uma tragédia, seu protagonista faleceu, sim, estou falando de Heath “Coringa” Ledger, infelizmente sua morte abalou demais o filme, os roteiristas juntos com o brilhante diretor Terry Gilliam tiveram uma ótima idéia de utilizar Collin Farrel, Johnny Deep e Jude Law como substitutos de Heath em alguns momentos do filme, porém a ótima idéia não foi conduzida bem no novo roteiro e o final ficou extremamente confuso e muitas perguntas ficaram sem respostas, infelizmente a morte repentina e fria de Heath transformaram este filme numa pequena demonstração de seu talento e deixou a história em segundo plano. Quem sabe algum dia o diretor solta a sua versão original para os curiosos de plantão.

Destaques da semana (30/05 - 04/06)

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Gata do mês (maio/10)

Ann Darrow

Personagem do mês (maio/10)

Peter Venkman