Mais do que nunca estamos seletivos nas postagens. Eu poderia fingir dizendo que a régua está alta depois de tantos textos e filmes maravilhosos, mas esta desculpa não iria colar. Obviamente, estamos completamente negligentes com o blog. Ao pensar em possíveis filmes para escrever algumas palavras, eu sofri. Fiquei pensando, pensando e nenhum veio o estalo. Então resolvi escolher o filme que estou há 3 meses tentando definir se é ruim ou mais ou menos.
Thor: Amor e Trovão criou uma
certa expectativa com a pessoinha aqui. Imaginei que depois de Ragnarok e, assistir
ao trailer da nova aventura, o Taika Waititi ia criar um filme do deus do
trovão melhor do que o outro. Foi um belo de um engano. Um erro que percebi
somente depois de 10 ou 15 min do filme. Sim, o começo é muito bom, mas, infelizmente,
o resto é meio estranho.
Tudo começa com o filme situando
o espectador sobre quem é o vilão, Gorr o Carniceiro dos deuses, (Christian
Bale) e como está o nosso herói. Numa espécie de contos de fábula, Korg recapitula
os últimos acontecimentos na vida profissional e pessoal do Thor (O louco meu).
Enquanto embarca em sua nova aventura para caçar Gorr, o filho de Odin reencontra o amor de sua vida, Jane Foster (Natalie Portman) que está lutando contra um câncer. Em sua batalha contra a doença, Foster recebe ajuda do antigo e destroçado martelo de Thor, o Mjolnir. A arma a transforma na nova Thor e assim retarda os efeitos da doença.
E é nesta montanha russa de
informações misturado com a nova Asgard e deuses do Olimpo que a história tenta
deslanchar e fica somente na tentativa. Eu sei que filmes de super-heróis
precisam se reinventar, mas foi exatamente nisto que Taika pecou. Amor e Trovão
não se reinventa. Ele mistura todos os filmes da série Thor, mas a equação é
falha porque a maioria dos filmes anteriores são ruins. Oremos que o próximo ou
as próximas aparições de Thor recuperem as esperanças perdidas (certeza que vai
ter mais um).