domingo, 6 de junho de 2010

Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo



Estreou nesta quinta-feira (3) um dos mais aguardados filmes do ano: Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo, obra inspirada no game com o mesmo nome que foi hit em 1989. Dos estúdios Walt Disney, a produção é da equipe da trilogia Piratas do Caribe - por isso, espere muitos efeitos especiais, romance e humor sarcástico, na medida certa. Mas não preste atenção na fidelidade aos fatos históricos, que se tornam irrelevantes quando o objetivo é alcançado: ver um bom filme.

O príncipe que dá nome ao filme é Dastan, interpretado por Jake Gyllenhaal, de "O Segredo de Brokeback Mountain", uma criança de rua que é adotada pelo rei Sharaman (Ronald Pickup). A família somam-se seu irmão, Nizam (Ben Kingsley, de "Ilha do Medo") e os dois filhos legítimos do rei: Garsiv (Toby Kebbell, de "RocknRolla") e Tus (Richard Coyle, de "Um Bom Ano").


Os píncipes da Pérsia: unidos pela espada e pelo amor

Voto vencido na decisão de invadir ou não a cidade sagrada de Talamut que, segundo um espião persa, vende armas para os adversários de seu povo, Dastan entra na cidade e captura a bela princesa Tamina (Gemma Arterton, de Fúria de Titãs), que seu pai determina tornar-se sua noiva, como uma maneira limpa de unir os povos.


Tamina, no entanto, guarda mais do que a beleza de seus ancestrais - ela é a guardião de uma adaga mística, que dá o poder de voltar no tempo. Um artifício que o príncipe bastardo pensa ser desejada pelo seu irmão, após o envenenamento de seu pai, em um complô surreal. Dastan e Tamina ficam cada vez mais próximos, dando vida a um romance bem humorado.

Dastan e Tamina: entre tapas e beijos

Em sua jornada, Dastan descobre que o verdadeiro vilão é o seu tio, que deseja voltar no tempo para matar o irmão e ser o rei. E ele tem como aliados os mercenários Hassasins, uma legião de assassinos com poderes que vão além das artes da luta - e garantem excelentes cenas.

O diretor Mike Newell (de "Amor nos Tempos do Cólera" e "Harry Portter e o Cálice de Fogo")
acerta nas coregografias bem ensaiadas, efeitos especiais e um roteiro que segue a curva dramática essencial, com final até que supreendente. Mas como outros já fizeram antes, ele não respeita com fidelidade a ordem história do império persa - como acontece, por exemplo, na bem sucedida sequência "A Múmia". Um sacrifício que passa desapercebido pela platéia, muito mais interessada em assitir a bom filme no cinema.

Jacke Gyllenhaal, em seu primeiro longa de aventura, estréia como o mocinho - vale o filme!

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