terça-feira, 15 de julho de 2014

47 Ronins


Inacreditável o número de histórias antigas de coragem e honra que existem no mundo. Cada país ou cidade tem uma diferente. Muitas delas servem para inspirar o povo, dar força para grandes lutas ou somente para serem usadas em teorias de conspiração. O que todas têm em comum é o fato de que sempre podem ser usadas em roteiros cinematográficos. Os filmes inspirados em histórias antigas sempre sofrem tentando equilibrar a trama real com as necessidades cinematográficas. Porém, em 47 Ronins, este sofrimento não é tanto. Desde o começo percebemos que a história será repleta de seres e elementos fantásticos que deixariam até o habitante mais antigo de São Thomé das Letras desconfiado. 

No filme, tudo começa quando o Lorde Asano Naganori encontra uma criança mestiça e resolve criá-lo junto com o seu clã. Recebendo o nome de Kai, o garoto cresce (Keanu Reeves) como um párea, mas mesmo assim consegue cativar Mika, a filha de Asano. 


Durante uma pré-visita do Shogun do Japão, eles recebem o Lorde Kira, um rival que secretamente deseja governar toda a região. O trunfo de Kira é a sua parceira, Mizuki, uma bruxa que usa seus poderes para enganar o próprio Asano Naganori e fazer com que ele caia em desgraça perante ao Shogun. Como no Japão a honra é primordial para qualquer ação em vida, Asano comete o seppuku (suicídio japonês), seus samurais viram ronins errantes e seu principal general, Oishi, é preso. Resumindo, problemas não faltam.

Obviamente depois de um tempo é claro que Oishi, Kai e os outros ronins vão atrás de vingança contra o tal Lorde Kira. Duelos de espada e sangue não faltarão na trilha dos guerreiros. O que não falta também é a certeza de que este é mais um filme que você precisa assistir sem se importar com as críticas negativas. Eu achei um filme muito bom.  Principalmente porque entendi desde o começo que ele tinha essa “pegada” mais fantasiosa. Enfim, fica a dica positiva caso você também queira se aventurar no Japão Medieval.

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