Inacreditável o número de histórias
antigas de coragem e honra que existem no mundo. Cada país ou cidade tem uma
diferente. Muitas delas servem para inspirar o povo, dar força para grandes
lutas ou somente para serem usadas em teorias de conspiração. O que todas têm
em comum é o fato de que sempre podem ser usadas em roteiros cinematográficos. Os filmes inspirados em histórias
antigas sempre sofrem tentando equilibrar a trama real com as necessidades
cinematográficas. Porém, em 47 Ronins, este sofrimento não é tanto. Desde o
começo percebemos que a história será repleta de seres e elementos fantásticos
que deixariam até o habitante mais antigo de São Thomé das Letras desconfiado.
No filme, tudo começa quando o Lorde
Asano Naganori encontra uma criança mestiça e resolve criá-lo junto com o seu
clã. Recebendo o nome de Kai, o garoto cresce (Keanu Reeves) como um párea, mas
mesmo assim consegue cativar Mika, a filha de Asano.
Durante uma pré-visita do Shogun do
Japão, eles recebem o Lorde Kira, um rival que secretamente deseja governar
toda a região. O trunfo de Kira é a sua parceira, Mizuki, uma bruxa que usa
seus poderes para enganar o próprio Asano Naganori e fazer com que ele caia em
desgraça perante ao Shogun. Como no Japão a honra é primordial para qualquer
ação em vida, Asano comete o seppuku (suicídio japonês), seus samurais viram
ronins errantes e seu principal general, Oishi, é preso. Resumindo, problemas
não faltam.
Obviamente depois de um tempo é claro
que Oishi, Kai e os outros ronins vão atrás de vingança contra o tal Lorde
Kira. Duelos de espada e sangue não faltarão na trilha dos guerreiros. O que
não falta também é a certeza de que este é mais um filme que você precisa
assistir sem se importar com as críticas negativas. Eu achei um filme muito
bom. Principalmente porque entendi desde
o começo que ele tinha essa “pegada” mais fantasiosa. Enfim, fica a dica
positiva caso você também queira se aventurar no Japão Medieval.
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