domingo, 28 de agosto de 2016

Águas Rasas


Gravado na famosa cidade de Matinhos, mais conhecida como a princesinha do Paraná, o filme Águas Rasas é literalmente aquilo que promete. Um tubarão atacando quem estiver na sua frente. Ok, metade deste começo não é verdade, mas não vou dizer qual é.

O filme abre com Nancy (Blake Lively) pegando uma carona para uma praia deserta no México. Pelas mensagens e fotos do celular, descobrirmos que sua mãe também esteve neste local quando estava grávida dela.   


Assim que Nancy chega, não demora para ela se arrumar e entrar no mar para pegar algumas ondas. Além dela, dois locais aproveitam as ondas perfeitas para se divertirem. Depois de uma pausa para recarregar as energias, novamente descobrimos pelo celular que a garota está ali para homenagear a sua mãe que faleceu.

Após uma ligação para a sua irmã pequena e uma conversa um pouco mais tensa com o seu pai, Nancy resolve pegar as últimas ondas do dia. Com um estranho mar calmo, ela recebe a visita de alguns golfinhos até perceber uma baleia boiando com bizarras marcas de ataque em seu corpo. Obviamente, quem causou o mal para o cetáceo foi o tubarão que esperamos desde o começo do filme.

Só de chegar perto da baleia, Nancy também vira um alvo do tubarão. O bicho enorme ataca ela, mas Nancy consegue se abrigar numa pedra que só aparece com a maré baixa. Tudo isso acontece em meia hora de filme, ou seja, sofremos uma hora com a garota lutando contra a temível criatura do mar.


É inevitável assistir um filme de tubarão sem pensar no filme do Spielberg. Não sei mais distinguir o que é cliché ou não para filmes com este tema. O que eu posso garantir, é que este filme é bom. Ele consegue passar aquele desespero como se você estivesse lá. Uma sensação pouco comum que acontece com os filmes de hoje em dia.

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