sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Double Dragon


Empolgado, por recentemente relembrar alguns clássicos da Sessão da Tarde e do Cinema em Casa, eu resolvi continuar nesta toada com mais um filme marcante da minha infância. Ou seria adolescência? Não sei, deixa eu pesquisar aqui no Wikipedia.... hum... eu estava certo. Infância mesmo.

O universo Double Dragon, para quem não sabe, foi criado originalmente para o mundo dos games (NES, Master System, Mega Drive e etc). O sucesso fez a bagaça expandir para outras frentes como quadrinhos e desenho animado, além de outros jogos como o crossover com os Battletoads. Para celular também é possível encontrar algo dos irmãos Lee.

O filme, que também foi mais uma aposta para ganhar dinheiro com os personagens, não é lá essas coisas, mas possui aquele charme. Não confundir com a série Charmed que a Alyssa Milano também fazia...ok, essa foi péssima. Vou começar outro parágrafo para este se tornar inútil.

A trama do filme é um pouco diferente dos games. Os irmãos lutadores, Billy Lee (Scott Wolff) e Jimmy Lee (Mark Dacascos), vivem num futuro onde a polícia comanda o dia e os bandidos à noite. Os dois vivem com a sua mãe adotiva, Satori, que além de cuidar deles, também toma conta da metade de um medalhão mágico.


Para dar uma sustância na história, a outra metade está com o vilão do filme, interpretado pelo eterno T-1000, Robert Patrick. Cada medalhão possui uma habilidade específica, mas juntos eles concedem grandes poderes ao portador. Para evitar que ele caia em mãos erradas, os irmãos Lee contarão também com a ajuda de Marian (Alyssa), filha do chefe da polícia e líder de uma gangue de vigilantes.


Esta versão cinematográfica pode não ser um primor de trabalho bem feito, mas tenho certeza que todos que jogaram este bendito jogo assistiram e gostaram. Depois de muitas noites jogando em dupla (e morrendo bastante), você cria uma relação de afeição com os personagens e a história. O filme é uma continuação deste carinho. Difícil explicar em palavras. Fico até comovido. Ou não. 


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Esporte Sangrento


Com os Jogos Olímpicos relembramos, mesmo que por um breve período, a importância do esporte na formação de crianças e adolescentes. O que muita gente não sabe, é que vários filmes do extinto Cinema em Casa (SBT) compartilhavam essa ideia de forma magistral. Aquele horário mágico, de segunda a sexta, entre 14h30 e 16h30, reservava algumas boas lições de vida para quem não se perdia nos braços de Morfeu, depois de acordar cedo para ir ao colégio.  Eu praticamente escrevi um parágrafo inteiro no estilo “Lero Lero” só para tentar explanar a importância deste clássico filme de artes marciais. Espero que tenha dado certo.  

Estrelado por Mark Dacascos, Esporte Sangrento está naquele hall de filmes que guardamos no lado esquerdo do peito que juntam pancadaria com frases de efeito. Eu estava tentando segurar até o final do texto, mas têm como não gostar de um filme onde o vilão fala “Eu nasci e fui criado na favela mais filha da puta do Rio de Janeiro”? Eu acho impossível não gostar de algo assim.


A história é impressionante. Louis Stevens (Dacascos) é um soldado que aprende a nossa Capoeira após ficar um tempinho no Brasil. Ao retornar para os EUA, Louis precisa usar seus conhecimentos marciais para bater em alguns bandidos que estão em seu antigo colégio. Impressionado, o diretor do colégio convida o soldado para dar aula de capoeira para os alunos.



Com suas habilidades, Louis cativa os alunos e irrita o criminoso Silverio (criado na favela mais filha da puta do Rio de Janeiro), que coincidentemente também luta capoeira. Apesar da trama um pouco óbvia (resolver tudo numa grande luta final dentro de uma roda de capoeira), Esporte Sangrento merece todo esse revival elaborado pelo MDZ. Nossa equipe acredita que Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a crescente influência da mídia talvez venha a ressaltar a relatividade do levantamento das variáveis envolvidas (agora sim eu usei o Lero lero).