Empolgado, por recentemente
relembrar alguns clássicos da Sessão da Tarde e do Cinema em Casa, eu resolvi
continuar nesta toada com mais um filme marcante da minha infância. Ou seria adolescência?
Não sei, deixa eu pesquisar aqui no Wikipedia.... hum... eu estava certo.
Infância mesmo.
O universo Double Dragon, para
quem não sabe, foi criado originalmente para o mundo dos games (NES, Master
System, Mega Drive e etc). O sucesso fez a bagaça expandir para outras frentes
como quadrinhos e desenho animado, além de outros jogos como o crossover com os
Battletoads. Para celular também é possível encontrar algo dos irmãos Lee.
O filme, que também foi mais uma
aposta para ganhar dinheiro com os personagens, não é lá essas coisas, mas
possui aquele charme. Não confundir com a série Charmed que a Alyssa Milano
também fazia...ok, essa foi péssima. Vou começar outro parágrafo para este se
tornar inútil.
A trama do filme é um pouco
diferente dos games. Os irmãos lutadores, Billy Lee (Scott Wolff) e Jimmy Lee
(Mark Dacascos), vivem num futuro onde a polícia comanda o dia e os bandidos à
noite. Os dois vivem com a sua mãe adotiva, Satori, que além de cuidar deles,
também toma conta da metade de um medalhão mágico.
Para dar uma sustância na história,
a outra metade está com o vilão do filme, interpretado pelo eterno T-1000,
Robert Patrick. Cada medalhão possui uma habilidade específica, mas juntos eles
concedem grandes poderes ao portador. Para evitar que ele caia em mãos erradas,
os irmãos Lee contarão também com a ajuda de Marian (Alyssa), filha do chefe da
polícia e líder de uma gangue de vigilantes.
Esta versão cinematográfica pode não ser um primor de trabalho bem feito, mas tenho certeza que todos que jogaram este bendito jogo assistiram e gostaram. Depois de muitas noites jogando em dupla (e morrendo bastante), você cria uma relação de afeição com os personagens e a história. O filme é uma continuação deste carinho. Difícil explicar em palavras. Fico até comovido. Ou não.