Com os Jogos Olímpicos
relembramos, mesmo que por um breve período, a importância do esporte na
formação de crianças e adolescentes. O que muita gente não sabe, é que vários
filmes do extinto Cinema em Casa (SBT) compartilhavam essa ideia de forma
magistral. Aquele horário mágico, de segunda a sexta, entre 14h30 e 16h30,
reservava algumas boas lições de vida para quem não se perdia nos braços de Morfeu,
depois de acordar cedo para ir ao colégio. Eu praticamente escrevi um parágrafo inteiro
no estilo “Lero Lero” só para tentar explanar a importância deste clássico
filme de artes marciais. Espero que tenha dado certo.
Estrelado por Mark Dacascos,
Esporte Sangrento está naquele hall de filmes que guardamos no lado esquerdo do
peito que juntam pancadaria com frases de efeito. Eu estava tentando segurar
até o final do texto, mas têm como não gostar de um filme onde o vilão fala “Eu
nasci e fui criado na favela mais filha da puta do Rio de Janeiro”? Eu acho
impossível não gostar de algo assim.
A história é impressionante.
Louis Stevens (Dacascos) é um soldado que aprende a nossa Capoeira após ficar
um tempinho no Brasil. Ao retornar para os EUA, Louis precisa usar seus
conhecimentos marciais para bater em alguns bandidos que estão em seu antigo colégio.
Impressionado, o diretor do colégio convida o soldado para
dar aula de capoeira para os alunos.
Com suas habilidades, Louis cativa
os alunos e irrita o criminoso Silverio (criado na favela mais filha da puta do
Rio de Janeiro), que coincidentemente também luta capoeira. Apesar da trama um
pouco óbvia (resolver tudo numa grande luta final dentro de uma roda de
capoeira), Esporte Sangrento merece todo esse revival elaborado pelo MDZ. Nossa
equipe acredita que Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a crescente
influência da mídia talvez venha a ressaltar a relatividade do levantamento das
variáveis envolvidas (agora sim eu usei o Lero lero).
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