sábado, 27 de maio de 2017

Fragmentado


Nunca duvide de M. Night Shyamalan. Repita isso 10 vezes sempre quando pensar o contrário. Fragmentado surgiu quando ninguém esperava e se tornou um sucesso que uniu todas as tribos, assim como foi o Norvana.... Exagerei. Brinquei. Mas, como toda brincadeira, esta também tem um fundo de verdade. Depois de alguns erros, o diretor indiano pode comemorar o retorno das críticas positivas, dos grandes lucros e, principalmente, o sinal verde para continuar a expandir suas histórias.

O filme começa com três adolescentes sendo sequestradas por um tipo muito estranho em pleno estacionamento de um shopping. Apesar do captor se chamar Dennis, com o passar do tempo no cativeiro, as jovens descobrem que Dennis é só uma das 23 personalidades dentro da cabeça de Kevin (James McAvoy). Entre uma ou outra tentativa de fuga, a mais espertinha (e também mais esquisita) das meninas, Casey (Anya Taylor-Joy), descobre que a zica mesmo vai acontecer quando a besta chegar, ou quando a personalidade número 24 tomar conta do corpo de Kevin.
    

Fragmentado é uma história singular que dá muito certo pelas atuações do elenco e por surpresas que aparecem no decorrer de todo o filme, inclusive na última cena. Este final é mais uma prova do talento de contador de histórias do diretor e um puta motivo para ficarmos atônitos.



Imaginar os próximos passos já seria fácil após assistir o filme. Escrever este texto com 3 meses de atraso então, é muito injusto fingir alguma previsão. Por isso, vou terminar com uma informação. Shyamalan praticamente terminou o roteiro do terceiro filme deste universo.... repare que eu não falei em nenhum momento qual foi o primeiro...


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Guardiões da Galáxia Volume 2

Os heróis com menos caráter da Marvel estão de volta para mostrar ginga e salvar o universo do juízo final.

Música. Referências ao universo pop. Muitas piadas. Todos os elementos que fizeram do filme de estreia um sucesso têm espaço na sequência, que mal completou duas semanas em cartaz e caminha para arrecadar bilhão nas bilheterias.

São justamente estes elementos de humanidade que estão ameaçados pela presença do antagonista do filme, a entidade celestial tão obcecada com a própria figura, quanto pouco interessada pelo resto. Por coincidência, o vilão atende pelo nome de EGO.

A nova aventura adiciona caras novas ao elenco, ao mesmo tempo em que explora o universo cósmico da Marvel.

Sobra espaço para algumas esquisitices, piadas que a censura talvez não tenha entendido, pelo menos duas grandes sequências de ação e muitas cenas com Baby Groot, um carismático toquinho de madeira com dois olhões e um pouco de inocência.

Além de cinco cenas pós-crédito, o que deve ser algum tipo de recorde.