Primeiro dia de quarentena. Primeira resenha.... Não. Mentira deslavada. Infelizmente eu falhei na missão de usar o isolamento causado pela pandemia do covid para escrever textos para o blog. Vou culpar o maldito capitalismo que me fez trabalhar muito mais horas diárias do que o meu descuido com este espaço tão carinhoso que é o MDZ.
Para o retorno, planejei falar um
pouco sobre o último filme que eu vi no cinema. O problema é que faz tanto
tempo que eu não tenho certeza se foi mesmo o Homem Invisível. Na dúvida, vou
com ele mesmo porque eu gostei de assistir. Agora. Por que eu gostei? Vou
manter o tom de suspense e falar só no final. Não me xinguem. Tenho um
protocolo a seguir de construção de texto: Falar algo engraçado no começo,
seguir com um breve resumo da película e finalizar com algo que faça os amigos
russos voltarem a entrar no blog.
Cecília Kass (Elisabeth Moss) é
casada com um louco ciumento engenheiro chamado Adrian Griffin (
Depois de alguns meses escondida e traumatizada, Cecilia recebe a informação que Adrian cometeu suicídio e deixou um belo dinheiro para ela. O que estava ruim ficou bom, mas logo volta a ficar ruim. A estranha morte do ex coincide com fatos estranhos na vida dela o que faz ela criar a teoria que Adrian está vivo e importunando como um fantasma invisível sem mais nada para fazer da vida. Ou será que ela está certa para justificar o nome do filme?
Toda essa questão psicológica é muito bem trabalhada no filme. Ele tem uma pegada de terror psicológico que funciona muito bem, principalmente com a atuação da atriz que é convincente em mostrar os efeitos do relacionamento abusivo que a personagem sofria. Esta adaptação do clássico de H.G. Wells seguiu um caminho interessante em aproveitar o argumento do livro e dar uma roupagem atual com um dinamismo e reviravoltas. É um filme que com certeza os apreciadores do MDZ gostariam de assistir.
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