Jim Carey fez o seu nome como ator de comédia, com seus trejeitos e piadas engraçadas ele se consolidou como o comediante número 1 de Hollywood. Seu próximo passo foi mostrar que ele realmente era talentoso, embarcou em dramas como nos elogiados O Show de Truman e Uma Mente sem Lembranças, foi mais longe ainda no suspense “23” bancando um assassino. Em O Golpista do ano ele novamente se volta para o drama, interpretando um homossexual que vive aplicando golpes para sempre se dar bem. Desta vez o humor de Jim também atua lado a lado com sua veia dramática, essa mistura de seus talentos ajuda a construir mais este personagem para a galeria de Jim Carey.
Após alguns anos casado com uma fervorosa religiosa, o policial Steven Russel (Jim Carey) resolve sair do armário depois de quase morrer num acidente de carro. Ele vai viver um vida da pavirada com seu namorado (Rodrigo Santoro). Com um emprego meio tigela e um estilo de vida alto, ele logo começa aplicar pequenos golpes para ganhar dinheiro, não demora para a policia o prender e mandá-lo para a cadeia, lá ele conhece Phillip Morris ( Ewan McGregor) por quem se apaixona.
Imediatamente após Steven sair da cadeia, ele começa a aplicar novamente seus golpes, ele liberta Phillip da cadeia e depois arranja um emprego de diretor financeiro de um firma de seguros médicos, como se não bastasse ele começa a roubar a própria empresa que trabalha para dar de tudo e do melhor para Phillip, é claro que mais uma vez o garotão vai parar na cadeia. Aí começa um círculo de escapadas espetaculares e retornos instantâneos para a cadeia onde Steven arriscará tudo, desde perder o amor de Phillip até perder a sua própria identidade.
Por incrível que pareça esta é uma história real, até mesmo os detalhes mais absurdos e sórdidos aconteceram, na parte da atuação eu tenho que dizer que o humor de Jim tem um toque de exagero, em muitas cenas mais calientes parece que ele está tirando sarro e brincando em vez de parecer realmente um homossexual, o filme garante ótimas risadas para quem não se constrange fácil e ainda por cima mostra o que o amor pode causar em certas pessoas, não importando a opção sexual dela.