terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Epidemia

Um bom filme de terror precisa envolver, criar uma atmosfera de medo onde cada passo do protagonista seja um passo do próprio espectador. A Epidemia, mesmo sendo um remake, consegue nos transportar para este sofrimento. O filme tem cinco minutos de calmaria inicial e o restante de angustia, medo e terror.

Tudo começa quando um avião do exército americano, que transportava armas biológicas, caí num riacho perto de uma minúscula cidade do interior dos EUA. Após o acidente, os produtos biológicos contaminam a água potável da cidade. Os primeiros infectados contraem uma espécie de raiva assassina, após algumas mortes hediondas o xerife da cidade (Timothy Olyphant) e seu parceiro (Joe Anderson) descobrem que a culpa está na água infectada, porém antes de conseguirem tomar qualquer iniciativa o exército invade a cidade para matar e estudar os infectados e garantir a “evacuação” dos não-infectados.


Enquanto o filme passa por este clima de epidemia total, a própria mulher do xerife (Radha Mitchell) é diagnosticada com a doença após um exame de temperatura corporal , só que no caso dela que está grávida isto seria normal, desesperado em salvar a sua mulher, o xerife consegue escapar do exército junto com seu parceiro para salvar sua esposa. A histeria assassina incontrolável que atinge os habitantes não poupa ninguém, nem mesmo o exército, que perde o controle da situação, neste momento uma pergunta começa a crescer, será que foi mesmo um acidente ou o próprio exército está realizando um grande teste? Estes são os grandes perigos que os sobreviventes terão que passar para tentarem escapar da cidade com suas vidas a salvo.

A Epidemia como eu disse anteriormente consegue criar uma atmosfera de medo, as mortes são realmente sanguinárias e com grandes requintes de crueldade, os sobreviventes vão tentando se adaptar as situações sem fazerem muitas coisas estúpidas, provavelmente eu tomaria as mesmas decisões deles, este talvez seja o truque do filme, um grande toque de realidade misturado com terror e sadismo.

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