domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras

Interessante como existem personagens que sempre estão na mídia, não importa se as suas características e origens são mantidas ou alteradas. Sherlock Holmes se encaixa perfeitamente nisto. Durante anos e anos, livros, filmes e série foram feitos usando o famoso detetive. O diretor inglês, Guy Ritchie, juntamente com o ator Robert Downey Jr. resolveram usar as habilidades já conhecidas criadas por Arthur Conan Doyle e deixá-las beirando à loucura, resultado? Dois filmes fantásticos e provavelmente um terceiro saindo a qualquer momento.

Neste segundo filme, Sherlock começa com tudo desde o início. Ele suspeita de um plano mestre organizado pelo maléfico professor Moryarty e tenta usar a sua antiga paixão, Adler (Rachel McAdams), para recolher pistas para incriminar o vilão. Enquanto tenta ligar todos os pontos, seu parceiro e melhor amigo, Watson (Jude Law), está para se casar, evento que o próprio Sherlock usa para chegar na cigana Simza, mais uma peça para o quebra cabeça do jogo de sombras.


O próprio irmão de Holmes, Mycroft (Stephen Fry), também ajudará nas investigações, mesmo que seja um papel coadjuvante, ele se mostra meio excêntrico que nem o irmão. Enquanto as investigações levam Sherlock e Watson para vários países da Europa, as certezas aumentam de que Moryarty está envolvido num grande plano onde toda a humanidade está ameaçada...cuidado, a batalha entre o gênio do crime contra o rei dos detetives está apenas começando, o final pode acabar sendo trágico para os dois.


Esta continuação tem ação, ou melhor, muita ação, este talvez por incrível que pareça, seja o único defeito do filme. No primeiro existia um balanço muito bom entre ação e deduções, desta vez não existe pausa para respiro e as deduções são feitas todas pelos personagens, não são todos os detalhes que são expostos na hora, deste jeito então basta nos sentar, apreciar o filme e deixar Robert..ops..Sherlock Holme resolver tudo.

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