Os filmes de ficção científica são naturalmente complicados.
Eles lidam com histórias, tramas e tecnologias mirabolantes e, na maioria das
vezes, impossíveis para a época que eles são assistidos. Só que os bons filmes
deste gênero conseguem deixar estes obstáculos para trás, o que, infelizmente
não aconteceu em Elysium.
As peças da engrenagem do filme eram promissoras. O diretor
Neil Blomkamp do ótimo Distrito 9; Matt Damon doidão; Wagner Moura no seu
primeiro papel em Hollywood; e coadjuvantes muito talentosos como Jodie Foster,
Alice Braga, Diego Luna e o irreconhecível Sharlto Copley. A história em si que
acaba sendo fraca mesmo. Sem muito sentido e se perdendo nos detalhes, todos os
porquês do filme viram banalidades e desculpas para assistirmos algumas ideias
tecnológicas malucas.
O filme se passa em 2154. A Terra se tornou um grande centro
de pobreza, virando um grande “planeta” de terceiro mundo.Todas as pessoas
ricas e abastadas vivem num complexo espacial chamado Elysium. Lá eles são
rodeados por robôs que cuidam de tudo, principalmente de suas doenças.
Max(Damon) é um ex-criminoso que tenta levar uma vida justa
trabalhando numa industria de robôs. Ele realmente tenta, até ser contaminado
por uma alta dose de radiação e ficar a cinco dias da morte certa. Desesperado,
ele procura Spider (Moura), um líder cibernético do submundo, para levá-lo até
Elysium onde ele poderá ser curado.
Só que o caminho da cura não é tão simples (nunca é). Max
tem que sequestrar um alto executivo para conseguir viajar até a estação
espacial. Até aí tudo fácil, o que ele não esperava, é que o tal moço estivesse
em poder de dados tão importantes que fariam ele próprio ser caçado em todos os
quatro cantos da Terra e de Elysium.
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