segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Elysium


Os filmes de ficção científica são naturalmente complicados. Eles lidam com histórias, tramas e tecnologias mirabolantes e, na maioria das vezes, impossíveis para a época que eles são assistidos. Só que os bons filmes deste gênero conseguem deixar estes obstáculos para trás, o que, infelizmente não aconteceu em Elysium.

As peças da engrenagem do filme eram promissoras. O diretor Neil Blomkamp do ótimo Distrito 9; Matt Damon doidão; Wagner Moura no seu primeiro papel em Hollywood; e coadjuvantes muito talentosos como Jodie Foster, Alice Braga, Diego Luna e o irreconhecível Sharlto Copley. A história em si que acaba sendo fraca mesmo. Sem muito sentido e se perdendo nos detalhes, todos os porquês do filme viram banalidades e desculpas para assistirmos algumas ideias tecnológicas malucas.

O filme se passa em 2154. A Terra se tornou um grande centro de pobreza, virando um grande “planeta” de terceiro mundo.Todas as pessoas ricas e abastadas vivem num complexo espacial chamado Elysium. Lá eles são rodeados por robôs que cuidam de tudo, principalmente de suas doenças.

Max(Damon) é um ex-criminoso que tenta levar uma vida justa trabalhando numa industria de robôs. Ele realmente tenta, até ser contaminado por uma alta dose de radiação e ficar a cinco dias da morte certa. Desesperado, ele procura Spider (Moura), um líder cibernético do submundo, para levá-lo até Elysium onde ele poderá ser curado.



Só que o caminho da cura não é tão simples (nunca é). Max tem que sequestrar um alto executivo para conseguir viajar até a estação espacial. Até aí tudo fácil, o que ele não esperava, é que o tal moço estivesse em poder de dados tão importantes que fariam ele próprio ser caçado em todos os quatro cantos da Terra e de Elysium.

Nenhum comentário:

Postar um comentário