O cenário era desafiador para uma dupla de
cinéfilos. Após assistir uma luta típica do Lyoto Machida (sonolenta!), com
aqueles horários bacanas do UFC (todas as lutas são na madrugada), o objetivo
era encontrar um filme bom para finalizar bem à noite, ou no mínimo para
acordar e voltar sem sono para a minha casa – evitando assim uma tragédia no
trânsito.
O filme começa com algumas cenas estranhas de sexo. Logo após somos apresentados a Adam Bell (Gyllenhaal), um tímido professor de história que, ao alugar um filme, encontra um ator coadjuvante que parece ser seu irmão gêmeo.
Assustado e espantado (e todos os sinônimos que
aparecem no word como sugestão), o professor resolve ir atrás do tal ator e
descobre que o nome verdadeiro dele é Anthony Claire. Depois de muito
silêncio e observações, os dois acabam se encontrando e ambos criam uma fixação
estranha pelo outro, principalmente pelas suas nítidas diferenças.
Mesmo com desejos opostos, uma vontade parece
dominar os dois; viver a vida do outro sem ninguém desconfiar. Isso poderia até
dar um gás no filme, só que não adianta em nada. E quando você acha que vai,
que cria várias teorias, o filme simplesmente acaba! Eu sempre me considerei um
cara que manja de filmes, mas juro que tive que procurar no google para
entender o final. Pode colocar essa bomba naquela lista de filmes que acham que
são de “arte” e por isso não precisam explicar muita coisa. Não assistir é
quase uma obrigação.
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