Vou
começar esse pequeno texto (entendeu a piada logo de cara?) fazendo um mea-culpa.
Minha baixa empolgação e expectativa com o filme Homem-Formiga foram totalmente
equivocadas. A Marvel conseguiu mais uma vez. Não que eu estivesse torcendo
contra, mas dessa vez tinha tudo para ser ruim. Felizmente, os deuses nerds
mexeram umas toalhas molhadas e transformaram esse personagem B da editora em
mais um sucesso.
Admito
que estou escrevendo sem ler nenhuma notícia sobre a arrecadação de bilheteria
após o primeiro final de semana em cartaz. Minha confiança está alta. O jeitão
do filme lembra um pouco Guardiões da Galáxia. Mesmo com histórias distintas,
ambos usam muitas piadas e músicas para preencherem a história e, além disso,
servem para expandir o universo Marvel. Como diria um velho amigo: “Boa pedida”.
A
história não é muito grande. Com medo de sua descoberta científica parar em
mãos erradas, o Doutor Hank Pym (Michael Douglas) esconde da S.H.I.E.L.D sua
fórmula de encolhimento e vira um recluso. Anos mais tarde, um ex-pupilo seu,
Darren Cross, começa a desenvolver algo similar, mas com propósitos muito mais
malignos.
Para
evitar o pior, o Doutor Pym resolve “recrutar” Scott Lang (Paul Rudd) para
deter Cross. Lang é um ladrão meio Robin Hood que após desviar uma grana, para
dar a quem necessitava, acaba sendo preso. Com uma filha para ajudar e uma
grande sorte para se meter em encrencas, ele acaba sem muitas opções e assume o
manto do Homem-Formiga.
Nessa
empreitada do bem o elenco de apoio é essencial para eu admitir o sucesso do filme.
Evangeline Lilly (a eterna Kate de Lost) é a filha de Pym que não enxerga como
um ladrão pode ajudar seu pai e Michael Peña é um ex-companheiro de cela de
Scott Lang que aumenta o tom cômico do filme, mas também ajuda em alguns
momentos críticos. Para somar ainda mais, temos ainda uma grande participação
do Falcão Negro (Anthony Mackie) e duas cenas pós-créditos.
Ficou
bem claro que bons ingredientes não faltam. Ainda bem que o diretor Peyton Reed
conseguiu amarrar tudo muito bem e mesmo não sendo um filme com muita ação, ele
consegue ser bom o suficiente para eu engolir o meu orgulho e começar um texto
me desculpando logo de cara.
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