Stallone tinha 30 anos nas costas e poucos dólares no banco quando terminou sozinho o script do primeiro Rocky, a franquia que lhe rendeu fama e alguns milhares.
Creed - Nascido para Lutar é o único longa com a participação de Rocky sem um roteiro assinado por Stallone e curiosamente o filme que pode render reconhecimento pela atuação do ator no Oscar.
O longa conta a jornada do filho de Apollo Creed, Adonis, pela honra e o respeito dos que o cercam e o direito de utilizar o sobrenome famoso.
Partindo de assuntos de fácil identificação com o público (superação individual, amadurecimento, luta contra o câncer...) o filme do diretor novato Ryan Coogler resgata o tom característico dos clássicos da franquia, sem soar datado.
Trata-se de um belo tributo à franquia e responde por algumas das mais legais lutas de boxe exibidas nas telonas recentemente.
Minha favorita tem dois rounds, sem cortes, com direito a close-ups nos momentos dramáticos.
Breves:
- Stallone conta que sua primeira decisão quando recebeu a grana pela venda do roteiro de Rocky foi recomprar o cachorro. Ele havia vendido seu bicho de estimação meses antes para poder colocar comida na mesa da família. E vá saber o que é história.
- A ideia original previa que na sequência do primeiro filme, Rocky se aventurasse no campo da política, retornando aos ringues no desfecho da trilogia após se decepcionar com a carreira de político.
- Creed também teve algumas decisões de última hora: foram gravados dois finais diferentes, cada um mostrando um vencedor para a luta final e eu que não vou contar qual foi usado.
- Creed é candidatíssimo a melhor filme de 2015 na opinião humilde deste barueriense.
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