segunda-feira, 23 de maio de 2016

Capitão América: Guerra Civil

Você sabe qual acontecimento marcou o dia 16 de dezembro de 1991?

No Universo Marvel, foi o acidente de carro dos pais de Tony Stark. O assassinato embala a reviravolta de Capitão América: Guerra Civil.

Com quase uma dúzia de personagens, o último capítulo da trilogia de Capitão América se divide em duas linhas narrativas. A história tem início a partir da assinatura do Tratado de Sokovia, quando o exercício da atividade dos super-heróis passa a ser regulamentado pela ONU.

A maior parte do filme se dedica a explorar a reação da comunidade heroica à sanção da nova lei, dividindo os Vingadores em grupos contra e a favor do tratado.
Como acontece nas tretas de colégio, o ki-suco ferve de verdade quando as motivações dos personagens se tornam pessoais.

A narrativa de Guerra Civil tem preocupação em se diferenciar dos demais filmes da Marvel. Ainda que faça opção por piadas pontuais, demarcando o ritmo da narrativa, são a culpa, a esperança e o ressentimento que dão o tom do longa.

Soluções de roteiro acertadas e também questionáveis se sucedem quando as duas linhas narrativas do filme se encontram. Mas a cena em que Capitão América e Homem de Ferro enfim se encaram compensa os eventuais deslizes.

Há ainda espaço para um novo Homem-Aranha brilhar, repaginado e em uma versão que faz justiça à mitologia do personagem.


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