quarta-feira, 27 de julho de 2016

Celular


Dia 26 de julho. Uma terça-feira muito estranha. Durante um período de uma hora eu achei que estava vivendo os fins dos dias da humanidade na Terra. Primeiro, vi dois casais discutindo no meu vagão do trem. No ônibus que eu peguei depois, logo assim que eu desci no meu ponto, uma moto entrou embaixo do busão. Em seguida, no outro ônibus, um passageiro ficou discutindo com o motorista até um policial de moto aparecer e encerrar a discussão. Bizarro, muito bizarro. Juro que eu me senti dentro de uma história do Stephen King. E por sinal, isso tudo se encaixaria perfeitamente dentro deste novo filme que adapta mais uma obra do professor King.

A história começa trazendo o caos rapidamente para os espectadores. Após um misterioso sinal atacar os aparelhos celulares, todos que estavam os usando viram uma espécie de zumbis enraivecidos querendo matar e matar.


Durante as primeiras ondas de ataque, somos apresentados ao desenhista Clayton Riddell (John Cusack) que estava voltando de uma viagem de negócios. Sobrevivendo aos zumbis telefônicos, ele parte em busca de seu filho. No começo de sua jornada de resgate, ele faz amizade com outro sobrevivente, Thomas McCourt (Samuel L. Jackson). Ambos resolvem unir forças para sobreviver a este pesadelo e salvar o pequeno filho de Clayton.



Obviamente esta não é uma das melhores adaptações das obras de Stephen King. Além do final ser muito diferente do livro, o filme consegue ser tão curto e tão sem reviravoltas que se eu escrevesse mais um parágrafo, eu contaria o filme inteiro. O engraçado é que o próprio Stephen King ajudou no roteiro. Talvez, tanto este problema de adaptação cinematográfica quanto as histórias reais do dia 26 de julho de 2016 possam ser encaradas como “mistérios da vida”. 

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