- encarou uma tribo de índios pouco simpáticos
- sobreviveu a um pega para capar com um urso
- percorreu uma distância de mais de 100 km agarrado a um fiapo de vida e um bocado de desejo de vingança
Mas o impossível mesmo ele fez em 2016, quando proporcionou um Oscar a Leonardo DiCaprio.
Corte rápido para 2015. Logo após perder o Oscar para o ator que viveu nas telonas o físico Stephen Hawking, Michael Keaton fez um desabafo meio melancólico, meio cínico:
"Infelizmente a doença sempre vence"
Na pele de Hugo Glass, Leonardo DiCaprio apanha, se arrasta pelo continente americano, apanha mais e se alimenta de vez em quando. Meio que come o pão que o diabo amassou no sentido figurado. No literal, come um figado cru e ainda precisa dividir com uma matilha de lobos.
A narrativa não é lá aquelas coisas e, em um roteiro sobre sobrevivência e vingança, o longa se agarra nas provações do personagem de DiCaprio e em uma excelente fotografia do hemisfério Norte no inverno.
Parece pouco e meio que é mesmo.
Mas, olha só, o Oscar do DiCaprio acabou saindo.
Breve
- Para quem tiver interesse, tem uma versão da história do Hugo Glass no primeiro CD do Of Monsters and Men.
Se não mais legal que o filme, a música é um tanto mais curta.
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