Doutor Estranho é a franquia mais estranha deste universo de filmes Marvel (foi mais forte que eu).
É que não há quase nenhuma integração com os demais filmes da casa (a exceção são as joias do infinito), ao contrários da maioria dos longas da Marvel, além de escassas referências à mitologia que cerca o herói.
Talvez seja assim porque Doutor Estranho foi o primeiro filme a sair após a dissolução do comitê do estúdio, que reunia o alto escalão dos quadrinhos. Talvez porque o personagem nunca esteve entre os mais populares da editora, um privilégio restrito a Homem-Aranha, Wolverine e Capitão América.
O
visual do filme é espetacular, se sobrepondo inclusive ao roteiro, que segue à risca a chamada jornada do herói. Vem daí a sensação de que são os elementos
visuais que fazem o filme deslanchar.
Feitos no rigor dos detalhes, resultam em uma viagem eletrizante recheada de artes marciais e efeitos psicodélicos.
Assim, ajudam e muito a retratar a jornada de Stephen Strange, um cirurgião arrogante, em busca de um novo caminho após ter as mãos arruinadas em um acidente automobilístico.
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