quinta-feira, 23 de março de 2017

Kong: A Ilha da Caveira


Meu primeiro pensamento após assistir Kong: A Ilha da Caveira foi “Hollywood está perdendo muito sem a minha presença na criação de roteiros”. Juro que pensei isso com a mais sincera humildade. Caramba. O filme é uma mistura de cultura pop, homenagem a filmes clássicos e ainda é um trampolim para um futuro encontro de King Kong com Godzilla. Na minha cabeça rolam várias ideias parecidas como esta....      

O ano é 1973. Os Estados Unidos estão em ebulição devido à Guerra do Vietnã e decidem desistir da guerra. Uma expedição para uma inóspita ilha com possíveis recursos naturais está sendo formada. Esta é a oportunidade perfeita para a Monarch, organização secreta do governo, encontrar respostas para certas perguntas misteriosas que rondam a Ilha da Caveira....


Encabeçada por Bill Randa (John Goodman), a equipe é formada por militares americanos que estavam no Vietnã e são liderados pelo Coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), além da fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) e o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston).   

  
Trupe apresentada. A hora agora é de conhecer a ilha de perto e encarar o monstro de perto. A real é que não é no singular. A ilha é infestada de bichos estranhos dos mais diversos tamanhos e apetites. As máquinas de guerra voadoras, conhecidas também como Helicópteros, não dão nem para o cheiro na hora que Kong resolver tirar satisfação por invadirem a sua praia... ops... ilha.


Eu comecei a sinopse falando de 1973. Porém o filme começa anos antes. Lá no meio da Segunda Guerra Mundial num empate clássico entre dois pilotos. A cena, além de nos preparar para o restante do filme, parece que foi o que convenceu os executivos a filmarem este filme com o diretor estreante John Vogt-Roberts. E anotem as minhas palavras. No futuro esse mano ainda vai ser algo como um Zack Snyder. Encare isso como quiser.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Manchester à Beira-Mar


Hiatos são hiatos. As dificuldades em escrever materiais criativos são reais. No mês de janeiro o calor é insuportável. Estas frases latejam na minha cabeça esperando uma oportunidade para saírem. Deveria ser um blog sobre filmes novos, antigos, bons e ruins, mas acaba tendo outras funções. A necessidade de expressar certas vontades é algo inexplicável. As vezes sufocante as vezes irrelevante (para mim ou para outras pessoas)....

A vida diariamente nos apresenta desafios. Dizem que com eles aprendemos a ser adultos e responsáveis. Mas será que somos fortes o bastante para sobreviver aos mais duros golpes?

Manchester à Beira-Mar explora esta questão através de uma narrativa muito bem desenvolvida. A cada cena saímos da superficialidade inicial dos personagens para tentar compreender quem eles são. E quando tentamos imaginar um pouco sobre as sensações que os personagens estão sentindo, o impacto te deixa pensativo durante um belo tempo...

A história gira em torno de Lee Chandler (Casey Affleck). Um faz tudo emburrado que precisa retornar a sua cidade natal após receber a notícia da morte de seu irmão. Este trágico fato traz uma curiosidade. Em seu testamento, o irmão de Lee deixa a guarda de seu filho adolescente para ele e todas as responsabilidades que isto acarretará. Viver não é uma coisa fácil para Lee. Simplesmente as vezes não dá. Não existe jeito de contornar certas coisas. No decorrer da história vamos descobrindo como estas frases se encaixam perfeitamente para o personagem.


Mesmo se o filme não tivesse vencido alguns prêmios (entre eles o Oscar), eu estaria aqui recomendando positivamente para vocês assistirem Manchester à Beira-Mar. Pode parecer que eu estou meio sentimental ou que o estúdio me pagou para falar bem dele. Mas nada disso procede. Simplesmente o filme é bom e vale a pena ser assistido.



terça-feira, 14 de março de 2017

Moonlight

Um novo amor tem início enquanto cai o luar. Até aí nada demais. Além de influenciar o nível do mar, a lua já iluminou os pensamentos dela e até avisou que ele não vive sem o amor dela.
A diferença no longa do diretor Barry Jenkins é que o romance da vez é entre dois homens.

Sem pedir opinião para a caixa de comentários do G1, Moonlight chegou aos cinemas apresentando a jornada do norte-americano Chiron/ Black.

A história é contada a partir de três importantes capítulos na vida do protagonista - incluindo o reencontro com o amor na vida adulta.

Enquanto Chiron toma conhecimento de si e da própria sexualidade, há espaço para narrar os primeiros contatos com as dores e delícias da vida.

Com ênfase para as dores.

O segundo longa do diretor Barry Jenkins foi reconhecido (com uma dose de polêmica) como melhor filme do ano pela academia do Oscar.