quarta-feira, 28 de junho de 2017

A Múmia


Desde que começamos a colocar classificações nos textos do MDZ eu estava querendo ser um pouco cruel e dar uma nota baixa. Não precisei esperar muito para fazer isso. Meus amigos, que espero que leiam essas linhas, sempre me acusam com difamações sobre a minha bondade com filmes ruins. Poxa, isso é uma calúnia (momento Quércia). Se eu estou esperando que um filme seja ruim, eu não critico. Agora... se a porra da expectativa está alta, é bom a bagaça ser boa. Melindres explicados, agora posso adiantar que este filme é ruim.  

A Múmia é o primeiro passo para o “Dark Universe”. A Universal teve a brilhante ideia de rivalizar com a Marvel e DC e tentar criar um universo com personagens clássicos do terror que eles possuem (Múmia, Drácula, Frankenstein, Lobisomem e etc). A essência desta vã tentativa eu concordo que é boa. Agora, obviamente, este filme inicial não ficou dos melhores. Para falar a verdade, ele é tão ruim que pode ter fechado a porta para os demais. No último parágrafo eu vou dar algumas sugestões de como deveria ter sido feito (minha parte humildade escreveu isso).


Em alguma época a milhares de anos atrás, a princesa egípcia Ahmanet (Sofia Boutella) tem um ataque de grandeza e resolve ressuscitar o deus Set, o mais malvado dos deuses egípcios. A garota mimada é impedida antes de concluir o ritual e recebe a pior das piores condenações da época (velha história, enterrada mumificada bla bla bla).


 Nos dias atuais, Nick Morton (Tom Cruise) e Chris Vail (Jake Johnson), dois soldados do exército que na verdade são ladrões de catacumbas, entram em confronto com guerrilheiros no Iraque e acabam descobrindo acidentalmente a tumba de Ahmanet. Com o auxílio da doutora Jenny Halsey (Annabelle Wallis) a dupla resolve levar a grande descoberta para Londres.



Para seguir a história, a Múmia dá um jeito de reviver e atazanar os heróis da trama. No meio, para bagunçar as coisas e tentar explicar o tal do “Dark Universe”, ainda somos apresentados a uma organização chamada Prodigium, capitaneada pelo doutor Henry Jekyll (Russell Crowe).   
 

Uma das expectativas de tiro certo para a produção do filme foi contar com Tom Cruise como principal personagem. Caramba. Sem contar muito do filme, mas não adianta ter um grande ator se você vai colocá-lo numa história sem pé nem cabeça. A Universal tinha um rico material para trabalhar. E era fácil. Bastava manter uma história mais séria, com poucos efeitos especiais e com pitadas de terror que a franquia ia ser sucesso. Talvez eu esteja sendo ingênuo. Estamos num momento atual onde grandes franquias possuem justamente o contrário. Vários efeitos, piadinhas e roteiros simples. Se o filme seria melhor do meu jeito? Nunca saberemos.  
  

terça-feira, 13 de junho de 2017

Mulher-Maravilha


O ano de 2017 não está sendo fácil. Momento político, trabalho e feriados significam diretamente menos postagens no blog. Para tentar mudar isso, eu tenho que me comprometer e nada melhor para fazer isso do que em uma conversa por gtalk eu falar a frase mágica “deixa que eu escrevo sobre o filme xxx”. Bom, aí chegamos neste texto, conto, palavras sem nexo ou como você preferir chamar.

Mulher-Maravilha é um filme bem legal. Desta nova leva da DC, pós trilogia do Nolan do Batman, é disparado o melhor (não é só uma vitória moral). A história é bem redonda. Ela conta a origem e constrói a lenda desta personagem tão importante para os quadrinhos e para a vida real onde reforça a luta das mulheres pela igualdade de gêneros e mostra que elas são as grandes protagonistas também na vida real.  

O nome da Mulher-Maravilha para quem não sabe é Diana. Ela é filha da Rainha Hipólita e nasceu na ilha de Themyscira, morada das amazonas que foram criadas por Zeus para enfrentar Ares, o deus da Guerra.


Vivendo em constante treinamento para aprimorar suas habilidades e poderes para um possível retorno de Ares, a jovem Diana (Gal Gadot) é surpreendida quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine), em plena Primeira Guerra Mundial, acaba se acidentando nas águas de Themyscira. Junto com ele também surgem alguns alemães, o que força as amazonas a entrarem em conflito imediato.  

   
Com uma dose de inocência capitaneada pelo desejo de enfrentar o mal encabeçado por Ares, Diana resolve sair da ilha para acabar com o mal pela raiz. Ela e Steve Trevor então partem para o front onde os horrores da guerra se manifestam de várias formas e moldam o espírito de nossa heroína.  


Antes de assistir ao filme eu estava com uma impressão que os roteiristas se basearam no primeiro Capitão América (2011) para elaborar o tom da saga da Mulher-Maravilha no cinema, após assistir, essa ideia foi confirmada. Eu nem considero o palco “Guerra” para fazer a comparação e sim outros elementos bem visíveis na história. Como eu não sou estraga prazer e este filme vale a pena ser visto, vou ficando por aqui. Não gostei muito deste “vou ficando por aqui”, porém é o que restou da minha criatividade para a finalização da resenha. Prometo melhor no próximo.