Desde que começamos a colocar classificações
nos textos do MDZ eu estava querendo ser um pouco cruel e dar uma nota baixa.
Não precisei esperar muito para fazer isso. Meus amigos, que espero que leiam
essas linhas, sempre me acusam com difamações sobre a minha bondade com filmes
ruins. Poxa, isso é uma calúnia (momento Quércia). Se eu estou esperando que um
filme seja ruim, eu não critico. Agora... se a porra da expectativa está alta,
é bom a bagaça ser boa. Melindres explicados, agora posso adiantar que este
filme é ruim.
A Múmia é o primeiro passo para o
“Dark Universe”. A Universal teve a brilhante ideia de rivalizar com a Marvel e
DC e tentar criar um universo com personagens clássicos do terror que eles possuem
(Múmia, Drácula, Frankenstein, Lobisomem e etc). A essência desta vã tentativa
eu concordo que é boa. Agora, obviamente, este filme inicial não ficou dos
melhores. Para falar a verdade, ele é tão ruim que pode ter fechado a porta
para os demais. No último parágrafo eu vou dar algumas sugestões de como
deveria ter sido feito (minha parte humildade escreveu isso).
Em alguma época a milhares de
anos atrás, a princesa egípcia Ahmanet (Sofia Boutella) tem um ataque de
grandeza e resolve ressuscitar o deus Set, o mais malvado dos deuses egípcios.
A garota mimada é impedida antes de concluir o ritual e recebe a pior das
piores condenações da época (velha história, enterrada mumificada bla bla bla).
Nos dias atuais, Nick Morton (Tom Cruise) e Chris Vail (Jake Johnson), dois soldados do exército que na verdade são ladrões de catacumbas, entram em confronto com guerrilheiros no Iraque e acabam descobrindo acidentalmente a tumba de Ahmanet. Com o auxílio da doutora Jenny Halsey (Annabelle Wallis) a dupla resolve levar a grande descoberta para Londres.
Para seguir a história, a Múmia
dá um jeito de reviver e atazanar os heróis da trama. No meio, para bagunçar as
coisas e tentar explicar o tal do “Dark Universe”, ainda somos apresentados a
uma organização chamada Prodigium, capitaneada pelo doutor Henry Jekyll (Russell
Crowe).
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