Sabe aquele filme que você começa assistir sem pretensão nenhuma? Assim foi que comecei assistir A vida em si, um drama americano de 2018 escrito e dirigido por Dan Fogelman.
Numa sexta-feira a noite zapeando pelo Amazon, estava na lista de melhores filmes, mas isso não quer dizer muita coisa desde que "Roma" conquistou indicação a melhor filme no Oscar 2019. Havia acabado de chegar em São Paulo, na ponte aérea que eu e meu par romântico (vou colocar dessa forma, pois não gosto de rótulos de relacionamento) vivemos fazendo, mas confesso que minhas idas à São Paulo são mais escassas que as vindas dele para Joinville.
Vale reforçar que nossos gostos cinematográficos não são muito parecidos e na maioria das vezes levamos várias horas para decidir um filme somente para dormir nos 10 primeiros minutos, mas não foi assim dessa vez. Escolhemos o filme em 2 minutos e ficamos ligados na tela até o final.
Apesar de ser uma história romântica que nem sempre agrada principalmente os expectadores do sexo masculino essa história começa de uma forma inusitada com uma narrativa cômica que chega a ser um pouco cansativa e até dá vontade de parar de assistir, mas então um trágico acidente acontece e você é transportado para dentro da história.
A primeira história começa com um jovem casal em Nova York que espera a chegada da filha, mas tem o relacionamento interrompido de forma trágica e segue entrelaçando com a vida de outras três gerações mas todas ligadas por um único evento. Dentre as narrativas podemos viajar pelo tempo e os vários tipo de relações e amor.
A grande mensagem do filme é a continuação das gerações, o filme mostra que não começamos do zero como uma folha em branco, já trazemos histórias e experiências enraizadas em nosso DNA pela trajetória de nossos antepassados, e também reforça que a história não acaba em nós. Esse é o tipo de filme que acaba, mas que te deixa pensando como seria minha vida se eu não tivesse feito aquela primeira viagem para São Paulo?
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