John Dillinger foi um ladrão de bancos e um dos bandidos mais procurados pela polícia na sua época, chegou a ser considerado Inimigo Público. Mas Dillinger não era apenas um bandido, ele era um Robin Hood moderno, roubava somente bancos, para não prejudicar nenhum trabalhador e ainda era um galanteador, um homem gentil que conquistava a todos, principalmente as mulheres.O filme tem duas linhas que se cruzam somente em dois pontos, a primeira linha mostra a história de Dillinger desde 1933, quando ele invade disfarçadamente a prisão estadual de Indiana para ajudar na fuga de seu bando e começa uma série de roubos a bancos em Chicago, sempre mostrando paralelamente a sua vida pesssoal, seus amores, principalmente Billie, uma moça humilde que guardava casacos em um hotel. A outra linha do filme mostra o inspetor Melvin Purvis, encarregado da captura de Dillinger. Melvin foi escolhido para esta missão pelo próprio J.Edgar Hoover que queria tornar o seu Bureau na melhor agência policial ( e ele conseguiu, este Bureau se tornou mais tarde o FBI).
Como eu disse anteriormente, estas duas linhas encontram-se somente duas vezes. A primeira quando a equipe de Melvin consegue prender Dillinger e os dois se encontram na prisão, e a segunda, onde o final do encontro não é nada feliz para John Dillinger...
Melvin Purvis é interpretado por Christian Bale, não é uma atuação difícil pois só é mostrada a face profissional de Melvin. Johnny Deep interpreta Dillinger, ele consegue convencer como um bandido gentil e justo, para equlibrar este elenco e encher os olhos de lágrimas os mais sensíveis, a atriz francesa Marion Cottilard ( Piaf) interpreta Billie, a amada de Dillinger. A direção de Michael Mann é a mesma de sempre, realismo puro.
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