quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Quarto do Pânico


Nem tudo em O Quarto do Pânico é ruim. Sem muito esforço é possível encontrar os pontos altos que fizeram o filme arrecadar 100 milhões de dólares nas bilheterias americanas. As atuações de Jodie Foster, como mãe preocupada e recém divorciada, e Forest Whitaker, como um ladrão do bem, são dignas. Além disso, há a pequena Kristen Steward, antes de ser mordida pelos vampiros metrossexuais.

O clima claustrofóbico em que David Fincher coloca o espectador é louvável. A ambientação escura característica do diretor e os efeitos especiais sutis e bem comportados são um trunfo do filme.

É nesse contexto que mãe e filha se mudam para uma casa enorme, na qual existe um quarto do pânico. O que elas não poderiam saber é que logo na primeira noite em que se mudam, já têm que fazer uso do aposento. Muita tensão, muito suspense e muita dramaticidade. Só.

O filme não é tão interessante quanto os outros filmes do diretor. O roteiro escrito por David Koepp, de Homem-Aranha, não é grande coisa e faz com que a obra seja a mais dispensável de David Fincher.

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