O balé muitas vezes contou histórias trágicas com piruetas e coreografias perfeitas. Agora é a vez do diretor Darren Aronofsky mostrar a busca de uma bailarina para o papel principal em um grande espetáculo. As expectativas criadas por ela e por todos a sua volta vão levá-la ao limite, sua única opção será ser perfeita, nem que para isso ela tenha que abdicar de sua sanidade.
A jovem bailarina Nina (Natalie Portman) busca sempre a perfeição em seus movimentos, diariamente ela e sua mãe vivem em torno da expectativa de Nina se tornar uma grande estrela do balé. A chance aparece quando a companhia que ela atua decide encenar o Cisne Negro, a diferença desta adaptação é que a bailarina escolhida deve interpretar tanto o cisne branco com sua pureza angelical, quanto o cisne negro com sua sensualidade infernal.
Thomas Leroy (Vincent Cassel), diretor da companhia, acredita que Nina seria perfeita para interpretar o cisne branco, mas não o cisne negro. Após uma pequena tentativa de ousadia sensual, Nina consegue o papel e seu caminho para à perfeição dá passos largos. Com a chegada da estréia e a cada momento de pressão vivido por Nina, seu corpo e comportamento começam a se tornar cada vez mais um cisne negro. A perfeição de Nina com o seu personagem será tão explícita que o seu destino fatalmente será o mesmo do cisne branco.
Cisne Negro é isto, uma grande atriz que se transformou em sua personagem, estou falando agora de Natalie Portman e não de Nina...minha favorita ao Oscar 2011 de melhor atriz.
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