De: Tia Alice
Jack Burton me pediu um favorzinho: assistir ao filme O discurso do rei para postar no blog. E cá estou eu, compartilhando com vocês minha humilde opinião. Nessas semanas pré-Oscar, cinéfilos ficam doentes para assistir a todos os concorrentes e torcer para os afortunados no tapete vermelho. E O discurso do rei concorre em nada menos do que 12 categorias.
A história é veridicamente inusitada: um monarca inglês gago (Colin Firth), que passa vexame toda vez que precisa fazer um discurso. O filme retrata as idas e vindas a médicos e terapeutas até que Lionel Logue, vivido por Geoffrey Rush, acena com esperança em uma terapia nada convencional. Mais do que demonstrar as técnicas, o enredo costura a amizade entre os dois homens, construída inicialmente com uma certa desconfiança. O clímax é o discurso à nação do rei, em virtude da eminente declaração de guerra à Alemanha nazista. Ver Helena Bonham Carter em roupas normais, como uma solícita primeira-dama, chega a ser divertido. Impossível não lembrar dela como a Rainha de Alice no País das Maravilhas (e como a partner de Tim Burton). É um filme para saborear na telona ou no DVD daqui há algum tempo. Para quem gosta de histórias mais sensíveis, singelas ou quer dar um tempo das cobras de Bravura Indômita e das penas ferinas de O Cisne Negro. Tia Alice gostou.
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