Nestes últimos dias eu fui indagado, por pessoas mesquinhas, sobre os
objetivos do meu blog. Ora, pois bem, eu gosto de escrever sobre os filmes que
eu assisto no cinema e quando estou com tempo eu escrevo de algum mais antigo,
tudo obviamente sem pretensão nenhuma. Outro ponto importante, não é por causa
do nome e do layout que serão só filmes de terror. Pronto, recado dado,
tchuchucas.
Santos e Pecadores tinha tudo para não estar neste blog. Nunca tinha
ouvido falar dele e nem dos atores principais, só conhecia os atores
coadjuvantes que estão em plena decadência, ou seja, todas as pistas levavam a
crer que o filme seria uma bomba. Levavam, porque ao constatar que o filme possuía
cenas bem feitas, roteiro bem encaixado e violência na medida, eu mudei de
opinião e resolvi escrever e falar bem dele neste meu humilde espaço.
O filme começa mostrando uma batida policial comandada pelo policial
Sean Riley (Johnny Strong) que dá incrivelmente errada e acaba matando o seu
parceiro. Paralelamente, um grupo de extermínio mata alguns jovens e queimam um
falsificador de identidades. O detetive encarregado de resolver o caso, Will
Ganz (Kevin Phillips), pede ajuda para o Capitão Trahan (Tom Berenger) para que
ele envie um policial que conhece as ruas para ajudar no caso, Sean acaba sendo
o escolhido.
A partir daí é porrada e tiroteio o filme inteiro. Enquanto Will é mais
contido e pensa em sua família, Sean banca o destemido policial que não tem
medo da morte, principalmente porque descobrimos que, além de seu parceiro, o
seu filho pequeno morreu de câncer e sua mulher o abandonou.
Para dar mais uma volta na história, um amigo de infância de Sean parece
ser uma chave importante na trama, o que torna a “treta” pessoal. Interessante,
não? Recomendo para quem gosta do gênero.