O primeiro filme da série Homens de Preto nos apresentou, de uma forma
escrachada, o papel do nosso lindo planeta azul na questão extraterreste.
Guerras siderais, alienígenas estranhos, celebridades aliens, tudo vinha no
pacote. O segundo filme quis inovar a fórmula de sucesso e acabou virando uma
decepção embalada num roteiro fraquíssimo. Esta terceira continuação coloca à
série de volta aos eixos e ainda aproveita para responder algumas questões
importantes da série.
O filme começa quando o alienígena Bóris, o animal, é solto de sua
prisão lunar e planeja voltar no tempo para matar o seu captor, o agente K (Tommy
Lee Jones), e salvar a sua raça da exterminação total, um plano a lá
Exterminador do Futuro.
A estrategema até que estava dando certo, porém o agente J (Will Smith) percebe
que alguém alterou o passado e depois de ligar os pontos ele também viaja no
tempo até os anos 60 para encontrar o jovem K (Josh Brolin) e impedir o nefasto
plano de Bóris.
No passado as piadas ficam por conta das referências do futuro e da cultura
da época, além, é claro, do incrível bom humor do jovem K. A renovada dupla
cria uma nova visão da parceria e aproveita para desvendar alguns mistérios da
história de cada um deles.
Eu poderia dizer que este filme encerra bem a trajetória dos Homens de
Preto no cinema, mas, com Hollywood e sua vontade de realizar remakes e sequências
é um disparo no vácuo do espaço tentar prever um fim para uma série tão
lucrativa.
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