Com essa nova onda de criar continuações, que são na verdade
prelúdios, eu fico confuso se escrevo aqui respeitando a ordem cronológica da
história ou de importância. Desta vez vou seguir a linha do tempo dos fatos,
mesmo porque, esse filme não deixa nada a dever do clássico homônimo de 1982 do
diretor John Carpenter (um dos meus prediletos).
O filme começa com uma equipe norueguesa descobrindo uma
nave e seu piloto alienígena congelados no gelo da Antártica. Imediatamente
após a descoberta, o experiente doutor Sander Halvorson é chamado para ajudar
na escavação. Ele convoca seu assistente, Adam, e Kate Llooyd (Mary Elisabeth
Winstead), uma especialista em paleontologia, para também colaborarem na busca
por respostas.
Assim que chegam ao continente branco, Dr Halvorson e sua
equipe desenterram o alienígena e levam-no para a base norueguesa. Convictos
que a descoberta mudará a história da ciência, Halvorson e Edvard (chefe da
delegação norueguesa) resolvem cortar as comunicações enquanto realizam pequenos
experimentos com a criatura.
Porém, congelado não significa morto. O alienígena consegue
reviver e mata um cachorro e um cientista antes de ser queimado até a morte.
Enquanto realiza a autópsia na carcaça do monstro, Kate cria a suspeita que o
alien estava tentando duplicar uma pessoa e confirma com os seus próprios olhos
quando uma mulher do acampamento tenta mata-la. Após essa revelação o terror
virará psicológico também, todos desconfiarão de todos e a única certeza é que
a criatura ainda está viva.
Esse filme não chegou aos cinemas brasileiros, uma pena, uma história muito bem elaborada. Os roteiristas tiveram o cuidado de pensar nos detalhes mostrados no filme de 1982, desde um simples machado na parede a história dos sobreviventes originais. O diretor holandês Matthisjs Van Heijningen ganhou muitos pontos comigo seguindo a mitologia criada por John Carpenter. Eu nem suspeitava que aquele acampamento descoberto por MacReady (Kurt Russel) tinha passado por tanta coisa.
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