Nos anos 70 e 80 era fácil criar monstros. Bastava uma dose de lixo radioativo para lagartos, baratas ou formigas se tornarem criaturas mortais e assustadoras, pelo menos na ideia e não na concepção. A precariedade dos efeitos visuais também foi marca registrada do período, o que obrigava os diretores a serem criativos com seus truques de câmera ou apelarem a mulheres peladas.
O Império das Formigas começa com alguma empresa, sem
responsabilidade ambiental, jogando lixo tóxico em pleno mar aberto. Esses entulhos
vão parar numa praia onde são descobertos por formigas(?)... Neste mesmo local,
Marylin Fryser(Joan Collins), uma empresária do ramo imobiliário, está montando
um condomínio e levando potenciais compradores para visitar as futuras casas.
Não demora muito para que as formigas gigantes comecem a
atacar alguns visitantes e, com isso, instalarem o pânico e o horror entre os
demais. Liderados pelo experiente piloto de barco Dan Stokely os sobreviventes
tentarão fugir passando por um rio lotado de formigas e numa estranha cidade
que possuí uma grande e misteriosa refinaria de açúcar.
O filme tenta se levar a sério até a primeira formiga
gigante surgir. Os diálogos do enredo também começam a piorar com cada monstro
que aparece. Em determinada cena, é possível ver um dos atores começando a rir
e levando a mão na boca para esconder o riso. Acho que os roteiristas desses
filmes não conseguiam imaginar diálogos melhores nestas situações absurdas que
eles colocavam os seus personagens. Pensando bem, esses tipos de falhas fazem
parte do escopo do incrível mundo dos filmes “trash”.
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