quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O Império das Formigas


Nos anos 70 e 80 era fácil criar monstros. Bastava uma dose de lixo radioativo para lagartos, baratas ou formigas se tornarem criaturas mortais e assustadoras, pelo menos na ideia e não na concepção. A precariedade dos efeitos visuais também foi marca registrada do período, o que obrigava os diretores a serem criativos com seus truques de câmera ou apelarem a mulheres peladas.

O Império das Formigas começa com alguma empresa, sem responsabilidade ambiental, jogando lixo tóxico em pleno mar aberto. Esses entulhos vão parar numa praia onde são descobertos por formigas(?)... Neste mesmo local, Marylin Fryser(Joan Collins), uma empresária do ramo imobiliário, está montando um condomínio e levando potenciais compradores para visitar as futuras casas.


Não demora muito para que as formigas gigantes comecem a atacar alguns visitantes e, com isso, instalarem o pânico e o horror entre os demais. Liderados pelo experiente piloto de barco Dan Stokely os sobreviventes tentarão fugir passando por um rio lotado de formigas e numa estranha cidade que possuí uma grande e misteriosa refinaria de açúcar.


O filme tenta se levar a sério até a primeira formiga gigante surgir. Os diálogos do enredo também começam a piorar com cada monstro que aparece. Em determinada cena, é possível ver um dos atores começando a rir e levando a mão na boca para esconder o riso. Acho que os roteiristas desses filmes não conseguiam imaginar diálogos melhores nestas situações absurdas que eles colocavam os seus personagens. Pensando bem, esses tipos de falhas fazem parte do escopo do incrível mundo dos filmes “trash”.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário