terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Marcados Para Morrer



Engana-se quem acredita que o estilo de filmagem “câmeras encontradas” se restringe aos filmes de terror e suspense. O diretor de Marcados Para Morrer, David Ayer, mais conhecido pelo seu trabalho como roteirista em Dia de Treinamento (2001), também utilizou – em grande parte do filme - esta maneira estética para contar uma história de policial, mundo em que ele parece se sentir bem confortável.


Brian Taylor (Jake Gyllenhaal) e Mike Zavala (Michael Peña) são uma dupla de policias de South Central, bairro extremamente violento de Los Angeles. A vida de ambos são extremamente opostas. Sem estudos, Mike é um latino pai de família que viu na carreira policial sua única forma de sobreviver honestamente. Brian, por sua vez, é um ex-militar solteirão que conhece a inteligente e graciosa Janet (Anna Kendrick).

Depois de Brian explicar que filmará a rotina dos dois para um trabalho de faculdade, somos imersos numa realidade onde medos, desejos se misturaram com amor, dever e camaradagem. Os dois enfrentam de peito aberto os problemas diários de um policial e acabam se saindo muito bem.


Com a vida profissional e pessoal  evoluindo, começa a vir o medo da perda familiar ou da morte do parceiro. Mesmo com tantos temores, os dois acabam investigando por conta própria um terrível cartel mexicano e cada sucesso na investigação deixa a vingança dos bandidos mais perigosa e mortal.


Eu li uma vez que o filme Tropa de Elite deixou as pessoas impressionadas com a seriedade do trabalho e com tanta vontade de combater o crime que fizeram o número de inscritos ao BOPE aumentarem muito. Acho que após as exibições de Marcados Para Morrer também deve ter acontecido fenômeno parecido nos EUA. No final das contas este é um filme que mostra a luta do bem contra o mal, na forma de pessoas normais. Uma batalha onde infelizmente nunca terá um fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário