Por incrível que pareça, estamos mais preparados psicologicamente para o apocalipse zumbi do que para uma invasão militar. Se acontecesse uma epidemia de mortos-vivos, saberíamos como mata-los, como evitar virar um e escaparíamos indo morar em alguma ilha deserta. Agora, que diabos fazer se a sua cidade for invadida por um exército formado por norte-coreanos e russos? Com certeza a resposta não está neste filme.
Este Amanhecer Violento é na verdade um remake (sim, mais um). No
original de 1984, os inimigos são da União Soviética, Cuba e Nicarágua. Só que
os tempos eram outros, tecnologicamente e historicamente. Os filmes em si não
tinham efeitos muitos elaborados e os próprios exércitos da época não dependiam
tanto de equipamentos modernos. Na parte histórica uma invasão neste estilo
também fazia mais sentido do que nos tempos atuais.
Numa certa manhã os dois acordam com pequenos terremotos. Quando saem
para verificar o que está acontecendo, são surpreendidos com explosões, aviões
caindo e milhares de paraquedistas. O pai dos irmãos manda eles fugirem e se
esconderem numa cabana nas montanhas. Na fuga, outros aproveitam a carona e se
refugiam com os dois Eckert.
Matt, com seu jeito mandão e militar treina os refugiados para lutarem
contra os invasores. Treina tão bem que qualquer um deles consegue atirar e executar
táticas de guerrilha melhor do que soldados que ficam anos treinando... Talvez
seja por isso que eles são os Wolverines dos tempos atuais.
Mesmo com alguns absurdos, como visto acima, o filme até que não é tão
ruim. O difícil mesmo é tentar entender porque ele é tão rápido e aonde foi
parar o final. Parece que alguém chegou gritando “Invasão, fujam” e o diretor
finalizou o filme para sair correndo. Coisas que só acontecem nos remakes
hollywoodianos.
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