Faço questão de escrever este texto após uma saída de balada com meus amigos.
A série Se Beber, Não Case! sempre mostrou, de uma forma exagerada, as
tremendas confusões que um bando de amigos loucos conseguem causar numa noite,
especialmente quando bebem e usam outras coisitas a mais. Tanto no filme, como
na vida real, o mais engraçado é tentar resolver os problemas da noite anterior
e imaginar de onde saiu a coragem para tais atos.
Seguindo esta linha, o primeiro filme foi um tremendo sucesso e abriu
espaço para uma continuação. O problema é que na segunda parte a sensação de
déjà vu foi iminente. Acrescentaram alguns personagens, mudaram o país, só que
mantiveram a ideia original, o que deixou muita gente decepcionada, inclusive
eu.
Em Se Beber, Não Case! Parte III, os idealizadores desistiram de pensar
em uma nova noite de loucuras e colocaram a matilha de lobos para lidar ainda
com os problemas causados em Las Vegas. O que poderia se tornar uma boa escapatória
para a história, acabou tornando o filme mais sério e com a sensação final que
bastava somente o primeiro filme.
A trama começa com tudo. Após uma rebelião na prisão de Bangcoc, Mr.
Chow (Ken Jeong) se inspira no filme “Um Sonho de Liberdade” e consegue escapar
e fugir para o México. Alan, por sua vez, compra uma girafa e brilhantemente
tenta levá-la pessoalmente para a sua casa. No meio do caminho, ele causa um
tremendo acidente o que deixa seu pai muito bravo e transtornado. Enquanto os
dois discutem, o pai de Alan sofre uma parada cardíaca e morre.
Estes acontecimentos fazem com que a família de Alan usem Phil (Bradley
Cooper), Stu (Ed Helms) e Doug (Justin Bartha) para convencê-lo e, também,
levá-lo a uma clínica de reabilitação. A matilha de lobos concorda, só que no
caminho são surpreendidos pelo mafioso Marshall (John Goodman) e pelo Doug negro
( Mike Epps). Os dois sequestram Doug e dão dois dias para o trio encontrar Mr.
Chow e recuperar os 21 milhões que ele roubou, perto dos acontecimentos do
primeiro filme.
Talvez as duas sequências tenham pagado pelo sucesso do primeiro filme.
Talvez eu esteja escrevendo este texto mais pra lá do que para cá. Não sei, só
afirmo que gosto é gosto. Nunca assista ou deixe de assistir um filme por
opinião alheia, siga seus instintos, principalmente se você estiver acompanhado
da sua matilha de lobos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário