Na data estelar de 26 de janeiro de 2013 os estúdios Disney
anunciaram JJ Abrams como o responsável em ressuscitar no cinema a série Guerra
nas Estrelas. Os fãs mais xiliquentos de Star Trek começaram a pirar. Se
sentiram traídos e não acreditaram que duas franquias rivais poderiam ser
conduzidas pela mesma pessoa. Calma, nerds de plantão, após assistir Além da
Escuridão, tenho certeza que as duas histórias estão nas mãos certas.
Um dos grandes trunfos de Abrams é contar com um time muito
bom de roteiristas. Pessoas como Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof
(meu preferido) que entendem perfeitamente as necessidades dos fãs e sabem
amarrar a trama sem deixar pontas soltas.
No primeiro filme, a história estabeleceu uma nova linha
temporal onde a Enterprise atual poderia seguir seus próprios caminhos, sem ser
tão fiel à série e aos filmes antigos. Os personagens então foram
apresentados, ainda jovens, e suas aventuras só aguardam novos filmes para
acontecer e, assim, estabelecer mais ainda a franquia.
Em Além da Escuridão, o Capitão James T. Kirk (Chris Pine)
continua aprendendo a ser um líder através de seus instintos e erros. Depois de
quebrar um dos protocolos da Frota Estelar, para salvar a vida de Spock
(Zachary Quinto), ele vê o próprio Vulcano o delatando para o alto comando.
Imediatamente Kirk é rebaixado de posto e o Almirante Pike volta a comandar a
USS Enterprise.
Paralelamente a estes acontecimentos, um depósito secreto da
Frota Estelar vira alvo de terrorismo praticado por John Harrison (Benedict
Cumberbatch), um ex-agente da Frota. Quando a alta cúpula resolve se reunir
para decidir como revidar, Harrison ataca novamente e mata importantes
comandantes, inclusive Pike. O alto Almirante, Alexander Marcus, resolve então
designar a Enterprise, mais uma vez comandada por Kirk, para buscar vingança
contra Harrison.
Spock, Uhura (Zoe Saldana), Leonard McCoy (Karl Urban), Scott (Simon Pegg), Sulu (John Cho) e Chekov (Anton Yelchin) também partirão junto com Kirk até o território Klingon para capturar vivo ou morto o traidor. O problema é que eles acabam enfrentando não só John Harrison como os segredos que se revelam. A ação que acontece no filme é interrupta, são tantas explosões e reviravoltas na trama que o melhor é assistir e deixar para respirar só quando os letreiros subirem. Este filme é mais um ponto positivo na carreira de JJ Abrams e sua equipe. Eles conseguem mais uma vez dar um caminho para a série e, neste processo, conseguem trazer novos trekkies para a causa.
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